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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Curso de Memorização

Vai fazer um concurso ou se submeter a uma prova como o vestibular, e deve ler e guardar muita informação em pouco tempo?
  • Está se sentindo transbordando de tanta informação?
  • Tem a sensação de que seu cérebro não guarda mais nada?
  • Fica com vergonha de esquecer coisas básicas como nome e telefone das pessoas, coisas que acabou de ler e não consegue reproduzir?
  • O Curso de Memorização e Leitura Dinâmica foi feito exatamente para lhe proporcionar técnicas simples que ajudam a memorizar dados importantes para sua vida e sua carreira e a aumentar a velocidade de leitura e memorização do conteúdo.

    O Curso é dividido em dois Módulos complementares:
    • No Módulo 1 de Memorização você vai aprender como memorizar números, datas, nomes, textos, discursos, com facilidade, a partir de algumas técnicas simples.
    • No Módulo 2, você vai aprender as técnicas de leitura dinâmica: como ler, compreender e memorizar um texto, rapidamente, sem perder tempo, como convém ao ritmo da vida moderna.
    O Curso é totalmente on-line, com apoio de professores e exercícios práticos.

    Matrículas:

    Curso de Almoxarifado

    O Almoxarifado é de vital importância dentro de uma organização e vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, acompanhando o ritmo das fábricas e companhias.
    Ligado diretamente à área administrativa de um negócio, o Almoxarife é o profissional responsável por tarefas como a classificação e disposição dos itens no estoque, seu recebimento dentro de um armazém, a codificação e identificação de tais produtos etc.
    No Curso de Almoxarifado, você aprenderá técnicas para manter o ambiente de Almoxarifado seguro e organizado, além de conhecer procedimentos fundamentais para ter sucesso nesta profissão.
    Tudo isso será mostrado de forma dinâmica e de fácil compreensão, através de vídeo-aulas e tutores virtuais que garantem a interatividade durante o curso. Você também terá acesso às apostilas do curso, disponíveis para baixar no próprio site. Ao final, receberá o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

    Matrículas:

    Cuso de Logística

    Logística é a área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

    A logística possui especial importância no setor industrial e de transporte. A eficiência em produzir, estocar corretamente e transportar um produto da melhor forma pode ser a diferença entre o sucesso e a falência de uma empresa.

    O setor de logística é um dos que mais cresce no Brasil, evoluindo aproximadamente 18% ao ano e gerando uma grande procura por profissionais qualificados.

    Conheça quais são as estruturas de transporte e armazenamento utilizadas, aprenda maneiras eficientes de planejar e organizar a fabricação e o estoque de produtos.

    Ao final deste curso online, você estará apto para:
    • Otimizar o fluxo de materiais e informações na empresa;
    • Ganhar com a redução de custos logísticos;
    • Criar planejamentos logísticos de curto e longo prazo.
    Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas. O curso conta também com apostilas que podem ser impressas e o apoio de um professor para tirar quaisquer dúvidas. Ao final, você recebe o certificado de conclusão em casa, sem custo adicional.

    Matrículas:

    Curso de Coordenação Pedagógica

    A Coordenação Pedagógica é uma assessoria permanente e continuada ao trabalho dos professores. Ela tem como objetivo melhorar e aperfeiçoar o ensino na escola, pensando, principalmente, no desenvolvimento do aluno e na adequação dele com o ambiente.
    O Curso de Coordenação Pedagógica é direcionado para professores que tenham interesses em trabalhar nessa função, e também para profissionais que já atuam na área. Realizando esse curso você conhecerá a fundo o papel deste que é um dos protagonistas na formação da identidade educacional das escolas: O Coordenador Pedagógico.
    O curso tem uma carga horária total de 60 horas, totalmente flexíveis, e é você quem determina o horário e o local para estudar. Além de apostilas ilustradas, você ainda conta com o apoio das vídeo-aulas e de um professor para tirar suas dúvidas. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

    Matrículas:

    Vestido juvenil com babados


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    Vestido infantil

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    Vestido Ana Hickman

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    Pulseiras coloridas


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    Relógio feminino


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    5 argumentos para você empreender hoje

    Você desde sempre sentiu que deveria ser livre, sempre teve muitas ideias e uma vontade enorme no peito de fazer a diferença no mundo criando coisas que muitos acreditavam ser impossível. Cá entre nós, você é o único que realmente acredita nas coisas que você diz e se sente alegre em observar a desconfiança dos outros naquilo que você faz. Você é um empreendedor. Porém, de nada adianta ser empreendedor se você não pratica a sua atividade. É como ter raquetes de tênis paradas em casa e não sair para jogar ou ter tênis de corrida novos pendurados no armário e não sair para correr. É preciso fazer a transição entre o desejo de ser e o tornar-se o ser. Por isso, hoje, vou te dar um empurrãozinho…

    1. Você pode estar tornando o mundo um lugar mais pobre por estar parado

    Outras famílias poderiam estar sendo alimentadas e a taxa de desemprego poderia ser menor se não fosse você ficar acoado no canto reclamando do governo, das instituições bancárias, da educação e das novidades tecnológicas. Uma pessoa cheia de ideias, mas parada não serve de nada para a humanidade. Você pode estar sendo a causa de muitos problemas humanos por não ter se colocado em atividade. Não pense muito em você quando for empreender, pense nos outros, porque aí, quem sabe, você se mexe e faz alguma coisa de útil. Parado aí é que não dá.

    2. O mundo não avança intelectualmente e tecnologicamente porque você não está fazendo a sua parte

    Foram os malucos e loucos empreendedores que fizeram o mundo avançar. Um louco achou que uma máquina seria mais rápida que um cavalo e foi lá e fez. Outro acreditou que poderia fazer uma máquina voar e foi lá e fez. Mais um acreditou que os computadores se tornariam um objeto de uso pessoal e foi lá e fez. Se as suas ideias não saírem da sua cabeça elas não irão balançar o mundo. Um simples blog como esse que tenho provoca burburinho e indagações, logo, porque você não coloca a sua ideia para fora e se torna útil para a evolução do mundo? Vamos perder o medo né?

    3. Não treinando a atividade que mora no seu coração, você morre sem ter feito aquilo que deveria ter sido feito

    Você tem a opção de não fazer aquilo que deveria estar fazendo segundo o seu coração. Você pode ficar ao lado da pessoa que não gosta, trabalhar naquilo que detesta e morar em um lugar que não te agrada. Isto é a sua opção. Entretanto, colocar esta opção em prática não te levará a nenhum lugar a não ser ao hospital para tratar as suas doenças, fruto de anos de esquiva daquilo que você sentia que deveria ter feito, mas que não fez. Se você vai em direção ao que você quer, utilizando todo o conhecimento sobre si mesmo na sua caminhada, você pode até apanhar bastante da vida, mas continuará forte para persistir em direção aquilo que tem fé. Estamos vivos para treinar a nossa moral e a nossa ética no convívio com os demais e se não colocamos em prática o serviço que mora dentro do nosso coração, procrastinamos como seres humanos e não nos desenvolvemos, morrendo de tristeza no final.

    4. Você não se torna bom o bastante para conquistar o respeito daqueles que te cercam

    Só fazendo aquilo que queremos fazer é que nos trabalhamos e é por causa desse trabalho interno que ganhamos o respeito das outras pessoas. Dinheiro e posição social é ilusório, mas a sabedoria sobre si mesmo é um bem que ninguém nunca te tira. Quando progredimos sonhando e acreditando, mantendo a fé em nós mesmos, as outras que pessoas que no início nos achavam um pouco loucos, vão começando a confiar na nossa tenacidade e pouco a pouco nos respeitar pela pessoa que estamos construindo. Não é possível construir nada sem um bom alicerce e no nosso caso, este bom alicerce está no nosso talento de empreendedor.

    5. Você não conseguirá ser um exemplo de busca da felicidade para os seus filhos

    Se o restante dos argumentos não te convenceu, espero que este te convença, principalmente se você já tiver filhos. Eu cometi erros demais na minha vida, mas todos eles tinham um foco: a minha felicidade. Apesar destes erros terem sido cometidos não me arrependo de nenhum deles porque vou poder dizer para os meus filhos que eu estava tentando a todo o momento encontrar a minha felicidade. Criei inúmeros negócios que não deram certo e que colocaram em risco a saúde financeira minha e deles, mas se eu tivesse ficado parado, estático, aguardando a vida vir na minha direção, como poderia dizer para um dos meus filhos fazer somente aquilo que lhes faz feliz? Não suportaria a sensação de ter que falar para o meu filho que estudo vem antes de caráter e que é melhor a segurança de um emprego do que as aventuras de ser um empresário. Se o destino de alguém é servir como empregado que sirva como empregado, mas se o destino é servir como empresário, então que faça isso. Não foi legal para mim ter investido alguns anos da minha vida tentando ser aquilo que eu não era e não acho que isso também será legal para qualquer dos meus filhos. Portanto, para apontar o caminho para eles, preciso antes entrar neste caminho.

    Conclusão

    Espero sinceramente que algum desses cinco argumentos tenham servido para você tirar as suas ideias do papel e empreender. Não se sinta mal se você não tiver tempo, pois muitos empreendedores hoje estão abrindo seus negócios em menos de 24 horas. Se você quiser fazer algo, você vai descobrir uma maneira de fazer. Foi assim comigo e certamente será com você. Apenas mantenha a confiança e a fé em você mesmo que tudo ocorrerá da maneira como deve ocorrer, inclusive seus erros que são apenas maneiras diferentes de se olhar os acertos. Mete bronca e siga em frente.

    Fonte: Insistimento

    Os três fundamentos básicos do empreendedorismo insistidor

    Eu ia escrever um post falando sobre o assunto, mas a velocidade com a qual as informações passavam na minha cabeça a respeito deste tema me incitaram a criar um vídeo para o Minuto Empreendedor falando sobre os fundamentos básicos do empreendedorismo insistidor. Aquele empreendedorismo que tanto falo e divulgo por aqui onde o empreendedor individualmente melhora a si próprio para desenvolver os seus negócios e servir cada vez mais pessoas.
    Praticando jiu-jitsu descobri estes três fundamentos principais de uma luta que fazem muito sentido para a vida fora do tatame. Base, postura e controle são coisas fundamentais para a prática do empreendedorismo, mas que infelizmente deixamos de lado. Afinal, nossa sociedade doente expõe justamente esse desequilíbrio entre esses três fatores: base, postura e controle. Cada vez mais temos menos base emocional, financeira e familiar, nossos valores de caráter estão completamente perdidos e evitamos assumir o controle e a responsabilidade pelas circunstâncias da nossa vida nos colocando sempre na posição de vítimas. Assista o vídeo e curta a mensagem de hoje.


    Fonte: Insistimento

    Você está treinando para o seu sucesso?

    jogador brasileito de basquete Oscar Schmidt que recentemente entrou para o Hall da Fama da NBA ficou famoso por seus arremessos certeiros da linha de três pontos. Diziam que ele tinha a “mão santa”, mas em uma recente entrevista para Rafinha Bastos no seu programa oito minutos, Oscar disse que na realidade sua mão era bem treinada, pois ele treinava todo dia e só saía de seus treinos depois de ter realizado 20 arremessos de três pontos em sequência.

    Que hábitos você precisa mudar hoje para ser quem você deseja?

    Sempre digo a alunos do meu curso ou clientes de coaching que o primeiro passo para começarmos a caminhar em direção aos nossos objetivos e sonhos é construir uma visão clara de quem nós desejamos ser. Só quando visualizamos onde, o que e com quem estaremos é que podemos começar a caminhar.
    “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve” Alice no País das Maravilhas
    Quando temos uma visão clara, mas muito clara mesmo do lugar para onde estamos nos dirigindo é que conseguimos dar o segundo passo, o passo da identificação dos hábitos que temos hoje e que precisamos modificar para construir aquela pessoa que desejamos ser. Afinal, se desejamos ser alguém que não somos é que queremos eliminar ou adquirir hábitos que nos impedem de ser aquele que almejamos ser.

    É a disciplina, o treino e o hábito que nos fazem bons competidores

    Não precisamos ganhar sempre. Precisamos nos divertir. O que faz um campeão diferente de um competidor mediano é que o campeão tem disciplina, treina sempre e cultiva hábitos aliados com o seu desejo de ser campeão. Já o lutador mediano faz alguma coisa quando tem vontade, treina quando dá e age com base nos seus desejos cultivando hábitos ruins que o impedem de alcançar o topo do pódio. É só pegar a biografia dos grandes campeões e dos grandes homens e mulheres da humanidade que veremos um ingrediente fundamental na construção de suas histórias. Todos, sem exceção, eram disciplinados na construção de hábitos que os fizeram ser quem se tornaram.
    Ninguém atinge o sucesso da noite para o dia, mas você só consegue atingir o sucesso se toda noite e todo o dia você mantiver a sua disciplina em fortalecer os hábitos que o levem até lá.
    Praticando jiu-jitsu brasileiro tenho a vantagem de ser mais disciplinado que os outros alunos que treinam comigo, pois vou todos os dias para a aula, sem exceção, enquanto eles não mantém seu ritmo de treino e vão esporadicamente. Avanço a passos largos neste esporte não porque sou melhor, mas porque tenho mais ritmo que os outros. Além disso cultivo o hábito de acordar todo dia antes do sol nascer e me deitar pouco depois que ele se põe, não bebo álcool ou refrigerante e também não fumo. Leio e vejo coisas interessantes na internet que me façam crescer e sempre me mantenho atento olhando quem eu sou e não quem o outro é. Hábitos simples que pouco a pouco vão construindo um caráter forte e firme.
    Desde pequenos somos habituados a fazer coisas que alimentam a sociedade. Somos forjados como consumidores desde a infância e nos habituamos a isso. Passamos a vida nos entretendo e correndo o risco de chegar ao final dos nossos dias como doentes entretidos e distraídos do nosso próprio propósito. Libertar-se do consumo para se tornar um fornecedor é um grande passo que só é conquistado após muito treino dos hábitos corretos. Por esse motivo, compartilho com você um novo vídeo onde falo do impacto dos bons hábitos na minha vida como empreendedor.

    Fonte: Insistimento

    Como transformar uma empolgação momentânea em um hábito

    O artigo de hoje foi escrito por Leo Babauta e publicado originalmente no blog Zen Habits
    De vez em quando eu me torno o que os japoneses chamam de “monge de 3 dias“.
    Isso é uma síndrome muito comum. Você fica obcecado por algo por um período curto e se joga de cabeça naquilo. Depois de alguns dias (ou algumas semanas), você pára com aquilo.
    Quantas vezes você fez isso? Seja honesto. Todos nós fazemos isso, com exercício físico, na leitura, aprendendo algo novo (como um idioma) e com um novo hobby.
    O monge de 3 dias alcança muito pouco, já que um esforço curto e intenso não é suficiente para causar alguma diferença. Como você pode ficar em forma se exercitando só por uma semana? Como você pode aprender um novo idioma, escrever um livro… se você só se empenha nisso poucos dias?
    O segredo é deixar de ser o monge de 3 dias e passar a ser o devoto de minutos diários. Não literalmente um devoto e não literalmente 20 minutos. Você pode usar qualquer quantidade de tempo que funcionar pra você.
    Porém, saia do lugar!
    Se você sair do lugar todo dia ao invés apenas alguns dias, você criará uma mudança significativa na sua vida, na vida dos outros e no mundo.
    Vamos ver como você pode fazer para sair mais do lugar.
    Como ganhar um novo hábito
    Mudar o mundo é uma maratona, não uma corrida de 100 m
    Não existe uma fórmula para isso, exceto fazer o que for necessário para sair do lugar. Você pode fazer muito pouquinho, você pode cometer erros e você pode fracassar. Porém, saia do lugar.
    Seguem algumas coisas que funcionaram pra mim:
    1. Não se force
    Não estamos falando de uma mega disciplina ou de tortura para se forçar a fazer algo que você não goste de fazer. Estamos falando de algo que você quer fazer.
    Ao invés de se forçar, mude a perspectiva para algo que você goste de fazer.
    Uma corrida pode ser vista como algo que causa dor, ou como um tempo bacana que você pode esvaziar sua mente e aproveitar o ambiente. Aprender espanhol pode ser um saco, ou uma forma de aproveitar boa música, aprender sobre outra cultura, descobrir novos filmes, etc.
    Acredite em mim: você não irá muito longe se forçando a fazer algo todo dia.
    2. Aumente aos poucos
    Se jogar de cabeça em algo pode funcionar um pouco, mas torna difícil de se manter todo dia.
    Comece pequeno e todo dia, simplesmente saia do lugar. Aos poucos, aumente o que você faz, dessa forma cada passo pela frente parece mais fácil e divertido.
    3. Progresso gera progresso
    Uma vez que você começar, use a inércia para seguir em frente. De novo, é uma questão de perspectiva.
    Cada dia, sair do lugar pode parecer como uma escalada com um peso nas costas ou como descer uma ladeira. Quando eu desco uma ladeira, é quase como se eu estivesse caindo sem esforço, exceto que meus pés me impedem de cair.
    4. Lembre-se do que você quer
    Provavelmente você está fazendo essa atividade porque quer. Quando você pára de fazer algo é porque esqueceu sua motivação. Começamos a ficar com medo e decidimos não pensar nisso.
    Por outro lado, lembre-se do porquê você começou aquilo. Isso significa ler alguns artigos motivantes, ver vídeos bacanas, olhar fotos ou montar uma visão na sua mente. Ou então, salve esse artigo e o leia todo dia que estiver difícil manter seu hábito.
    5. Ouça música
    Quando eu não estou a fim de malhar, ouço uma música. Ontem era “Lose It” de Eminem. Isso na hora me deixou pilhado e na hora já fui pra malhação.
    Talvez tenha sido um caso específico, mas com certeza isso me ajudou a sair do lugar.
    6. Pare com as dúvidas
    Todo mundo tem dúvidas, mas ou as superamos ou as deixamos nos impedir de sair do lugar.
    Você duvida que consiga manter um hábito por muito tempo? Esqueça a dúvida e simplesmente faça algo.
    Garanta que você vai fazer a atividade pelo menos mais uma vez. Quando você ver que consegue, anote isso em algum lugar e garanta que você vai fazer isso de novo. Nem se deixe imaginar que você não consegue.
    Conclusão
    Você pode ter sido um monge de 3 dias no passado, isso ficou pra trás. Hoje, você está renascendo e de hoje em diante, tudo que você vai fazer é sair do lugar. Concorda?

    Fonte: Saia do lugar

    O segredo de produtividade de Jerry Seinfeld

    Este texto foi escrito originalmente por Brad Isaac, no blog Achieve-IT!
    Anos atrás quando Seinfeld era uma nova série, Jerry Seinfeld ainda rodava o país fazendo shows. Na época, eu estava pulando de clube em clube fazendo noites de Stand-up e tentando pegar o jeitão da coisa. Uma noite eu estava no clube onde o Seinfeld estava trabalhando e antes de ele entrar no palco, eu vi a minha chance. Eu tinha que perguntar a Seinfeld se ele tinha algumas dicas para um jovem humorista. O que ele me disse foi algo que iria me beneficiar por toda a vida…
    Em pensar que esse cara doido pode ajudar a melhorar sua produtividade, hein?
    Ele disse que o caminho para ser um comediante melhor era criar piadas melhores e a maneira para criar melhores piadas, era escrever todo dia. Mas seu conselho era melhor que isso. Ele tinha uma técnica muito bacana que ele usava nele mesmo e que você pode usar para se automotivar – mesmo que você não esteja no clima.
    Ele mostrou um sistema de calendário sensacional que ele usa para se forçar a escrever. E ele funciona assim:
    Seinfeld me disse para pegar um grande calendário de parede, que tem o ano inteiro em uma página e pendurá-lo em uma parede bem evidente. O próximo passo era pegar uma grande caneta piloto vermelha.
    Para cada dia que fizer a minha tarefa de escrever, eu colocaria um grande X em cima do dia. “Depois de alguns dias, você vai ter uma corrente. Continue assim e a corrente vai crescer a cada dia. Você vai gostar de ver essa corrente, principalmente quando você conseguir continuá-la por algumas semanas. Seu único trabalho agora vai ser não quebrar a corrente.”
    “Não quebre a corrente,” ele disse outra vez para enfatizar.
    Durante os anos, eu usei essa técnica em muitas áreas diferentes. Eu usei para fazer exercício, para aprender a programar, aprender a administrar redes, construir sites bem sucedidos e negócios bem sucedidos.
    Funciona, porque não são os trancos que damos que nos levam onde queremos ir, mas sim a ação consistente no dia-a-dia, que constrói resultados extraordinários. Você já deve ter ouvido “de grão em grão a galinha a galinha enche o papo.” Funciona se você conseguir um grão por dia.
    Ações diárias constroem hábitos, que te dão prática e em pouco tempo te farão um expert. Se você não quebrar a corrente, você começará a ver oportunidades que de outra forma você não iria ver. Pequenas melhoras acumulam-se em maiores resultados rapidamente, porque ações diárias provêm “juros compostos”.
    Pular um dia faz ficar mais fácil pular o próximo.
    Eu sempre disse que eu preferia alguém que fizesse as coisas – mesmo que pouca coisa – todos os dias, do que alguém que faz grandes esforços uma ou duas vezes por semana. Seinfeld acredita que essa ação diária tem mais benefícios do que sentar e tentar criar 1000 piadas em um dia.
    Pense por um momento sobre aquela ação que teria o mais profundo impacto na sua vida se você a fizesse todo dia. Essa é a ação que eu recomendo que você ponha no seu “Calendário Seinfeld”. Comece hoje e ganhe sua seu grande X vermelho.
    Não quebre a corrente!

    Fonte: Saia do lugar

    Gaste tempo com o que realmente importa: seus clientes

    Conversando com muitos dos nossos leitores e usuários, percebemos um padrão interessante nos microempresários: a maioria tem formação técnica, trabalhou na sua área e por isso percebeu que podia abrir sua própria empresa.
    Ou seja, essas pessoas costumam fazer a parte técnica muito bem feita, mas ao abrir a empresa percebem que existem outras coisas para se preocupar: a gestão e as burocracias. E aí é que os microempresários costumam pecar, principalmente porque não estão preparados. Há muita informação no início e eles precisam resolver quase tudo sozinho.
    As vezes lidar com burocracias deixa a gente assim
    E até conseguem resolver as coisas “na marra”, mas o problema é o gasto excessivo de tempo e energia aprendendo a controlar tudo e fazendo trabalhos extremamente operacionais. A maior consequência disso é deixar de focar no mais importante: os clientes.
    Deixar de focar no cliente acaba limitando o crescimento da empresa porque algumas coisas essenciais deixam de ser feitas: atender melhor, melhorar os produtos/serviços da empresa e procurar novos clientes.
    A questão é que a gestão é extremamente importante. Não cuidar da gestão financeira, dos clientes, e até mesmo a pessoal, faz com que a empresa também não cresça e até morra. E se cuidar, é difícil ter foco e fazer a empresa crescer.
    O que fazer então?
    O melhor nessa situação é achar um meio termo: otimizar o tempo e energia gasto com as tarefas do dia a dia para focar nos clientes. Para isso temos algumas dicas:
    Encontre funcionários especializados
    A melhor maneira é ter funcionários bons e especializados que possam te ajudar com essa parte da empresa. Mas sabemos que, principalmente nos primeiros anos, os custos limitam isso um pouco. Por isso é bom ficar atento.
    Tenha bons fornecedores/prestadores de serviços
    Caso não seja possível contratar alguém, uma boa opção é contratar empresas prestadoras de serviço podem te ajudar com um trabalho especializado. Você pode encontrar fornecedores no Empreendemia de uma maneira bem fácil e com maior confiabilidade. Basta acessar a lista de empresas aqui.
    Use ferramentas simples para gestão
    Uma outra maneira é usar ferramentas específicas para te auxiliar a fazer as tarefas do dia a dia e economizar tempo. Então o ideal é procurar aquelas que sejam simples e façam o essencial. De um modo geral, as principais áreas áreas são:
    • Organização pessoal – uma lista de tarefas do que deve ser feito no seu dia a dia, assim você se programa e evita gastar tempo fazendo coisas além do programado.
    • Gestão de clientes: controlar seus clientes, agendar tarefas para cada cliente, agendar envio de propostas, contratos, atendimentos, etc
    • Gestão financeira: controlar fluxo de caixa, agendar pagamentos, emissão de nota fiscal e boletos.
    É possível encontrar ferramentas gratuitas e pagas. Mas de qualquer maneira, sempre vale a pena pesquisar direito e ver duas coisas: o preço e o as funcionalidades essenciais (com isso consegue ver o tempo que consegue economizar).
    Não adianta ter uma ferramenta gratuita mas que não te ajude a otimizar seu tempo, e muito menos uma ferramenta paga super complexa mas que não faça o essencial. O mais importante é encontrar a ferramenta que melhor se encaixa no processo do seu negócio.
    Com isso você já consegue retomar o foco e fazer a empresa voltar a crescer como ela deveria.

    Fonte: Saia do lugar

    Planejamento: As 4 coisas que fazem mais falta quando acabam

    Um dos conceitos mais fundamentais da economia é a lei da oferta e da procura. Em termos gerais, essa lei diz que damos mais valor às coisas que não temos.
    Apesar dela valer para coisas mais filosóficas como: saudades de alguém, a grama mais verde do vizinho ou a falta que faz um aquecedor em Campinas-SP no mês de agosto, existe um conjunto de coisas na sua empresa que provavelmente passam normalmente passam desapercebidas, mas fazem uma falta danada quando não estão mais lá.
    Para te ajudar a não deixar isso atrapalhar seu dia-a-dia, seguem dicas de como um bom planejamento pode te livrar de muita dor de cabeça.
    Surpresas no planejamento
    “Como assim?!? Já acabou?!?”
    1. ClientesPor incrível que pareça, é extremamente comum vermos empresas que estão tão acostumadas a ter clientes “surgindo”, que simplesmente ficam sem fazer novos esforços de marketing.
    Depois que os serviços são entregues ou o mercado passa por um período de vacas magras,  a empresa fica sem clientes e o faturamento cai que nem uma jaca.
    Para evitar problemas nessa área, recomendo uma atenção especial ao 3o ponto do artigo 3 formas de separar homens de meninos na prestação de serviços.
    2. Know-how de tarefas específicasQuanto mais específico é o serviço que uma empresa presta, maior a necessidade de especialistas em suas respectivas áreas. Porém, além disso, ainda existem conhecimentos que não são tão especializados assim, mas podem fazer bastante falta se a pessoa responsável entrar de férias, ficar doente ou qualquer outro motivo para ausência, como por exemplo a senha de um determinado sistema ou o procedimento padrão para emitir notas fiscais pelo site da prefeitura.
    Além de ferramentas como o Evernote, que podemos nos aprofundar em outro artigo, ter processos de gestão de conhecimento bem definidos é a melhor forma de evitar que problemas do tipo aconteçam.
    Para se aprofundar no tema, recomendo o artigo 7 dicas para uma gestão do conhecimento eficiente em pequenas empresas.
    3. Informações gerenciaisConvenhamos que é muito chato ter que registrar absolutamente tudo que é feito na empresa. Além da parte financeira, ainda precisamos anotar quando fizemos contato com cada cliente e organizar infinitos projetos de áreas diferentes. Será que não seria mais fácil simplesmente sair fazendo ao invés de toda hora ter que anotar essas informações?
    A resposta simples é: não!
    Assim como qualquer tipo de prevenção, o controle das informações é chato no momento, mas facilita muito decisões mais pra frente. Por exemplo, como decidir se você deve comprar um novo computador à vista ou parcelado se não tem ideia de como está seu fluxo de caixa?
    Para te ajudar nessa área, algo que pode facilitar muito a vida, mesmo de pequenas empresas, é o uso de um ERP. Confira mais em O que é um ERP e como usá-lo em uma micro empresa.
    4. Material de escritórioEmpresas grandes chegam a possuir departamentos inteiros para garantir que materiais básicos não faltarão. Porém, numa empresa pequena, em que cada um precisa focar muito na sua função, é bem fácil esquecer de coisas básicas como papel higiênico, comida para o lanchinho, cartuchos de impressoras, etc.
    Além de combinarem que todos são responsáveis por essas coisas (qualquer um que ver que algo está chegando ao fim avisa), uma listinha de compras pode ajudar na hora de centralizar tudo em um lugar só.
    Se tudo for bem planejado, uma excelente dica é fazer as compras pela internet. Na Staples, por exemplo, eles entregam em até 2 dias úteis na grande São Paulo e têm ótimas condições para o resto do país.
    Recentemente, fizemos uma mega compra de material para copa (biscoitos, papel toalha, esponjas, etc.) e a entrega foi feita em menos de 24 horas! Para melhorar as coisas, o frete ainda ficou de graça. Fora os preços, que estavam bastante em conta, a economia de tempo de não irmos até o mercado valeu muito a pena. Confira a nossa felicidade.
    Conclusão: Valorize as coisas antes delas acabaremUma das minhas frases favoritas do cinema é a da tartaruga Mestre Oogway, de Kung Fu Panda:
    Ontem é história. Amanhã é um mistério. Hoje é um dom, por isso é chamado de “presente”
    Na prática, essa frase não tem muito a ver com esse artigo, mas lembrei dela agora e achei muito boa.
    De qualquer forma, a moral da história é que, filosofias à parte, um bom planejamento pode te evitar algumas dores de cabeça que acontecem quando somos pegos de calças curtas.
    Especificando melhor a parte de material de escritório, recomendo dar uma conferida em algumas linhas específicas da Staples que com certeza sua empresa precisa com certa frequência:
    Fonte: Saia do lugar

    5 motivos para romper com os modismos corporativos

    Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
    Caros leitores, não é de hoje que viver no mundo empreendedor ou corporativo, traz consigo o inevitável convívio com o surgimento recorrente de modinhas e modas de ocasião.
    Invariavelmente mais férteis na sua multiplicação do que a geração de caixa de algumas empresas, os modismos corporativos atingem como uma flecha o objetivo de promover e eventualmente enriquecer seus criadores, independentemente dos resultados concretos resultantes de sua aplicação.
    Nascem no desespero da necessidade de se produzir um clima de aparente renovação de gestão, amparadas pelo vazio de ideias e soluções próprias e verdadeiramente inovadoras, mas muitas vezes o ato de trazê-las para o cotidiano das empresas está diretamente ligado a urgência em se solucionar problemas tão contundentes quanto a realidade (muitas vezes constatadas) de sua inutilidade.
    Mas esse não é o principal problema, e é menor do que alguns efeitos colaterais.
    Vamos lá:
    1. Importar modismos, sejam eles originários na empresa vizinha, nos concorrentes, parceiros ou de algum guru de última ou primeira hora, geralmente implicam no consciente coletivo da equipe, com a constatação de que aquele grupo de profissionais é incapaz de produzir as suas próprias soluções. Isso pode reforçar um clima corporativo de descrença nas próprias capacidades;
    2. A aceitação cega de sua chegada, e a eventual repressão aos pensamentos discordantes podem desencorajar o processo criativo interno;
    3. Implantar práticas de gestão tidas como absolutamente coerentes apenas por conta do seu appeal, deixando de lado qualquer estudo de aderência operacional ou de viabilidade podem resultar em uma retumbante perda de tempo e de dinheiro;
    4. O espírito inovador e criativo de uma empresa nasce e se sustenta na maioria das vezes, diante de adversidades, complicações e desafios. Quando ele morre ou definha diante da fácil importação de soluções mágicas e aparentemente imbatíveis, padece também a própria empresa e sua fertilidade para a inovação;
    5. Quando o senso crítico de uma empresa morre, sua equipe infantiliza, e mais e mais modismos podem ser incorporados tornando o cotidiano corporativo em um inferno chato e cansativo, espantando talentos e gente de alto potencial que não estão dispostos a desperdiçar tempo e habilidades em um ambiente tão sem propósito.
    Os motivos para romper com essa prática não param por aqui, e é sempre bom lembrar que produzir as próprias saídas com personalidade e luz própria não tem preço.

    Fonte: Saia do lugar

    quinta-feira, 12 de setembro de 2013

    Curso de Departamento Pessoal

    Antigamente apenas empresas de grande porte se davam ao luxo de manter um Departamento Pessoal. Porém ao longo dos anos, cada vez mais empresas de médio e pequeno porte tomaram conhecimento da importância de tal departamento.
    Seja para recrutar novos empregados, auxiliar os atuais ou cuidar de admissões ou desligamentos, a verdade é que o departamento pessoal está ganhando cada vez mais espaço nas empresas modernas. Juntamente com o crescimento, surge a necessidade de profissionais capacitados para trabalhar no Departamento Pessoal.
    O profissional do Departamento Pessoal moderno deve conhecer as leis trabalhistas, direitos e deveres de empregados e empregadores, além de saber fazer cálculos diversos, como de horas extras, férias, 13o salário, adicionais, entre outros.
    Fazendo este curso online você estará pronto para:
    • Executar as principais tarefas envolvidas na rotina de um departamento pessoal;
    • Trabalhar de acordo com as principais fontes do Direito do Trabalho;
    • Elaborar contratos de trabalho e admissões de empregados das mais diversas categorias;
    • Fazer rescisões trabalhistas;
    • Realizar corretamente os pagamentos de férias e 13º salário;
    • Cumprir com as principais obrigações trabalhistas e muito mais;
    Matrículas:

    Curso de Administração Contábil e Financeira

    Será que tem jeito de sair do vermelho na conta bancária, seja em casa ou na empresa?
  • Mas será que adianta estudar teoria, já que dizem que tem um jeitinho brasileiro de administrar empresas? É verdade?
  • E por que será que as pesquisas sempre mostram que mais de 50% das empresas brasileiras morrem antes de completar 5 anos de vida?
  • Se você já se fez alguma destas perguntas, vai gostar de conhecer o Curso de Administração Contábil e Financeira.
    Totalmente on-line, com apostila, tutor e muitos exemplos comentados, o curso mostra entre outros conteúdos:
    • como organizar a contabilidade doméstica,
    • os fundamentos teóricos da administração contábil e financeira e como adaptá-los à realidade brasileira e individual,
    • como entender as questões de juros, créditos, fluxos de caixa, macroeconomia etc,
    • como analisar o patrimônio,
    • como planejar a longo prazo.
    Aprenda a planejar e administrar. Tanto se você é micro-empresário, se trabalha no setor contábil e financeiro de uma empresa ou se simplesmente quer aprender a gerir sua própria vida financeira para um futuro tranquilo.

    Matrículas:

    Curso de Teologia

    A Teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades, ou, em sentido literal, o estudo sobre Deus. Aprender Teologia é analisar as religiões em seus contextos históricos e entender como elas se desenvolveram ao longo da história.
    No Curso de Teologia você conhecerá as principais religiões, suas crenças, curiosidades e fatos históricos. Poderá também tirar suas próprias conclusões sobre a cultura de cada religião e a influência que ela causa no cotidiano das populações.
    Indicado tanto para estudiosos de Religiões, quanto para quem tem curiosidade e deseja conhecer melhor o tema, o Curso de Teologia abordará também a história do cristianismo, seu desenvolvimento, fazendo um comparativo com outras religiões do Oriente e do Ocidente.
    Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas interativas, com exercícios e apoio de tutoria em caso de dúvidas. Você também conta com apostilas digitais, que podem ser impressas. Ao final, receba seu Certificado de Conclusão em Casa, sem custo adicional.

    Matrículas:

    Sapato estampado


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    9 hábitos simples para o sucesso

    Você gostaria que houvesse um manual para o sucesso, mas ele não existe. Aqui estão alguns hábitos que podem ajudar a chegar ao topo

    Seria ótimo se o sucesso fosse algo simples, não? Mas infelizmente ele não é.
    Não existe nenhum caminho fácil de percorrer para atingir o sucesso no trabalho e na vida, mas precisamos tentar andar na direção de nossos objetivos.
    Aqui está uma lista de hábitos úteis para você ir em direção ao sucesso e também melhorar a sua produtividade.

    #1. Levante-se insanamente cedo

    Parece assustador, mas pense que se, em vez de assistir os filmes péssimos que passa na Globo, você tivesse ido para a cama em um horário razoável, permitindo-se acordar cedo e ser super produtivo.
    Acordar antes que qualquer outra pessoa lhe permite trabalhar no planejamento do seu dia para fazer as coisas acontecerem no seu tempo certo.
    Pegue o exemplo de Paul Dejoe, que se levanta às 4h para ter a máxima produtividade do seu dia.
    Pelas mesmas razões que eu me senti mais criativo nas manhãs de sábado e nos aviões, levantar às 4h tornou-se uma maneira de encontrar a paz produtiva. É por conta desse sentimento que eu amo o que faço. Eu não preciso de férias, não preciso me afastar, só preciso de algumas horas antes de todo mundo estar acordado.
    Levante com as corujas. Seu dia certamente renderá mais.
    Levante com as corujas. Seu dia certamente renderá mais.

    #2. Cumpra suas promessas por menores que elas sejam

    Falar é fácil e o relacionamento é construído diariamente através de promessas cumpridas. E isso vale para tudo em nossa vida, correto?
    Talvez.
    O sucesso é construído na confiança mútua das relações com outras pessoas. Se você diz que vai fazer alguma tarefa, por mais que você não goste de fazê-la, é melhor mesmo que você faça.

    #3. Aprenda a contar histórias

    Você quer ser bem sucedido na vida, mas você não tem um emprego, ou você está procurando por um emprego. Quer saber o primeiro passo do emprego dos sonhos?
    Aprenda a contar uma grande história – começando pela sua entrevista de emprego.
    As grandes empresas sabem contar histórias e isso é a arma secreta de uma grande marca. Por que? Porque as pessoas não são movidas por gráficos e slides no PowerPoint – elas são movidas por emoções.
    E para quem quer estar no comando, a melhor maneira de causar impacto na vida das pessoas sem ficar de conversa fiada é aprender a contar grandes histórias.

    #4. Lidere, não dê ordens

    Há uma grande diferença entre ser um chefe e ser um líder.
    Seja um líder, lidere pelo exemplo, esteja à frente das pessoas mostrando o caminho, e não esperando que elas cumpram as suas ordens, detrás de uma mesa.
    Antes de querer liderar, você precisa aprender a liderar. Dito isso, ou você precisa estar destinado a ser um líder, ou precisa criar o espírito da liderança.
    Não diga o que tem que ser feito, faça.
    Não diga o que tem que ser feito, faça.

    #5. Não tenha medo, ou vergonha de fracassar

    Sir James Dyson, criador do famoso aspirador Dyson diz que para ser bem sucedido você não tem que ter medo do fracasso. Na verdade, você precisa abraçar a possibilidade do fracasso.
    Fiz 5.127 protótipos do meu aspirador antes que de ter acertado. Eu tive 5.126 falhas. Mas eu consegui aprender com cada uma delas. E foi assim que eu consegui enxergar a solução. Então não me importo com meu fracasso. Eu sempre pensei que os alunos precisavam ser avaliados pelo número de falhas que cometeram. A criança que tenta coisas estranhas e experimenta muitas falhas geralmente é a mais criativa.
    O ponto é: se você quer criar algo novo, você é obrigado a falhar algumas vezes antes de dar tudo certo.

    #6. Faça muitas perguntas

    Albert Einstein poderia ter sido um grande empreendedor.
    Para levantar novas questões, novas possibilidades, considerar velhos problemas de um novo ângulo, precisamos de imaginação criativa que produz avanço real.
    Toda empresa precisa de uma pausa, ocasionalmente para a reflexão. Qual é o seu propósito no mundo? O que você deve parar de fazer? Quais são os seus pilares?
    Muitas vezes nós mesmos temos a resposta para nossas perguntas.

    #7. Seja honesto

    Você é apaixonado ou delirante?
    O delírio é uma faca de 2 gumes. Quando se trata de produtividade, enganar a si mesmo pode parecer uma boa jogada. Mas, quando a sua carreira está prejudicando os outros aspectos da sua vida, talvez seja hora de reavaliar suas prioridades.
    Verdade seja dita, a diferença entre paixão e ilusão não estão muito óbvias. Eu suspeito que muitos empresários caíram no buraco, mesmo sem perceber. Muitas vezes é preciso ter algumas dívidas, ver algumas coisas dando errado e se frustrar para acordar.
    Eu estava com o meu foco no sucesso e não percebi o que estava ao redor. Acabei perdendo a noção da realidade. Se eu não tivesse entendido isso e encarado a realidade de frente, não teria sido capaz de avaliar honestamente os negócios para continuar.
    Não tenha medo dos buracos.
    Não tenha medo dos buracos.

    #8. Faça pausas

    Muitas vezes você precisa fazer uma pausa, ter um momento de desconexão, ou tomar um fôlego da confusão interminável do dia-a-dia do mundo digital.
    Você não precisa se desligar completamente, mas os efeitos de uma pausa por alguns dias, horas ou mesmo semanas, pode causar maravilhas em sua saúde mental e permitir-lhe reorientar seus objetivos.

    #9. Tome notas e se mantenha organizado

    Se você está tentando aprofundar seu nível de engajamento nas coisas, tome notas.
    Pode parecer bobagem, mas fazer um pouco de esforço com as anotações é uma importante chave para manter a sua mente organizada e compreender melhor o que vem depois.
    ___
    Este artigo foi adaptado do original, “9 Easy-to-Steal Habits of the Super Successful”, da FastCompany.

    Fonte: Jornal do Empreendedor

    6 regras de ouro de empreendedorismo

    A melhor maneira de aprender sobre como criar negócios de sucesso é aprender com quem já fez isso. Aqui estão os conselhos de 6 empreendedores bem sucedidos

    Empreendedorismo é mais fácil dizer do que fazer. Com a maioria das coisas na vida, ele tem o seu próprio conjunto de regras.
    Não importa que tipo de negócio que você desenvolve, se você está buscando por financiamento de risco ou se você está usando o seu próprio dinheiro, ainda existem regras.
    Aqui estão 6 regras de empreendedorismo que deve ajudar a lembra-lo do maravilhoso passeio que o empreendedorismo realmente é.
    Você vai aprender mais com essas 6 histórias de luta empreendedora do que aprenderia lendo 6 diferentes livros. Vamos começar com as histórias.

    Regras do empreendedorismo

    Ray Kroc, fundador do McDonalds: “eu vou persistir”

    A persistência é a palavra que muitas vezes falta no empreendedorismo. Ray Kroc é um testemunho da persistência.
    Ele vendia utensílios de cozinha quando teve problemas de saúde aos 52 anos e, em 1954 comprou um restaurante familiar. E, ao fazê-lo criou uma das marcas mais icônicas do mundo.
    O menu foi limitado ao fast food e essa foi uma aposta inteligente. A ideia era simples, mas elegante no momento. Embora um pouco monótono em comparação às startups de hoeje em dia, essa é uma lição valiosa.
    Lição
    Corra com a sua imaginação. Leve a sua ideia adiante e transforme-a em algo grande. Rompa com o status quo.
    Ray Kroc: rompa com o status quo.
    Ray Kroc: rompa com o status quo.

    Richard Branson, fundador do Virgin Group: “dane-se, vamos fazer”

    Todos nós sabemos que Richard Branson é um homem de negócios astuto com o estilo de uma nova estrela de Nova Iorque.
    Ele é charmoso, social, e completamente imprevisível. E sua personalidade se infiltra através de seu negócio. Ele é um homem de ação e um empreendedor implacável.
    Seu primeiro empreendimento foi uma revista que nunca decolou. Mais tarde ele encontrou uma nova maneira para as pessoas ouvirem música: ouvir os discos antes de comprar.
    O empreendimento se transformou na Virgin Records. Empreendedor em série como ele é, ele passou a criar ainda mais empresas. Algumas falharam, outras deram (muito) certo.
    De qualquer forma, ele nunca parou para lamentar o que aconteceu. Ele apenas continuou seguindo em frente.
    Lição
    Levante-se e faça algo com a sua ideia. Os sonhos não são nada se você não se preocupar com eles. Dane-se as consequências, basta realiza-los.
    Não importa o que aconteça.
    Richard Branson: tire a sua ideia da cabeça.
    Richard Branson: tire a sua ideia da cabeça.

    Steve Jobs, fundador da Apple: “eu vou seguir em frente e dar o meu melhor, não importa o que aconteça comigo

    O fundador de uma das marcas mais populares na indústria da tecnologia não tem um caminho fácil. Do início humilde, Jobs lutou com grandes desafios e revés para alcançar seus objetivos ambiciosos.
    A Apple começou como uma pequena empresa, cresceu como ume empresa pequena, mas rentável, e veio a público por uma luta de poder interna pelo controle da direção da Apple, empresa que Jobs fundou.
    A maioria dos empreendedores teriam simplesmente virado as costas para o passado e simplesmente começado uma nova empresa.
    Jobs, no entanto, fez a Apple chegar até ele. Ele começou uma empresa chamada Next, que acabou sendo comprada pela Apple e, no meio disso tudo ainda conseguiu fundar a Pixar Studios, agora Disney Pixar.
    Para Jobs, a vida sempre foi sobre o projeto, os belos produto e o grande valor derramado em tudo que a sua empresa fez. A Apple fez isso. A Pixar fez isso.
    Lição
    Mantenha-se fiel à qualidade dos produtos e serviços que você oferece mesmo durante os tempos difíceis. Não desista. Não importa qual seja o obstáculo.
    Steve Jobs: não desista, não importa qual seja o obstáculo.
    Steve Jobs: não desista, não importa qual seja o obstáculo.

    Lewis Howes, autor, consultor e palestrante americano: “nada me para. Nem mesmo a falta de um produto para vender”

    Lewis Howes foi um atleta profissional. Mas, um pulso quebrado acabou com a sua carreira. Em vez de lamentar, Howes simplesmente começou outra carreira.
    Apesar de não ter 1 centavo para fazer isso.
    O problema é que ele não tinha nenhum produto para o mercado. Mas, assistindo webinars e se educando sobre a combinações de ideias e ações necessárias para construir uma empresa de sucesso, Howes foi capaz de construir um nível de conhecimento que permitiu que ele compartilhasse com outras pessoas o que sabia.
    Lição
    Não ter um produto para vender é uma desculpa. Quando você não tem produtos, você tem serviços.
    Quando você não tem tempo ou recursos para prestar serviços, você pode ensinar ou treinar, como Lewis faz.
    Empreendedorismo é mais sobre a criação, inovação e fazer coisas acontecerem do que encontrar um produto para vender.
    Lewis Howes: ter um produto para vender não é importante.
    Lewis Howes: ter um produto para vender não é importante.

    Brian Morgan, aventureiro: “tenha 3 mil, paixão e coragem. Comece”

    Obviamente você não precisa começar com uma aventura também. Mas queremos apresentar a você Brian Morgan, do Adventure Life. Ele é um viciado em aventuras, viajante e empreendedor.
    Morgan começou a sua empresa em 998 com apenas 3 mil dólares no bolso. Em 2008 a empresa já tinha arrecadado 11milhões em receitas e tinha 16 funcionários.
    Adventure Life é uma agência de viagens especializadas em experiências inspiradoras e autênticas. A paixão de seus colaboradores tornou-se o grandioso diferencial nas excursões que oferecem por todo mundo.
    Lição
    Você pode transformar um hobby em um negócio. Basta ter paixão, uma ideia e partir para execução rumo ao sucesso.
    Brian Morgan: tenha paixão e parta para a execução.
    Brian Morgan: tenha paixão e parta para a execução.

    Scott Heiferman, CEO da Meetup.com: “você não tem que fazer tudo”

    Empreendedores sofrem com problemas de controle, incluindo a capacidade de deixar as coisas acontecerem e confiarem nos outros.
    No entanto, Scott Heiferman, que dirige o Meetup.com, um servidor de reuniões online, com mais de 15 milhões de membros e 136 mil grupos em todos os 196 países é um especialista em fazer isso.
    Em uma entrevista com Chris Dixon no TechCrunch ele deu 1 conselho: dividir e conquistar. Faça o que você sabe fazer melhor e deixe que os outros cuidem do resto.
    Cada pessoa deve se concentrar em seus pontos fortes.
    Lição
    Terceirize, contrate, escolha os melhores cérebros para o seu negócio. Isso tem um preço, mas é uma ninharia em comparação com os lucros que você obtém.
    Aprenda a arte da delegação.
    Scott Heiferman: aprenda a arte de delegar.
    Scott Heiferman: aprenda a arte de delegar.
    ___
    Este artigo foi adaptado do original, “6 Rules of Entrepreneurship from Founders in the Trenches”, do Small Business Trends.

    Fonte: Jornal do Empreendedor

    Conheça a história da empresa Sena filmes

    Comentamos em algumas histórias sobre o maior empreendedor do século. Neste lembraremos do 2o maior empreendedor, trata-se de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, uma lenda por ter construído uma fortuna pessoal de US$ 860 milhões. O Bradesco é o maior banco privado da América Latina, com patrimônio de 6 bilhões e emprega 67 mil funcionários. Salientamos que Amador Aguiar era Lavrador, iniciou sua carreira aos 22 anos como office-boy no Banco Noroeste de São Paulo, tendo inaugurado o Bradesco com 39 anos, dizia que “só o trabalho pode produzir riqueza” e transformou o Bradesco no que é hoje (Isto É / Edição 1570 Especial 10). Veja sua História neste site.

    Todavia, nossa proposta é contar a história de uma empresa de sucesso do Sertão Central do Ceará, a Sena Film, que tem por empreendedor Antonio Cesar Alves de Oliveira, 26 anos, atual presidente da CDL de Senador Pompeu e também proprietário da Sena Graff. O mesmo nasceu no Sítio Candoca que faz parte do Distrito de Engenheiro José Lopes na Cidade de Senador Pompeu, onde morou até 1990.

    Primogênito do Casal Antonio Francisco de Oliveira e Maria Nazareth Alves de Oliveira, no início do ano 1991, quando César começou a cursar a 5ª Seríe, seu pai fotógrafo há mais de 15 anos e sempre preocupado em dar uma educação de qualidade aos seus filhos, mudou-se para a sede da Cidade com toda a família. Ao final deste mesmo ano seu pai lhe presenteou com uma máquina fotográfica. A partir de então César despertou o interesse pela fotografia e não demorou para que o garoto, até então tímido começasse a frequentar os eventos sociais da cidade, atuando como fotógrafo.

    Em pouco tempo constituiu uma boa clientela, que lhe rendeu bons resultados financeiros. Apesar de jovem, César viu que estava nas suas mãos o início de um bom negócio. Sempre com pensamento positivo e de olho no futuro, Cesar falou para seu pai que tinha ganho um bom dinheiro e que iria juntar para comprar uma máquina mais moderna, seu pai gostou tanto da idéia que lhe disse: “meu filho o dinheiro que lhe falta para comprar a máquina eu vou lhe dar”. Destarte, comprou uma máquina instantânea, e através de sua visão empreendedora aproveitou as rotas do balcão da cidadania, isto alavancou os negócios de modo espetacular.

    Foi então que César conseguiu aumentar a sua clientela mais ainda, hoje abrangindo até outras cidades da Região do Sertão Central. Nas escolas onde passou sempre deu bons exemplos, entre 1991 a 1994 estudou na escola de 1º grau Senador Pompeu, onde participou do Grêmio Estudantil, entre os anos de 1995 a 1997 estudou na escola de 2º grau Cel. Adauto Bezerra, onde concluiu o ensino médio, hoje conhecida como Liceu de Senador Pompeu.

    No ano de 1997 aos 21 anos, César através de conselhos de uma amiga montou seu primeiro ponto comercial. Neste momento estava nascendo a Sena Film, que tem por Razão Social o nome do próprio empresário. O sucesso da mesma foi tanto, que o empresário decidiu se expandir para a Cidade de Pedra Branca, onde abriu uma filial da Sena Film, as quais comercializam artigos fotográficos, cine-fotos e presta serviços de fotos e acabamentos.

    Como empreendedor que é, sempre está buscando se capacitar e se atualizar, Assim no ano de 2001, concluiu o Curso Sebrae Ideal na Cidade de Dep. Irapuam Pinheiro. No ano seguinte em 2002, César resolveu investir em um novo negócio, surgiu então a Sena Graff, empresa que desenvolve atividades gráficas. Seus dois empreendimentos geram em torno de 15 empregos diretos, e mais de 10 indiretos. Por se destacar como empresário empreendedor, em julho de 2001 assumiu a Presidência da CDL Câmara de Dirigente Lojistas de Senador Pompeu, cujo mandato durará dois anos.

    Fonte: Site do Empreendedor

    Conheça a história de sucesso da Cebra

    Alexandre d'Ávila - Sob o domínio do mar

    Quando surfa, o empresário consegue pensar no planejamento estratégico da empresa


    “O que caracteriza um empreendedor é a persistência”, afirma Alexandre d’Ávila da Cunha, sócio-proprietário da Cebra, empresa de serviços e produtos eletrônicos, de Florianópolis (SC). O engenheiro eletricista é presidente da Associação das Empresas Catarinenses de Tecnologia (Acate) e da Câmara de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Possui uma jornada de trabalho diária de 12 horas – quando não estendida para 16. Nada três mil metros todos os dias, de segunda a sexta, e surfa com os filhos nos finais de semana, isso quando não participa de alguma competição esportiva que envolva água. A última foi a sexta edição da Travessia dos Fortes (disputada entre o forte de Copacabana e o forte do Leme), mais tradicional prova de maratona aquática brasileira, realizada no último final de semana de novembro, no Rio de Janeiro (RJ). “Estava curioso para saber como fariam para largar três mil pessoas ao mesmo tempo. Parecia um cardume de anchova. Teve participante que se afogou.”

    Logo após a competição na capital carioca, o empresário acomodou-se em uma mesa da filial da centenária Confeitaria Colombo, localizada no forte de Copacabana, tirou seu notebook da mochila e resolveu algumas pendências do trabalho. “Trabalhamos com uma empresa de Taiwan. Então, domingo aqui já é segunda lá. Acabo sempre tendo alguma coisa para fazer.”

    O engenheiro, nas horas vagas, não quer saber de tecnologia. “Detesto videogame, já tive Orkut, cancelei a conta, também não uso mais o MSN. Agora, só tenho Skype, mas estou sempre ‘não disponível’. Isso tudo, além de invadir muito a privacidade, atrapalha quando se está no trabalho.” A prática do surfe nos finais de semana foi uma forma que encontrou para ficar com os filhos. O mais velho, com 16 anos, pega onda desde os cinco. E a menina, com 12, está aprendendo. “Ela só entra na água de prancha junto comigo.”

    Considera a prática de esportes um momento para liberar o estresse e ficar livre para pensar. “Quem me domina é o mar. Fico refém da natureza e tenho que entrar no ritmo dela. Quando estou em cima da prancha, consigo pensar no planejamento estratégico da empresa, por exemplo. Ou também fazer um agendamento das tarefas, diferenciar o que é urgente, importante e relevante. Dentro da água, é possível ter uma clareza e uma precisão que não são possíveis em um escritório com telefones tocando, computador piscando toda vez que chega uma mensagem nova.”

    Cunha nasceu em Alegrete (RS), onde morou por pouco tempo. “Sou filho de bancários, por conta disso, minha família sempre foi um pouco nômade.” Saiu do Rio Grande Sul ainda criança e viveu em várias cidades catarinenses. “Apesar de gaúcho, não sei andar a cavalo, não gosto de chimarrão, sou torcedor do Figueirense e apaixonado por tudo que envolva água”, diz.

    Aos cinco anos de idade, começou a fazer aula de natação. Na pré-adolescência, quando morava em Laguna, litoral sul de Santa Catarina, despertou o interesse pelo surfe. Mas só foi aprender o esporte ao mudar-se para Joinville, no norte do Estado. Lá todos os seus amigos pegavam onda. “Comecei a surfar em 1978, na Prainha, em São Francisco do Sul. Nadar desde pequeno facilitou bastante meu aprendizado.” Ainda garoto, chegou a participar de competições de natação pelo Joinville Tênis Clube.

    Da sua paixão pela água, surgiu a vontade de tornar-se um engenheiro naval, mesmo sem saber o que envolvia essa profissão. Quando teve que escolher para qual curso prestaria o vestibular, como a oferta de graduação em Engenharia Naval era muito escassa no país, acabou optando por Engenharia Elétrica. “Adorava desmontar e montar radinhos quando era pequeno”, diz. Mas, assim que entrou na universidade, ingressou no time de pólo aquático.

    Emendou um Mestrado em Eletrônica de Potência na graduação. Em 1988, durante o curso, ele e mais três colegas tiveram a idéia de abrir um negócio para fabricar produtos eletroeletrônicos. Os quatro trabalharam em diferentes empresas do ramo, para compreenderem um pouco sobre o funcionamento de um empreendimento na área. “O que se aprende na universidade é a técnica, puramente, e apenas 25% de uma empresa corresponde a esta parte”, explica Cunha.

    Depois de terem absorvido tudo o que julgavam necessário, lançaram-se ao desafio de abrirem um negócio próprio. Em junho de 1990, os quatro sócios fundavam a Cebra Conversores Estáticos Brasileiros Ltda., dedicada ao desenvolvimento e à fabricação de conversores e fontes de alimentação chaveadas. “Não havia concorrência no Sul do país. Os produtos importados eram muito caros, mais de 50%.”

    Com tecnologia própria, a Cebra oferece ao mercado produtos sob encomenda, que são utilizados em automação bancária, comercial e industrial, telecomunicações e em aplicações especiais. A capacitação tecnológica é constantemente atualizada através de um convênio de cooperação técnica com o Instituto de Eletrônica de Potência (INEP) da Universidade Federal de Santa Catarina, da participação em feiras e congressos nacionais e internacionais, além de pesquisas desenvolvidas na própria empresa. Em 1999, houve um incremento em seus processos com a implantação do Sistema ISO de Gerenciamento da Qualidade.
    Em 2006, a empresa comemora 16 anos de existência. “Nossa sociedade está durando mais do que muitos casamentos”, diz Cunha. Hoje, são capazes de produzir 782 produtos diferentes, atendem, em média, a 60 pedidos mensais e possuem uma carteira de cerca de 130 clientes ativos. Uma das principais dificuldades no começo foi, justamente, formar uma clientela. “Quando íamos apresentar um produto para alguma empresa, o que ouvíamos era ‘vocês são muito pequenos, voltem depois’.” De tanto tentar, acabaram conseguindo. “Com bons clientes na carteira, é mais fácil atingir outros em potencial.”

    Atualmente, Alexandre da Cunha se ocupa mais das questões administrativas do que das produtivas da Cebra. Um dos motivos foram os novos cargos que vem assumindo desde 2000, quando se tornou vice-presidente da Acate. Em 2004, foi eleito presidente. Um dos objetivos de se candidatar a esta função foi perder a timidez. O empresário diz incorporar um personagem quando tem que representar a entidade. “Quer ver quando eu coloco um paletó e uma gravata.” O cargo deu a ele a desenvoltura e o traquejo necessários para atuar no meio empresarial.

    Nesses seis anos na entidade, preocupou-se em estabelecer ações que cobrissem tanto a área de software quanto a de hardware. O primeiro grande projeto foi a criação do Laboratório de Eletromagnetismo e Compatibilidade Eletromagnética, em parceria com a UFSC, para realização de testes em equipamentos, padronizando-os dentro das normas nacionais e internacionais. Na área de software, foi feito o projeto Plataforma de Tecnologia da Informação e Comunicação (Platic), que tem por objetivo oferecer um conjunto de ferramentas que permitam a melhoria da competitividade das empresas do setor. “Temos que desenvolver iniciativas benéficas para um conjunto de pessoas e de empresas.”

    O presidente da Acate também fez dela uma das parceiras estratégicas do programa Juro Zero, que oferece linhas de crédito sem juros às empresas que focam sua estratégia na inovação tecnológica. No total, serão aplicados R$ 20 milhões na economia catarinense, num prazo de 18 meses.

    Também está presidindo a Câmara de Tecnologia da Fiesc, a convite do presidente da entidade, Alcântaro Correa. Nesta atividade, busca unir os interesses das empresas de tecnologia com os das tradicionais, não tecnológicas, mas que precisam de inovação. “A tecnologia é uma das diretrizes estratégicas, e os novos empreendimentos de base tecnológica, uma macrodiretriz desta gestão da Fiesc. Há uma convergência de interesses entre a Acate e a Federação. Portanto, meu papel pretende contribuir decisivamente para que o sonho de muitos catarinenses, que Santa Catarina seja um Estado tecnológico de fato, se realize.”

    PERFIL

    Idade: 42 anos
    Local de nascimento: Alegrete (RS)
    Formação: Engenharia Elétrica
    Empresa: Cebra - Conversores Estáticos Brasileiros Ltda.
    Ramo de atuação: Indústria eletrônica
    Ano de fundação da empresa: 1990
    Número de funcionários: 93
    Site: www.cebra.com.br

    Os perfis de empreendedores destaques do ano de 2006 serão atualizados diariamente no site Empreendedor. São seis homens e quatro mulheres que dão exemplo de empreendedorismo em áreas cada vez mais amplas no Brasil, desde indústria e comércio até responsabilidade social e agronegócio.

    Camila Stähelin
    http://www.empreendedor.com.br

    Como iniciar um negócio em 54 horas

    É praticamente um senso comum achar que é necessário muito tempo, planejamento e paciência para fazer um negócio ser bem sucedido. E, de fato, isso acontece na maioria das vezes. No entanto, três americanos estão fomentando um novo modelo de se pensar a gestão, que baseia em ir da ideia até colocá-la em prática em apenas 54 horas.
    Seria possível? O Administradores conversou com um dos defensores dessa tese, Marc Nager sobre o que ele apresenta como Startup Weekend: instituição sem fins lucrativos com a missão de educar empreendedores e incentivar a criação de startups. O projeto é relativamente novo, iniciou em 2007, e o objetivo é que em um fim de semana intenso os participantes desse encontro mergulhem de cabeça na cultura empresarial e transformem uma boa ideia de negócio em uma startup viável.
    Os eventos do Startup Weekend, inclusive, adquiriram status global, com mais de 600 apresentações e presença em 100 países. O sucesso foi tanto que virou até um livro com o mesmo nome e editado no Brasil pela Alta Books. Confira a entrevista que fizemos com Marc Nager, CEO e codiretor do Startup Weekend, abaixo:
    Vocês resolveram transformar em livro o que ensinam em eventos que duram um fim de semana, totalizando 54 horas. Você poderia nos explicar, então, como funcionam esses eventos?
    Nossos programas possuem as simulações mais fieis do começo de uma empresa. Junto a outros empreendedores da mesma comunidade, ambiciosos e com uma mentalidade parecida com a sua, você pode enfrentar os verdadeiros desafios de erguer uma start-up começando do zero, e durante o processo, você pode encontrar um co-fundador ou começar sua própria companhia.
     Quais são as principais lições que vocês buscam transmitir no livro e no curso?
    O livro é um resumo da nossa história, sobre a organização e nossos valores fundamentais. A principal lição está nos impactos culturais e transformativos que o empreendedorismo possui em todas as comunidades. Startup Weekend é um modelo incrível e eficaz para criar densidade e força nas comunidades para lançar negócios.
    “Começar a empreender em 54 horas? Isso é possível mesmo? Em tão pouco tempo?”. Você provavelmente já escutou esses tipos de questionamentos. O que você diria para essas pessoas?
    Na maioria dos casos, não. Aproximadamente um em cada 10 times que começam na Startup Weekend continuam vivos após 12 meses. Startup Weekend visa aprender sobre a experiência e o processo de validação da sua ideia e seu time. Assim como atletas esportivos precisam praticar, empreendedores também e a Startup Weekend é uma experiência incrível que vai te ajudar a se preparar para construir algo real ou avançar com o seu próprio negócio.
    Quando falamos em empreendedorismo, muitas vezes a palavra “planejamento” vem na cola. Ele é realmente fundamental em um negócio?
    Empreendedorismo é sobre agir. Planos de negócios são uma maneira antiquada de começar uma companhia. Modelos de negócios são muito mais eficazes e dinâmicos. Consciência e intencionalidade são importantes, mas você deve entender o risco de planejar o futuro, que é imprevisível. Em vez disso, foque em construir uma base forte de valores, saber exatamente quem são os seus clientes e quais os problemas que você está resolvendo, como você pode lucrar e se está disposto a se manter envolvido.
    O que você considera como o principal vilão para iniciar um novo negócio?
    Não ter um time certo. Estatisticamente e informalmente, o time é o aspecto mais importante de uma startup. Geralmente, as pessoas se prendem a uma ideia. Esqueça a ideia, foque no problema e tenha certeza que você possui o time certo, que você pode ser incrível e eficaz junto.
    E quais as características que um empreendedor bem-sucedido deve possuir?
    Paixão, ser implacável, bom vendedor, ter inteligência social, habilidade para dizer “não” e uma tendência voltada para ação.

    Fonte: Administradores

    ENTREVISTA: A Inteligência Emocional aplicada aos negócios

    Testes de QI sempre foram tomados como parâmetros de mensuração da inteligência individual e, por tabela, ainda são um meio de um sujeito dizer que é mais inteligente do que os outros à sua volta. Mas o que as organizações, governos e a sociedade precisam é de líderes sensíveis, que saibam desenvolver uma empatia social com a sua equipe; essa competência é vital no frontdas crises, seja quais forem as suas proporções. Aqui entra o psicólogo Daniel Goleman e sua teoria da Inteligência Emocional.
    A trilha acadêmica de Goleman é extensa, e o relato de sua experiência mais ainda. Começando pelo meio, ele concluiu os seus estudos de doutorado e pós-doutorado por Harvard após várias viagens pela Ásia estudando métodos ancestrais de psicologia, como a meditação. O trabalho resultou em seu primeiro livro, A mente meditativa, o primeiro de uma dezena. Mas o verdadeiro sucesso editorial veio com Inteligência emocional, concluído em 1995: cinco milhões de cópias vendidas, traduzido para mais de 40 línguas. Ele também é professor, consultor e jornalista científico, com 12 anos de contribuição para o The New York Times.
    A teoria da inteligência emocional é um verdadeiro mantra da liderança, especialmente para os leitores corporativos. A forma como lidamos com as nossas emoções, atitudes e relacionamentos é capaz de dizer mais precisamente como agimos diante das situações profissionais, e isso importa muito mais do que testes padronizados. Como exemplo, o psicólogo cita a empatia social, a habilidade de compreender o ponto de vista ou perspectiva de outra pessoa, e assim sentir o que ela está sentindo. Confira a entrevista que ele concedeu com exclusividade à Administradores.
    RA: Você diria que é possível motivar ou desenvolver empatia a partir de uma motivação puramente interna, ou é necessária uma força externa?
    DG: Na verdade, a melhor motivação para desenvolver força mental e inteligência emocional é interna; você tem que ter o desejo de melhorar. Por exemplo, a empatia social, sua habilidade de compreender o ponto de vista ou perspectiva de outra pessoa e assim sentir o que ela está sentindo. Você pode receber mensagens sutis do mundo externo dizendo que você não é tão bom nisso quanto precisa, mas então só depende de você decidir o quanto se importa e o quanto está disposto a fazer para melhorar nesse aspecto. Somente motivado você pode desenvolver intencionalmente a sua força mental e a inteligência emocional.
    Como podemos desenvolver a nossa inteligência emocional?
    Existem cinco passos. Primeiro você tem que se perguntar: "Isso é realmente importante para mim?". Você tem que estar motivado, tem que visualizar seus objetivos, analisar seus valores e aonde você quer chegar na vida e na carreira. Se você responder a essa primeira pergunta, parta para o segundo passo: uma análise de 360 graus, como o ESCI (sigla em inglês para Inventário de Competências Emocionais e Sociais), assim conseguindo uma avaliação honesta.
    Quando nos avaliamos, nossa visão pode ser distorcida pelos nossos pontos cegos. Mas em um 360º você recolhe confidencialmente e anonimamente as opiniões de pessoas que você respeita, chegando a uma média. O terceiro passo é olhar para esses resultados e identificar as suas habilidades de inteligência emocional e autoconsciência: a maneira que você se administra, como você empatiza com as pessoas, como você forma relações, sua persuasão, cooperação e capacidade de trabalho de equipe.
    Onde quer que seja, identifique a área na qual você acredita que vale a pena o seu tempo e esforço para melhorar. Aí você estabelece um plano de mudança, um contrato consigo mesmo sobre um comportamento específico que você tentará mudar, como parar e ouvir atentamente o que está sendo dito, compreender completamente o que você está pensando antes de falar. Em um diálogo, isso melhora bastante a sua empatia. O quinto passo é tentar seguir este comportamento em todas as oportunidades que se apresentarem. Se você fizer isso durante três e seis meses, verá que as pessoas começarão a reagir e notará a sua melhora.
    Existe algum tipo de teste usado para medir a inteligência emocional ou ela só pode ser identificada em situações práticas?
    Acredito que todos podemos sentir a inteligência emocional de uma pessoa sempre que interagimos com ela. Temos meio que um radar natural para isso. Com algumas pessoas você sente essa atração, uma química, uma simpatia. Esse é um sinal claro de uma inteligência emocional desenvolvida; já com outras pessoasvocê não consegue estabelecer uma ligação, elas são um pouco diferentes. É um sinal de que precisam de ajuda com a sua inteligência emocional. Então, por um lado, todos nós temos um senso inato para isso, por outro, existem atualmente vários testes direcionados à inteligência emocional. Alguns não são muito bons, e outros são muito bons para propósitos específicos.
    Se falarmos na esfera empresarial, no campo dos negócios, há testes assim?
    No campo dos negócios existem testes que auxiliam na seleção para contratação e testes que facilitam notar aqueles que merecem ser promovidos a posições de liderança. Eu fui co-criador de um processo em 360 graus para desenvolver a inteligência emocional de líderes chamado ESCI. Ele foi criado para que tanto o indivíduo se autoanalise, como também para que aqueles que o conhecem bem o avaliem. Então você pode decidir em que área precisa de ajuda para desenvolver-se e pode usar o programa como um motivador para o seu próprio crescimento.
    Em seu trabalho você discorre sobre cinco tipos de inteligência emocional: autoconhecimento emocional, o controle emocional, auto-motivação, o reconhecimento de emoções em outras pessoas e a habilidade de manter um relacionamento interpessoal. Cada um desses tipos serve como requisito para o outro? Para trabalhar essas inteligências emocionais, deve-se trabalhar os estágios anteriores?
    Penso que a parte mais fundamental da inteligência emocional é a primeira, o autoconhecimento. A maneira como administramos a nós mesmos é a segunda parte. A terceira depende completamente do quanto nos conhecemos, assim como a nossa capacidade de estabelecer relacionamentos com os outros depende da habilidade de empatizar com eles. Cada uma das partes usa as anteriores como base.
    Você mencionou anteriormente que as pessoas precisam descobrir o que querem para manterem-se motivadas. Como você propõe que façamos isso?
    Para conhecer os seus próprios valores você precisa de autoconhecimento. Precisa saber o que importa para você, e trabalhar um senso próprio do que é certo e errado.
    Em sua opinião, aqueles que têm uma vida mais saudável e feliz, marcadas por vários relacionamentos e vidas sociais mais intensas, são melhores em seu trabalho?
    Diria que as pessoas geralmente mais positivas, extrovertidas e bem conectadas com outras nas suas vidas sociais podem trazer isso para o trabalho, tornando-se bons colaboradores, trabalhadores em equipe e possivelmente ótimos líderes. Então sim, com certeza.
    Apesar do conceito de inteligência emocional ser algo recente, você acredita que ele já era familiar aos grandes líderes e filósofos da antiguidade?
    Acredito que os elementos básicos da inteligência emocional sempre formaram líderes excepcionais desde a antiguidade até os tempos modernos. A diferença é que hoje nós entendemos a base cerebral, e temos maneiras de medir isso nas pessoas e de ajudá-las a desenvolver esses traços. Essa é uma prática antiga, mas um conhecimento completamente novo.
    Assim como os arquétipos da morte e do herói estão presentes no inconsciente humano, a imagem do líder também figura no nosso imaginário. Você diria que essa imagem pode ser considerada um arquétipo?
    Penso que a imagem de um líder é o que poderia ser chamada de um arquétipo fundamental, construído durante milhões de anos de evolução na mente inconsciente humana. O líder é como um pai em um sentido bastante primitivo: alguém em que nós procuramos segurança em tempos de crise, incerteza e estresse, assim como uma criança procura um pai.
    Um bom líder não apenas é bom em delegar funções, ele precisa ser capaz de transmitir emoções. Qual a importância dessa função do líder?
    O trabalho emocional de um líder é extremamente importante e consiste em ajudar as pessoas a chegar a um estado emocional ideal, em que elas consigam trabalhar melhor, e mantê-las nesse estado. Sinceramente, acredito que essa é a função mais importante de um líder.
    Em várias situações o líder formal não é necessariamente o líder emocional de um grupo e isso pode criar vários problemas. Como resolver esses conflitos em uma empresa?A situação ideal é aquela onde aquela pessoa com o título de líder (o chefe, CEO, presidente etc.) é também a pessoa que desempenha o papel de líder emocional. Essa é a situação que você deseja. Quando esses dois papéis são ocupados por pessoas diferentes, você tem dificuldades sérias, porque as pessoas têm muita consideração pelo líder emocional, e se o suposto líder não tem o mesmo respeito ou a mesma importância, ele será bem menos eficiente do que deveria.
    É difícil não comparar o conceito de inteligência emocional com o de inteligências múltiplas proposto por Howard Gardner. Existe alguma similaridade ou afinidade entre essas duas teorias?
    Eu construí o meu próprio modelo. No trabalho de Howard Gardner ele fala de vários tipos de inteligência, duas das quais são chamadas intrapessoal e interpessoal. Intrapessoal é o autoconhecimento e interpessoal são nossas habilidades de estabelecer e manter relações pessoas. A inteligência emocional é uma maneira de examinar esse objeto de maneira mais detalhada, especialmente de uma forma que seja útil para o ambiente de trabalho e liderança.
    E qual é a sua relação com Gardner? Vocês já trabalharam juntos?
    Nós não trabalhamos juntos. Nós nos graduamos na Universidade juntos, nos conhecemos há bastante tempo e eu respeito profundamente o seu trabalho. Nós somos bons amigos, mas não fazemos pesquisas juntos.
    Você lançou recentemente o livro O cérebro e a inteligência emocional (The brain and emotional intelligence, ainda sem versão em português). O que pode nos falar sobre esse trabalho?
    Bem, quando eu escrevi o livro Inteligência emocionale vários outros, tentei sempre me manter o mais atualizado possível, especialmente no campo da pesquisa cerebral. Mas fazia vários anos desde a última vez que eu tinha escrito algo sobre liderança ou inteligência emocional, então achei que era um bom momento para analisar as descobertas mais recentes sobre o cérebro e o que elas significam para a pesquisa de inteligência emocional. Por isso que eu escrevi O cérebro e a inteligência emocional, e lá eu falo sobre criatividade e como um administrador pode criar condições que encorajem pensamento inovador.
    Baseado em pesquisas recentes, pude descrever maneiras pelas quais os líderes podem criar circunstâncias que possibilitem às pessoas trabalharem melhor. Essa área de análise de performance deve muito a uma compreensão recente do relacionamento entre as emoções e o resto do cérebro. Assim, pude descrever várias situações importantes para o ambiente de trabalho e ver como a nova pesquisa cerebral pode nos ajudar.
    Para encerrar, quais os resultados em uma empresa que cria esse ambiente harmônico e encoraja o desenvolvimento da inteligência emocional?
    Melhores resultados financeiros, melhor nível de satisfação dos empregados, melhor motivação e uma maior retenção de talento, evitando que as pessoas mais importantes deixem a companhia.

    Fonte: Administradores

    ENTREVISTA: Da garagem ao céu: o crescimento explosivo do Hotel Urbano

    Em entrevista ao podcast Rio Bravo, transcrito aqui com exclusividade para o Administradores.com, João Ricardo Mendes, co-fundador do Hotel Urbano, conta como ele e o irmão tiveram a ideia de começar o negócio e fala sobre os planos de internacionalizar a companhia. Ele também discute as vantagens competitivas do Hotel Urbano e prevê um IPO para 2016. O faturamento empresa saltou de R$ 90 milhões em 2011 para R$ 280 milhões no ano passado e deve chegar a R$ 500 milhões em 2013. O site vendeu 1,6 milhão de diárias no ano passado, ou pouco mais de uma diária a cada vinte segundos. 
    -  Como é que você foi o início do Hotel Urbano? Você foi pra Europa ensinar jiu jitsu e voltou empreendedor?
    Na verdade, eu passei um tempo fora. A minha faculdade tinha um convênio com uma faculdade de lá e a gente estava no início da expansão internacional da Amazon.com e o e-commerce no Brasil era bem embrionário. Na época tinha o B2W, que era uma empresa que foi a junção da Americanas, Submarino e Shoptime e tinha outros players que são grandes offliners entrando no mercado online. A gente começou a estudar muito o mercado de internet, viu que era um nicho muito legal, a penetração da internet no Brasil ainda era muito baixa e a gente resolveu entrar de cabeça nesse nicho, nesse mercado.
    - Antes do Hotel Urbano, você já foi empreendedor com outra empresa?
    Quando eu voltei da Inglaterra em 2006, a gente montou um e-commerce eu e meu irmão. Foi literalmente do nada. Literalmente mesmo. O Bruno já viu fotos na garagem lá na casa da minha mãe. No início a gente viu que nos Estados Unidos se olhasse o mercado, qual era a tendência lá? Mercado de nicho. A gente podia ter feito lá em 2005, 2006 um site focado em algum nicho. Você vê, a Netshoes já existia. A Sacks já existia, estava nascendo. Só que o mercado era muito menor do que é hoje. Se a gente escolhesse determinados nichos, a gente ia estar focando em um nicho do tamanho de uma azeitona. O cara vender sapato em um mercado americano em 2006 era uma coisa. No Brasil, é outra completamente diferente. É um mercado infinitamente menor. A gente montou uma loja de departamento que vendia de tudo. Era uma mini Americanas.com.
    - Como chamava?
    Apetrexo.com. É um modelo muito difícil. Eu até brinco que a melhor faculdade que eu pude ter. Eu tranquei faculdade de Direito e eu não podia ter faculdade melhor. Você está falando de um país, na época taxa de juros 2 dígitos, bem acima de 2 dígitos, 13,5%, 14%, não lembro... um modelo que você parcela em 12 vezes a uma margem bruta de 20%, 25%, guerra fiscal entre estados e municípios... e você ter que otimizar isso tudo, escalar e fazer a conta fechar é bem complicado. E naquela época não tinha esse movimento que aconteceu em 2009, 2010, no Brasil, dos venture capital entrarem firme aqui. Naquela época era banco mesmo. Real parcelado. Era começando com o crédito universitário dos estudantes. E 2009 a gente saiu da operação, os outros dois sócios assumiram. A gente começou a analisar muito, estudar muito o mercado de travel. Era um mercado curioso porque você tinha um player que já estava há 14 anos, se eu não me engano, quase isso operando na América Latina, que era o Decolar.com. Esse player ficou 14 anos focando em aéreo. Quase 100% do faturamento dos caras era aéreo. Que é um mercado um pouco complicado. Um mercado muito concentrado em poucas companhias. É diferente do mercado hoteleiro, que é mais pulverizado. Se você for analisar Estados Unidos, Europa, esses players grandes de fora, quem venceu? Priceline. O que a Priceline tem? Booking.com. O que o Booking.com é? É um site global com foco em um mercado europeu, que é um mercado onde as pessoas tiram 2, 3 férias ao ano. É um mercado no qual as pessoas estão acostumadas a viajar. Existem suas low costs, essas companhias mais baratas que te possibilitam viajar. Eu mesmo quando morava lá não tinha muita condição de viajar e chegava na sexta via a passagem mais barata, às vezes era 19 euros para Barcelona, para algum lugar desses, e acabava viajando. A Priceline via a aquisição do Booking.com, ela se tornou o maior player do mundo. É uma empresa que hoje tem 46 ou 47 bilhões de dólares de marketing cap. E quem perdeu lá fora? Orbitz.com, que era um gigante há 10 atrás e hoje é uma empresa que vale menos de 40 vezes o que a Priceline vale. O que elas fizeram diferente da outra? A Priceline focou em hotel através da aquisição da Booking e o Orbitz.com continuou dando murro em ponta de faca em aéreo, onde as margens foram desaparecendo, as companhias foram parando de pagar o fee para o OTA , os consumidores foram acordando e vendo que se eles forem até o final de uma compra, o site da companhia aérea quase sempre vai ter um preço melhor que o da agência de viagem online e a gente viu um nicho absurdo. É claro que tinha aquela dúvida do tipo “cara, o Decolar.com teve o Merril Lynch por trás, a Tiger Global por trás”. Os caras já tiveram 150, 250, 300 milhões de dólares de investimento. Não sei como a gente vai entrar. Mal comparando, é como o Eike quando fez a MMX deve ter pensado na Vale. Quando fez a OGX deve ter pensado na Petrobras. Mas a gente acreditou, a gente entrou em um ano que foi muito bom para o e-commerce, que foi um ano que estava aquela euforia com o Brasil. A gente entrou com uma agência de viagens online com foco em hotel e com foco em pacotes. Dessa forma, a gente consegue ter uma margem quase 4 vezes superior a uma operadora, a uma OTA que foque em aéreo.
    - OTA é Online Travel Agency.
    Isso. Uma agência de viagem online que foca em aéreo. E a gente consegue, enfim, ter mais fôlego para investir em marketing e crescimento. Esse foi o primeiro passo nosso: escolher um modelo, ver o tamanho do mercado, que era, de fato, um mercado gigante no Brasil e aí veio nossa estratégia, que foi totalmente diferente, não sei se você quer abordar isso mais para frente.
    Agora, hoje você tem dois concorrentes principais. O próprio Decolar.com, que está em aéreo e está em hotéis, e a CVC, que é uma agência com lojas físicas e a maior do Brasil. Qual é o seu posicionamento em relação a esses dois concorrentes? O que eles fazem certo? O que eles fazem errado?
    O Decolar.com é uma empresa que construiu uma marca vendendo aéreo. Mudar o posicionamento de uma marca talvez seja mais difícil do que construir uma marca nova. Eles estão há dois anos, dois anos e meio investindo valores altíssimos em todos os tipos de mídia para tentar mudar um pouquinho esse posicionamento.
    - Para dizer que não são só aéreo.
    Para dizer que não são só aéreo, para aumentar o share de hotel, que não é um movimento fácil. É uma empresa diferente do Hotel Urbano. É uma empresa que hoje tem controle de fundos de investimentos. Os fundadores não têm mais o controle da empresa. Eles têm uma participação bem minoritária da empresa. Esse movimento é nítido. Eles estão "vamos fazer comercial da novela das oito, vamos investir 20, 30 milhões de reais em mídia, vamos mudar o nosso posicionamento". E vamos ver no que vai dar. Acho que é uma empresa que tem tudo para abrir capital. Acho que uma saída deles é a abertura de capital. E a CVC é uma empresa um pouco diferente do Decolar, aliás, bem diferente. É uma empresa offline. A gente admira muito a CVC. A CVC tem um significado meio que  a gente chama aqui muito legal. É uma empresa de 40 anos que criou destinos turísticos no Brasil. A gente admira muito a CVC nesse sentido. Porto Seguro não existia antes da CVC. Ninguém sabia o que era Gramado antes da CVC. O Guilherme Paullus, o time da CVC, eles fomentaram o turismo no Brasil. Eles mostraram que, de fato, dava para viajar. E o Hotel Urbano tenta fazer isso na Internet. A gente tenta criar uma demanda por turismo inexistente. Acho que o nosso modelo é um modelo parecido com a CVC, mas 100% online. O modelo deles é um modelo de franquia. É a segunda maior franqueadora do Brasil, só fica atrás do Boticário. A CVC tem mais de 800 franquias e eles estão lá no offline, a gente focado no online. Claro que eles têm o braço deles no online, mas vamos ver. Eu vejo uma penetração muito grande no mercado online no Brasil. É um mercado até hoje em travel, em turismo, é um mercado embrionário. A gente tem 15%, talvez 16% de penetração em online no mercado de turismo. Se você for quanto é nos EUA, é quase 80% contra na Europa é quase 60%.
    - Você diz 15%, 16% dos bookings estão sendo feitos online e a grande maioria está sendo feita offline.
    E se você for ver mercados não tão emergentes, os EUA 80%, mas vamos lá, não vamos nem usar EUA. Europa, 60%. China está em 40%. A gente tem um aumento dessa penetração online. Acho que conforme a penetração online aumenta, em qualquer mercado você vê as coisas ficando um pouquinho mais difícil para o segmento offline.
    - Essa escola de pensamento de que tudo vai convergir para o online e que o offline vai perder relevância, acho que hoje ela é majoritária, mas e a tese de que no offline você consegue prestar uma consultoria melhor ou o atendimento pode ser mais personalizado? Tem o human touch ali.
    Tem. Acho que nenhum mercado offline vai desaparecer. Acho que hoje o que se fala é muito em Omni Channel, que é o multicanal. O Hotel Urbano tem lojas-conceito que a gente tenta entender a necessidade dos clientes e entregar da forma online. Existem alguns cases de empresas. Teve o último da Travelocity, que é uma agência de viagem muito grande dos Estados Unidos, online. Apesar de eles serem online, eles têm operações offline. Eles têm aquele cara no aeroporto ajudando, eles têm aquele cara no hotel. Acho que isso vai ter um peso decisório daqui para frente. O pós-venda. Mas acho que é muito mais cômodo para qualquer um comprar uma viagem online do que offline. Se você for ver a idade média dos consumidores do Hotel Urbano com certeza é uma idade média menor que a dos consumidores de um mercado offline.
    Quais são os seus benchmarks entre as agências de viagem online no mundo todo?  O que você admira neles?
    O benchmark do Hotel Urbano, falando globalmente, ainda é irrelevante. O benchmark do Brasil em travel na Internet é irrelevante. A gente está falando de um mercado muito inferior. Só o Booking.com faz mais bookings online do que a América Latina inteira faz.
    - João, mas o que eu estava pensado em termos de benchmark, quem você segue lá fora? Quem você admira?
    Ah, desculpa, entendi market-share. Benchmark. O nosso foco é a Booking.com por vários motivos. Diversos motivos, desde experiência de usuário, user experience, em navegabilidade... expansão global. A nossa meta, a nossa estratégia de expansão global é muito parecida com a do Booking.com: manter um centro de inteligência em um lugar só. O Booking.com está até hoje na Holanda, em Amsterdã, o marketing dos caras é lá, o desenvolvimento é lá e eles têm escritórios locais que são mais comercial, sales etc. E principalmente em relação à marketing. O Booking tem um marketing muito acertivo. O Booking.com é o maior investidor de links patrocinados do Google no mundo.E o Hotel Urbano busca isso. A gente teve nos primeiros meses do Hotel Urbano a visita do Kees, o fundador do Booking.com. Na época era o CEO, hoje já não é mais o CEO. Assumiu o Darren, eu acho, que é ex-Microsoft. E a gente conversando com o Kees. Já era uma empresa que hoje vale 46 bi, a Priceline. 95% disso é Booking.com. Na época valia, não lembro, 20, 25, que seja, e o Kees falou que nunca tinha investido 1 dólar no offline e que só ia investir no offline no dia que desse para você tocar e comprar pela televisão. Hoje o Booking, você vê, está entrando nos Estados Unidos bem forte, está investindo no offline, mas o Kees saiu. Na gestão dele ele montou uma empresa de dezenas de bilhões de dólares focando no marketing online e a gente foca muito nisso. No Brasil fala-se muito em customer service. Você vê a B2W sendo massacrada em atendimento ao cliente. A própria Decolar... Customer service para a gente, atendimento ao cliente, é o básico do básico do básico. O nosso foco... costumer service é obrigação nossa. O nosso foco, que a gente faz diferente, que a gente tenta seguir o Booking nisso, é customer centricity. É centricidade de cliente. É você entender o seu cliente. Vou dar um exemplo meu. Quando eu trabalhava com e-commerce a gente tinha um benefício fiscal de ICMS em Palmas. Eu viajava para Palmas quase toda semana. A passagem para Palmas é cara para caramba, quase um Rio-Miami. Vamos arredondar, 1000 reais. Eu gastava no Decolar 1000 reais por semana. Fazendo a conta de papel, eu gastava 50.000 reais por ano. Ou seja, eu era um excelente cliente para eles. E eles não sabem nada de mim. Eu sou nameless, faceless... Não sabem o que eu gosto...
    - Mas eles não sabem por quê? Eles não têm a tecnologia para fazer o Data Mining?
    Eles não focam nisso, no data mining. E você montar uma operação, um banco de dados, sem focar em data mining você tem que praticamente construir outro para ter essa inteligência. No Hotel Urbano, a gente tenta... a gente é hoje a maior página do mundo do Facebook em turismo e a quarta maior do Brasil no total, só perde para a Coca-Cola, Guaraná e Skol. A gente tenta entender o que cada fã nosso quer ou pode vir a querer. O que ele está curtindo, o que ele está compartilhando. Na nossa base, a gente tenta entender o que a nossa base está fazendo na Internet, o que eles estão visitando, o que eles estão digitando. Eles estão dando busca, em quê? E a gente acaba antecipando uma demanda. A gente tem um lifetime value, que é o valor do cliente, muito inferior, depois eu desenho para você...
    - Se você desenhar o ouvinte não vai ver.
    É... mas a gente tem um lifetime value muito superior ao nosso benchmark. A gente tem uma repeat purchase taxa de recompra, muito alta. Taxa de recompra é sinônimo de lealdade? Não. O que é sinônimo de lealdade? A gente tem uma pesquisa, que eu esqueci quais são as siglas, que é uma pergunta do que é o sinônimo de lealdade de um cliente. Claro que compras repetidas é um ótimo indicador. Isso daí é o passo para a lucratividade, o passo para você ter uma operação saudável. Mas qual é o principal indicador para mostrar lealdade? É "Você indicaria o Hotel Urbano para um amigo?". Essa é a principal pergunta. Não tem aquelas pesquisas de 30 perguntas. A pergunta é "Você indicaria o Hotel Urbano para algum amigo seu?" e a gente faz bastante dessa pesquisa, que é uma pergunta, e o índice é muito acima do mercado.

    Fonte: Administradores