Sempre buscaremos conversar com pessoas que possam contribuirem com o progresso dos empreendedores, principalmente aqueles que tiram alguns minutos dos seus afazeres diários para lerem matérias que o tornaram mais preparados para ampliar seus negócio, aumentando o número de clientes e sempre estando atentos aos concorrentes, que nada mais são do que estímulos para que busquem crescer cada vez mais.
Nossa entrevistada desta edição será com a Articuladora do Sebrae, Francisca Wilma Ferreira de Almeida, Graduada em Pedagogia Licenciatura Plena, Pós Graduada no Curso de Formação de Consultores de Empresas de Pequeno Porte FOCO pela FIA/FEA- Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, também tem Especialização em Planejamento Educacional.
S.E - Muitos Empresários iniciam seus negócios sem nenhuma preparação, que conselhos você dar a estes?
Wilma - Diante de pesquisas realizada pelo Sebrae, a maioria das empresas nascem e falecem em seu primeiro ano de vida, principalmente pela falta de preparação por parte de seus empreendedores, pela pouca articulação com o mercado que está inserido. Será importante ao empreendedor buscar desenvolver atitudes que possam promover mais seu negócio, como: a busca de infor-mações, correr riscos moderados, ficar atento as oportunidades, preparando-se o tempo todo para atuar no mercado. Os negócios nascem da “oportunidade” ou da “necessidade”. Ainda é preciso estar motivado, pois a motivação do empreendedor influencia o direcionamento e a natureza de um empreendimento existente ou que esteja nascendo.
S.E. - Como o Sebrae pode contribuir com o sucesso dos pequenos negócios?
Wilma - O SEBRAE tem como missão promover e desenvolver as micro e pequenas empresas do Brasil. Também participa ativamente no cenário nacional buscando melhorias nas políticas públicas, programas governamentais, disponibilidade de recursos financeiros, abertura de mercados internos e externos, e na educação e treinamento dos empreendedores. Onde tem desenvolvimento o Sebrae vai “estar lá...”.
S.E. Por que tantas empresa fracassam?
Wilma - Alguns fatores motivam o fracasso das empresas, como a falta de preparação do empresário para enfrentar o mercado. Mas algumas dificuldades externas atrapalham seu desenvolvimento: a dificuldade de acesso ao crédito, o alto custo do capital para empreendedor de pequeno porte, a pouco articulação no meio profissional - relevante ao seu negócio, e, a falta de um mercado organizado para capital de risco, que dariam maior sustentabilidade aos pequenos negó-cios, tendo em vista, seus custos menores.
S.E. - Vivemos num dos países mais empreendedor do mundo, por quê?
Wilma - Somos um país de empre-endedores, 1 em cada 7 brasileiros está empreendendo. De acordo com a pesquisa realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor), em 2002 ocupamos a sétima posição no ranking mundial entre 37 países pesquisados, por nossa natureza dinâmica do empreendedorismo e nossa participação nos grandes fatores de desenvolvimento nacional. É bom lembrar que já ocupamos o primeiro lugar em 2000. O Brasil destaca-se pelo fato de ser o país com a taxa mais elevada de empreendedores por necessidade. Alguns alegam estarem empreendendo por não encontrarem opção para auferir renda. O Brasil participa com 5% dos 286 milhões de empreendedores ativos em 2002, somamos 14 milhões de empreendedores, com destaque para participação da empresa familiar e da mulher como empreendedora com representação de 42%, bem acima da média mundial 9%.
Fonte: Site do Empreendedor
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