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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Desânimo no trabalho: insatisfação ou problema de saúde?

Os profissionais precisam estar atentos a situações que podem prejudicá-los no ambiente corporativo. Apatia, mau humor, falta de iniciativa e desânimo, são alguns exemplos de comportamentos mal vistos nas organizações. Embora você não perceba ou não admita, as pessoas na empresa percebem e comentam.
desânimo no trabalho pense empregos
É preciso tomar cuidado e ter bom senso. Embora todo mundo tem direito a passar uma noite mal dormida ou sofrer de algum mal estar que comprometa seu desempenho durante um ou dois dias, quando o comportamento é constante pode ser sinal de alguma doença.
De acordo com Alexandre Giandoni Wolkoff, coordenador médico do pronto-socorro adulto do Hospital San Paolo, pessoas que sofrem de estresse, depressão e sedentarismo, costumam apresentar estes sintomas. “O ideal é que o profissional consulte um clínico geral, reveja hábitos de vida, faça um acompanhamento nutricional e psicológico”.
Se mesmo com tratamento, essa indisposição, mau humor ou apatia continuarem, está na hora da pessoa repensar sua carreira. “O ritmo da empresa não vai mudar, os colegas não poderão se responsabilizar por seus atrasos ou trabalho mal feito. É preciso ter noção de que esses comportamentos impactam os resultados e isso vai aparecer e comprometer seu desempenho mais cedo ou mais tarde”, explica Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas.
Esses “sintomas” são comuns em pessoas que estão insatisfeitas com a função que desempenham. Para o consultor, a principal característica da insatisfação é a estagnação. “Por exemplo, o profissional fica dois anos no mesmo cargo, sem aumento de salário, sem promoção e sem receber feedback dos gestores. É como se fosse um móvel da empresa. Com o passar dos meses, vêm a acomodação e a apatia. É o caminho para a insatisfação”, explica.
Situações como essa afetam a vida pessoal e prejudicam as relações fora do horário de trabalho. Segundo Ferraz, é muito raro um trabalho ruim não ter reflexo em outros pontos. “Por isso recomendo uma autoanálise para avaliar se o que você faz é o que você gosta. Muitas vezes a pessoa aceita determinado cargo, mesmo sem avaliar se está de acordo com suas aptidões e motivações. Se o profissional estiver na profissão ou função errada, a desmotivação e o mau desempenho serão a consequência” destaca.
Para saber se o trabalho está trazendo insatisfação, o consultor sugere algumas questões a serem analisadas:
- Se você pudesse mudar de empresa ou função, gostaria de fazer outra coisa?“Esse é um indicativo claríssimo”, diz Ferraz. Querer mudar de emprego a qualquer momento demonstra o começo da insatisfação com a função atual.
- Quantos dias por semana você acorda com vontade de trabalhar?“Algumas pessoas me respondem ‘nenhum dia’. Como alguém vai cumprir bem uma função se não tem vontade de fazê-lo?”, comenta o consultor.
- Qual o próximo passo na empresa?Segundo Ferraz, “um profissional sem perspectivas acaba sem vontade de trabalhar.”
- O que você fez nos últimos seis meses que mereceria ser lembrado?“Se não tem perspectiva, não tem vontade de ir e, ainda, nenhuma produção teve destaque, então, é porque a pessoa está no lugar errado”, completa.
 
Fonte: Pense Empregos

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