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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sua casa: maior escola de negociação do mundo

Sua casa: maior escola de negociação do mundo... 
Segundo o especialista em vendas Thom Hopkins, uma regra ideal para negociação, à que todos deveriam recorrer, são os relacionamentos entre marido e mulher. Negociando detalhes banais como quem será o primeiro a tomar banho de manhã, ou mais importantes, como, por exemplo, onde a família passará as férias, os casais manobram, cedem e firmam o pé e, muitas vezes, sem precisar de palavras. Talvez a relação conjugal represente a forma mais eficiente de negociar existente no mundo.
Casais se veem todos os dias. 
Não importa quão acalorado o debate, um casal sabe que terá de se enfrentar, cara a cara, quando for se deitar à noite. Esse simples fato ameniza suas posições, por mais extremas e firmes que tenham sido.
Quando as pessoas sabem que no futuro precisarão realizar novos negócios com alguém, elas tendem a ser mais agradáveis e menos dispostas a iniciarem uma briga. A eliminação desse tipo de combatividade é positiva para toda negociação.

Casais precisam de benefícios mútuos. 
Digamos que um casal esteja comprando um carro novo. Antes de discutirem o assunto com o vendedor, marido e mulher precisam negociar entre si qual será a marca que desejam. A esposa prefere uma perua para levar as crianças por toda parte; o marido gostaria de um tipo mais esportivo, mas que também lhe fosse útil para ir ao trabalho. Enfim, o carro tem de satisfazer a ambos. Se a esposa fizer valer a sua vontade, o marido ficará sempre resmungando. Em pouco tempo, o veículo será chamado de “o carro dela”. Também não demorará muito para o marido encontrar um motivo para comprar o “carro dele” e talvez o casal tenha gasto mais do que podia em automóveis.
Os casais respeitam o espaço um do outro: em todos os casamentos existem zonas em que é “proibida a entrada”. Pode ser algum assunto delicado que perturba o marido, uma área de supremacia particular da esposa ou um relacionamento exclusivista que um dos dois desenvolveu. Os casais pressentem essas áreas por instintos. Sabem quais linhas não devem ultrapassar.
É difícil despertar esse tipo de sensibilidade numa negociação. Afinal, provavelmente não se conheça o outro lado nem um décimo do que se conhece a esposa! Mas um pouco de trabalho de análise deveria informar o que eles consideram um território proibido.
Prof. Menegatti

Fonte: Administradores

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