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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Curso de Informática na Educação

As novas tecnologias, como tablets, smartphones, notebooks, etc, vieram para ficar. O maior desafio do professor é descobrir como planejar atividades que explorem essas tecnologias de uma maneira produtiva e didática.
Quando as aulas utilizam recursos tecnológicos, os alunos tendem a prestar mais atenção e se dedicar ao que é ensinado. É por isso que o uso da tecnologia tem sido cada vez mais encorajado em escolas. Muitas vezes, no entanto, alguns projetos não podem ser desenvolvidos simplesmente por falta de conhecimento tecnológico do corpo docente.
Mas como utilizar os recursos tecnológicos a favor da Educação?
No Curso de Informática na Educação, você conhecerá como utilizar a tecnologia de uma maneira pedagógica e didática. Conhecerá também a importância de desenvolver projetos pedagógicos com o auxílio da Informática.
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, com um tutor virtual, exemplos e exercícios. Você é quem escolhe o ritmo e o local em que deseja estudar, além de não ter um prazo determinado para concluir o seu curso. Você também pode baixar as apostilas do curso para arquivar e/ou imprimir. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

Matrículas:

Curso de Drenagem Linfática R$ 75,00

A Drenagem Linfática é uma técnica de massagem desenvolvida com o objetivo de remover o excesso de líquido e toxinas presentes no organismo, contribuindo, assim, para uma melhora do sistema imunitário, regeneração dos tecidos, o combate à celulite, redução de peso e de medidas, entre outros.
O Curso de Drenagem Linfática dará a você suporte e conhecimento do corpo humano, bem como quais são as principais técnicas de massagem empregadas hoje em dia, e quais as semelhanças e diferenças dessas técnicas com Drenagem Linfática.
Se você já trabalha na área e deseja incrementar seus conhecimentos, ou se tem vontade de atuar nesta que é uma das áreas de maior crescimento profissional, o Curso de Drenagem Linfática é ideal a você.
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, com um tutor virtual, exemplos e exercícios. Você também pode baixar as apostilas do curso para arquivar e/ou imprimir. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

Matrículas:

Sapatênis

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Massageador

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Mesinha


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Livro Como fazer análise


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Saber lidar com o medo: estratégia fundamental rumo ao sucesso

A dica de hoje foi dada por Seth Godin em seu blog: Seth Godin’s Blog.
Não procure por um esquilo com inveja, é perda de tempo, você não encontrará um.
Esquilos, lobos, ou qualquer outro animal selvagem raramente terá inveja. A emoção nº 1 entre os animais selvagens não é inveja ou felicidade: é medo.
O medo está em todo lugar no mundo animal, pois ele é o melhor jeito de se manter vivo, ele é muito utilizado por espécies bem sucedidas pois ele não precisa ser ensinado.
Você adivinhou, também somos animais selvagens, a maior parte do tempo. Marketing que foca no medo possui um caminho mais curto a seguir rumo ao sucesso (vide superbonder), isso porque as pessoas mal podem esperar que algo dê errado para entrar em ação. Uma porção inteira do nosso cérebro é dedicada ao medo.
Se é medo que te mantém vivo, abrace-o. No resto do tempo a melhor estratégia para o sucesso é descobrir como ignorá-lo, ou usá-lo como uma guia para encontrar o que realmente importa.

Jamais deixe o medo de errar te impedir de alcançar o sucesso, fazer as coisas acontecerem!

Fonte: Saia do lugar

O sucesso não vem da noite para o dia, perseverança é fundamental.

A dica de hoje foi dada por Usman Sheikh no Blog Journey of a Serial Entrepreneur.
Paciência é uma virtude frequentemente encontrada nos empreendedores, felizmente.
Li recentemente a história por trás do sucesso do Guitar Hero (jogo de video game). Sempre tive a impressão de que ele foi desenvolvido por uma empresa jovem, que encontrou sucesso rápido com seu primeiro jogo. No entanto,  após a leitura do artigo , eu percebi que histórias de sucesso que acontecem da noite para o dia são muito raras. A maioria das coisas que vemos como “sorte de primeiro produto” são na verdade o acúmulo de anos e anos de trabalho duro.
Sempre haverão exceções para isso, como tudo na vida. Essas exceções nos enchem de  entusiasmo e vontade de explorar caminhos diferentes.  Na maioria das vezes, a jornada de um empreendedor é feita de muita luta e trabalho árduo, até o momento em que chegam ao lugar certo e no momento certo. Mas para chegar a esse lugar especial são necessários anos de experiência.
Eventualmente, apenas aqueles com paciência e perseverança conseguem alcançar o sucesso. Muitos ficam desiludidos no meio do caminho e voltam a suas zonas de conforto. No final, não se trata de quanto tempo irá levar, mas o quanto você realmente quer alcançar algo extraordinário em sua vida.

Para alcançar o sucesso é preciso suar a camisa, veja o vìdeo: Michael Jordan – o que é sucesso.

Fonte: Saia do lugar

10 atitudes para ter sucesso nos negócios e na vida

Atitude é tudo
Seja positivo, otimista, engajado e feliz. Pessoas gostam de estar perto de pessoas felizes.

Construa sua casa em uma base sólida de conhecimento
Seja um eterno aprendiz. Seja curioso, faça muitas perguntas. Ouça muito bem.

Corra riscos
Tente algo novo. Ou a vida é uma grande aventura ou não é nada.

Sua integridade e reputação são tudo que você tem
Cuide delas com cuidado

Esteja cercado de amigos inteligentes e com valores fortes
Não tenha medo de pedir e dar a eles muita ajuda.

Encontre sua paixão
Para ser bem sucedido na vida, você precisa seguir sua paixão.

Cuide de si mesmo
Saúde e vitalidade são essenciais para uma vida longa, feliz e bem sucedida.

Existem mais oportunidades por aí do que você imagina
Mas você precisa correr atrás.

Sucesso duradouro não vem por causa de sorte
Esteja bem preparado, tenha uma plano, metas claras e permaneça focado independente das circunstâncias ou dificuldades.

Nenhum sucesso é alcançado sem trabalho árduo e persistência perantes os desafios e falhas inevitáveis.
Seja generoso e justo
Mantenha-se humilde e trate todos com respeito. Ajude os outros, ajude a comunidade.


Fonte: Saia do lugar

3 aplicações práticas do pôquer pra vida de negócios

Quem nunca jogou uma mãozinha de poker com os amigos?
O jogo é um dos mais populares do mundo, com milhões de pessoas jogando poker online todos os dias. No entanto, mesmo com toda essa popularidade, a percepção do público ainda é de que o poker é um jogo de azar. Não podia estar mais longe da verdade!
Nomes grandes dos negócios como Bill Gates e Guy Laliberté são aficionados e elogiam os benefícios do esporte em várias áreas da vida, como em reuniões de negócios, concentração e pensamento analítico.
Poker e negócios
Listamos os top 3 benefícios mais importantes vindos do jogo:
1 –  Visão de longo-prazo
Em jogos oficiais de poker, mãos mais-ou-menos não são valorizadas pelos jogadores. O foco está nas mãos que podem realmente quebrar o adversário. O tempo, energia e dinheiro investido deve ser calculado e levado em conta na hora de continuar ou desistir de uma mão, e o risco tomado leva peso especial.  Quem analisa a mesa, oportunidade e limite de apostas antes de sentar pra jogar sai por cima.
Não se entra num negócio sem ter tudo bem pensado antes, e continuar pensando no dia-a-dia. Planejamento de gastos, análise de oportunidade e acompanhamento de lucros são atividades às vezes ignoradas por quem entra num ramo para “fazer o que gosta”, mesmo sendo parte integral de um negócio (e jogo de poker) de sucesso.
2  - Jogar para ganhar
Além das mãos mais-ou-menos, outro problema visto em jogadores novatos são as apostas em cima do muro. Como regra, pense antes de apostar! Uma aposta mínima indica falta de confiança na própria mão, e uma aposta alta demais indica mão forte. Um jogador experiente interpretaria estes sinais com facilidade, e teria uma noção melhor não só sobre sua mão atual mas seu jeito de jogar.
Nos negócios, o tamanho do seu investimento dá uma idéia da sua confiança no produto, e a interpretação rola do mesmo jeito. Se não vale a pena apostar uma quantidade respeitável, melhor deixar a mão passar.
3 – Saber quando sairA terceira lição é a mais importante: se você tinha uma mão inicial boa, apostou com firmeza e ainda assim o progresso da rodada enfraqueceu suas chances, não tenha medo de desistir e abaixar as cartas.
Na variedade mais popular de poker, o Texas Holdem, a mesa começa com três cartas e cada jogador com duas, e o jogo progride com mais duas cartas na mesa. É comum jogadores novatos começarem com uma mão forte, perceberem após uma ou duas cartas que suas chances não se realizaram e continuarem no jogo para não desperdiçarem as fichas apostadas.


Fonte: Saia do lugar

Líder é aquele que pede desculpas sempre

Já percebeu que a maioria dos conflitos, podem ser resolvidos quando uma das pessoas envolvidas baixa a guarda? Desde quando nascemos o nosso ego vai sendo alimentado pelo mundo externo para se tornar cada vez mais forte. É como se trabalhássemos a vida toda para amadurecermos o nosso ego, até o momento em que começamos a enxergar que ele está nos atrapalhando mais do que ajudando. Neste momento é que começamos a percorrer o caminho oposto, nos desfazendo daquilo que construímos. Resultado de sabedoria? Não sei. O que sei é que quanto mais trabalharmos esse “desfazimento” do nosso ego, mais nos tornamos líderes das circunstâncias que acontecem à nossa volta.
DESCULPAS
Construímos o nosso ego para demonstrarmos que estamos certos. Entendemos que a vida que enxergamos à nossa volta é a realidade e tentamos explicar o que acontece na vida das outras pessoas, com base no que acontece conosco. Se fecharmos os olhos, a vida não será mais do jeito que ela é para nós hoje. Da mesma forma que se fecharmos os ouvidos e a boca, o mesmo acontece. Se nossos sentidos modificam a nossa maneira de enxergar a vida, faz sentido dizer que se os manipularmos conseguimos ampliar a nossa visão da vida.
Quando criancinhas, nós construímos o nosso ego para nos “proteger” do mundo e das mudanças que a vida oferece. Por isso construímos uma visão tão obtusa e única do Todo. Pedindo desculpas, nós amordaçamos o nosso ego e informamos a ele que acabou o tempo de querer as coisas para si. É chegado o momento de dar para os outros. De oferecer. De compartilhar. E apesar de termos o vício do egoísmo, com o exercício contínuo do pedido de desculpas, forjamos o hábito saudável da humildade de nossa personalidade de líder.
Assim, consolamos mais que buscamos ser consolados. Compreendemos mais que buscamos ser compreendidos. E amamos mais do que buscamos ser amados. Tudo vira para o outro ao invés de para nós.
DESCULPE-SE QUANDO VOCÊ ESTÁ ERRADO
Apesar de fazer parte do senso comum, é sempre bom lembrar que devemos nos desculpar sempre que estamos errados. Muitas pessoas minimizam os seus erros e não tomam qualquer atitude, para se desculpar com quem sofreu pelos seus atos mal refletidos. Pense no seguinte: se o que não te motiva a pedir desculpas é um desejo egoísta, você deve pedir desculpas. Algumas pessoas poderão pensar que você irá morrer ou irá partir em uma viagem amanhã, mas procure se desculpar com todos aqueles que sofreram com os seus erros. Mande um e-mail, dê um telefonema, faça uma visita e peça desculpas cara a cara. Depois disso, mova-se para frente e continue as suas tarefas.
DESCULPE-SE QUANDO VOCÊ ESTÁ CERTO E A OUTRA PESSOA ENTENDEU ERRADO
Pedir desculpas quando se está errado é até aceitável, mas pedir desculpas mesmo quando está certo? Apesar de parecer absurdo, não é. Se nos lembramos de que somos os responsáveis pela nossa própria vida, é fato que tudo que “sai” de nós, é nossa responsabilidade. Se você disse ou fez algo para outra pessoa e ela recebeu aquilo de forma contrária ao resultado que você esperava, desculpe-se. É nossa responsabilidade fazer com que aquilo que desejamos se materialize.
DESCULPE-SE QUANDO VOCÊ ESTÁ CERTO E A OUTRA PESSOA TEM UMA OPINIÃO DIFERENTE DA SUA
Desculpe-se também quando você está “certo” e a outra pessoa tem uma opinião diferente da sua. Você pode crer na sua proposta e até comprová-la cientificamente, mas precisa se desculpar quando não conseguir entender o ponto de vista da outra pessoa. Mais do que abrir os seus olhos em relação a outras possibilidades, pedir desculpas a outra pessoa por não enxergar seu ponto de vista, pode fazer com que você pense que talvez possa estar errado. Lembre-se sempre de que o sábio, é aquele que nada sabe. Consultor é aquele que dá as respostas e mestre é aquele que faz as perguntas.
VANTAGENS
As vantagens disso, é que passamos a compreender que nós somos o motor das circunstâncias da nossa vida. Percebendo também, que sendo líderes de tudo o que nos acontece, rebaixamos o nosso ego para servir melhor aos outros. Motivo pelo qual cada ser humano deve viver. Servir.

Fonte: Jornal do Empreendedor

Como combater as maiores desculpas para não empreender

Toda desculpa é uma desculpa. Não interessa se passamos a nomear nossas desculpas como justificativas. No final, toda desculpa é uma desculpa. Todos nós damos desculpas aos montes todos os dias, mas resolvi explanar hoje as maiores desculpas que os empreendedores dão para não empreender e como combatê-las. As desculpas são como o vício do mundo moderno, onde procuramos sempre fazer aquilo que não precisamos para ganhar dinheiro, para comprar coisas que não queremos e nos exibirmos para as pessoas que não gostamos. Quando você está cercado de procrastinadores e resolve empreender, vira-se contra o cardume o que te deixa sozinho durante um tempo até encontrar o mar de empreendedores, onde cada peixe é diferente, um de outro e cada qual está procurando o seu lugar no oceano.
“A vida não é para nos encontrarmos, é para nos criarmos.” ~ George Bernard Shaw
EU ESTOU MUITO VELHO
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que está muito velho com “Estou mais experiente”. Eu poderia ter acertado de primeira quando comecei a empreender com 14 anos fazendo serviços de digitação para faculdades, cursos e escolas, mas eu era muito novo e aquele tipo de trabalho não era onde estava o meu talento. Foi o passar dos anos e os erros que cometi que me construíram como sou hoje aos 32 anos. Bem, eu não penso que sou muito velho, mas vão ter aquelas pessoas de 50, 60 e talvez 70 anos que passarão por aqui e dirão que elas sim são velhas. Vou dizer uma coisa que para mim é muito certa: “Nunca é tarde demais para corrigir o curso.” Mesmo no leito de morte acho que temos oportunidade de resolver as coisas que deixamos mal resolvidas e se não podemos empreender, que possamos dar dicas da nossa experiente vida para aqueles que possam.
EU NÃO TENHO DINHEIRO SUFICIENTE
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que não tem dinheiro suficiente com “Como posso criar um negócio a partir desse dinheiro que tenho na mão?”. O que você precisa na realidade para empreender, é ter consciência de que precisa começar com um pequeno teste de mercado e ir ampliando-o, na medida em que vai ganhando dinheiro com o seu negócio. Você não precisa de dinheiro, precisa de oportunidade e as oportunidades são criadas por nós mesmos. Se começamos a pensar que vamos criar o nosso negócio com apenas R$100, ao invés de pensar que não podemos criar uma empresa porque só temos este dinheiro, com certeza passaremos a viver todos os dias procurando, nos quatro cantos do mundo, uma oportunidade para investir R$100 e receber R$150. Investir R$150 e receber R$225 e assim por diante.
EU NÃO ESTOU PRONTO
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que não está pronto com “Estou sempre pronto para cometer novos erros”. Errar é humano, insistir no erro é burrice. Sempre estamos prontos para aprender e empreender nada mais é, do que aprender a criar o seu próprio negócio e fazê-lo crescer o máximo que puder, enquanto exercitamos a nossa moral e o nosso caráter na frente da nossa própria empresa. Sempre estamos prontos. A natureza nos empurra para isso. Quando éramos bebês, no primeiro impulso que sentimos para engatinhar, engatinhamos. Caímos, mas engatinhávamos sempre tentando melhorar aqui e ali. Empreender é a mesma coisa. Eu lhe garanto. Você está pronto.
É MUITO ARRISCADO
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que criar uma empresa é muito arriscado com “Tudo na vida envolve riscos e só cresce quem assume esses riscos e aprende a lidar com eles.” Criar uma empresa não é mais arriscado do que trabalhar como empregado para outra empresa. Inclusive, ser empregado é até mais arriscado porque você só possui um cliente. Se você ganha R$1000 do seu empregador, tem um só cliente e se perdê-lo, perde 100% do faturamento da sua profissão. Se você ganha R$100 de cada um dos seus dez clientes, quando perde um ou dois deles, perde apenas 20% do seu faturamento e tem a chance de conseguir outros dois novos clientes, sem influenciar o seu negócio com os outros oito clientes que continuam lhe proporcionando receita. Empreender não é arriscado. Não assumir a responsabilidade pela sua própria natureza empreendedora é o que é.
EU NÃO TENHO TEMPO
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que não tem tempo com “Eu não sei gerenciar bem o meu tempo, mas irei aprender.” A questão não é que você não tem tempo, você não sabe gerenciá-lo com eficiência. Todos nós temos a mesma quantidade de tempo todos os dias. É como se o planeta entregasse todos os dias 1440 minutos para cada um fazer o que bem entender com esse tempo. Nós é que decidimos se é importante ver televisão, se é importante mesmo ir aquele churrasco e se é importante trabalhar naquela empresa. Muita gente diz que são as condições que a vida nos “impõe” que faz com que nos percamos, mas é a falta de responsabilidade com a qual guiamos a nossa vida, que faz com que não nos achemos mais.
EU NÃO TENHO UMA IDEIA DE NEGÓCIO
Combata esta desculpa, dizendo no mesmo momento em que pensa que não tem tempo com “Se eu não souber o que fazer, servirei e, com este serviço, descobrirei o que fazer para o resto da minha vida.” Se você não sabe o que fazer da sua vida, então sirva, foi o título de um post que escrevemos há um tempo atrás aqui no blog. Todos os negócios se baseiam em só uma coisa: servir. Seja com produtos ou serviços, a empresa que servir melhor os seus clientes será aquela que ganhará das outras. O mesmo acontece para quem é pequeno. Existem bilhões de oportunidades na rua e basta você se colocar na posição de servidor para descobrir qual é o melhor serviço que você, e consequentemente a sua empresa, podem fazer para as outras pessoas.
CONCLUSÃO
Fixe as frases de combate a essas desculpas na parede do seu escritório. Se você que é empreendedor e trabalha dentro de uma empresa como empregado, tomar a decisão de sair fora e abrir o seu negócio, duas coisas importantes irão acontecer para a sociedade: você irá deixar uma vaga de emprego aberta para quem não é empreendedor ocupar e irá abrir uma empresa que irá gerar outras vagas de emprego. Toda a sociedade ganha quando cada um de nós resolve assumir a responsabilidade pela sua própria vida e deixar a sua natureza, através dos seus talentos, servir ao mundo. Pense no impacto que uma não-decisão sua pode estar causando na sociedade e viva somente para cumprir aquilo que só você pode fazer: servir a todos nós com os seus talentos. Mete bronca!

Fonte: Jornal do Empreendedor

3 razões que fazem um empreendedor falhar

Desde que criei este blog tenho convivido de perto com a realidade de muitos empreendedores e percebido que eles enfrentam os mesmos problemas que enfrentei quando comecei a empreender aos 14 anos de idade. Apesar de sempre saber que o meu talento era empreender, meus pais e meus amigos, viam nesta minha postura um risco muito grande para a minha saúde social e financeira, me recomendando sempre ir em busca de algo mais estável como um emprego em uma grande empresa ou um cargo em um órgão público. Sofrendo essa pressão social, a cada nova falha das minhas “ideias empreendedoras” eu voltava para casa com uma sensação de derrota tão grande que me fazia ir em busca de um emprego. Afinal, essa minha “atitude” estava causando problemas para mim e para aqueles que eu amava.

O que me fez falhar

Hoje consigo perceber o que me faltava naquela época, mas antes não entendia o que estava acontecendo. Apesar do meu pai se sentir mal tendo que ir trabalhar todos os dias em uma empresa onde a maioria das decisões tomadas não eram as melhores e me recomendar a leitura de livros como Virando a Própria Mesa do Ricardo Semler, ele também me orientava para que buscasse “estabilidade” em um emprego. Isso me confundia, decepcionava e estrangulava os meus sonhos.
Olhando para trás, vejo os benefícios de ter percorrido essa jornada de indecisão, onde oscilava entre um emprego e ser dono do meu próprio nariz à frente de um negócio próprio. A cada saída de emprego e ida para um negócio próprio me sentia desafiando a própria morte, ao passo que a cada falência de um negócio e ida para um emprego, me sentia abaixando a cabeça para a natureza que não perdoa quem constrói mal as suas bases.
Construir-se emocionalmente é algo necessário, que aprendi tem pouco tempo e que percebo ser o motivo das falhas de muitos empreendedores. Não estamos totalmente motivados para empreender, não encontramos apoio naqueles que nos cercam e tampouco recebemos conselhos e educação de pessoas que entendem a nossa realidade. Fracassar então é uma consequência natural dos fatos.

Motivação, networking e educação: bases do sucesso empreendedor

Para quem é empregado e deseja empreender ou para quem é empreendedor iniciante e ainda falha constantemente na criação dos seus negócios, construir esses três alicerces é fundamental. A motivação é necessária porque quando você precisa realizar um esforço muito grande para implementar a sua ideia de negócio ou levantar a sua empresa, você precisa saber os motivos que o estão fazendo agir. Sem esses motivos, fica difícil manter o controle do “carro” e fatalmente ele capota na próxima curva. Do mesmo modo, ter uma boa rede de relacionamentos com empreendedores e pessoas que passam ou passaram pelo mesmo problema que você, é fundamental, pois quando as coisas não derem muito certo no seu negócio (o que é natural), você não poderá recorrer ao apoio daquelas pessoas que possuem a mentalidade de “empregado” devendo se apoiar somente naqueles que buscam a mesma liberdade financeira que você através do empreendedorismo. Por último, quando procuramos educação sobre empreendedorismo, encontramos muitas fórmulas e casos de estudo de empresas já estabelecidas que nos fazem sonhar ao invés de fazer. O empreendedor que almeja ter sucesso neste caso, deve então procurar a opinião e educar-se com pessoas que entendem a sua realidade de micro ou pequeno empresário ao invés de tentar estabelecer uma relação entre as estratégias de marketing e gestão de pessoas da Coca-Cola e a sua micro empresa.
Quando comecei a empreender, comecei a fazê-lo pelos motivos errados. Queria mais dinheiro, me livrar do meu chefe e não ouvir mais ordens de ninguém. Não pensava, como hoje penso, em trabalhar somente com coisas que estejam alinhadas com os meus talentos e com o meu propósito de vida. Eu simplesmente ia “fazer dinheiro” e conforme o tempo passava, eu me transformava no meu próprio chefe, duro, incoerente e sem propósito.


Fonte: Jornal do Empreendedor

O livro que todos empreendedores deveriam ler

Você acredita que, um livro de 1936 pode ser o guia definitivo para o sucesso empreendedor?

Strauss Zelnick é executivo-chefe e presidente da empresa que faz o GTA – Grad Theft Auto – e outros games de última geração.
Mas ele diz que o livro que mais o influenciou é o best seller de 1936, Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie.
O título acaba sendo algo lamentável porque ele implica em uma espécie de como tirar mais das pessoas e como ser o garoto mais popular da classe. Mas, não se trata de nada disso.
O livro é um guia para uma vida bem sucedida e, um guia para a arte de vender. Podemos dizer que uma coisa não é tão diferente da outra.
Zelnick diz que o livro mudou drasticamente a forma como ele melhorou suas interações com as pessoas depois que ele comprou um exemplar anos atrás num aeroporto e leu tudo durante o voo.
A ideia central do livro é sobre mostrar um interesse sincero em todos ao seu redor, a partir de seus colegas e amigos, até mesmo a pessoa que entrega seu café, sua pizza e limpa a sua casa.
Dale Carnegie escreveu em 1936 o livro essencial para desenvolver negócios bem sucedidos.
Dale Carnegie escreveu em 1936 o livro essencial para desenvolver negócios bem sucedidos.
Fazendo isso de maneira deliberada e de forma consistente, o empreendedor abre uma infinidade de oportunidades para você ao longo do tempo.
Basicamente, seguir estes princípios teve um enorme impacto sobre a minha vida pessoal e profissional, afirma Zelnick.
Além de liderar a empresa aberta de software Take-Two Interactive, Zelnick administra a empresa de investimento ZelnickMedia, que fundou em 2001.
Mas, seus trabalhos anteriores incluem CEO da BMG Entretainment e presidente e diretor da 20th Century Fox.
Zelnick afirma que mantém cópias do livro em seu escritório e distribui com pessoas que veem até ele pedir conselhos e ideias.
Aqui estão algumas passagens do livro mais destacadas pelos leitores.
  • A única maneira no mundo para influenciar outras pessoas é falar sobre o que eles querem e mostrar às pessoas como obter isso.
  • Você pode fazer mais amigos em 2 meses, tornando-se interessado em outras pessoas do que você pode fazer em 2 anos fazendo as pessoas se interessarem em você.
  • Eu preciso desenvolver minha capacidade de despertar o entusiasmo entre as pessoas ao meu redor. A maior riqueza que possuo e o caminho para desenvolver o melhor que uma pessoa tem é pela valorização e incentivo.
  • Ao lidar com as pessoas, lembremo-nos de que não estamos lidando com criaturas lógicas. Estamos lidando com pessoas emotivas, repletas de preconceito e motivados por orgulho e vaidade.
  • O princípio mais profundo na natureza humana é a ânsia de ser apreciado.
Como fazer amigos e influenciar pessoas: livro deve ser o manual de cabeceira do empreendedor.
Como fazer amigos e influenciar pessoas: livro deve ser o manual de cabeceira do empreendedor.
Se você acha que, Como fazer amigos e influenciar pessoas é um livro de autoajuda para melhorar a sua autoestima, está enganado.
O livro é um manual reflexivo e explicativo sobre como lidar com pessoas, como despertar o potencial dessas pessoas e, acima de tudo, conseguir influenciá-las e fazer negócio com elas.
O livro, de 1936, é não apenas um guia de relacionamento, mas um manual para despertar seu instinto de liderança e poder de inspirar pessoas.
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Este artigo foi adaptado do original, “The 1936 book that every business person should read” do Quartz.

Fonte: Jornal do Empreendedor

7 mentiras da liderança que você não deve acreditar

Nós cometemos alguns equívocos na nossa crença sobre liderança. Faça o teste e veja se suas crenças de liderança estão ultrapassadas

Vivemos em uma época em que buscamos soluções rápidas e respostas fáceis. Às vezes, os líderes abdicam de seu pensamento para os outros e aceitam a sabedoria predominante, que nem sempre deveria prevalecer.
Muitas pessoas crescem aceitando muitas verdades como incontestáveis. Por isso é importante começarmos a questionar algumas verdades e pensamentos que podem influenciar nosso comportamento.
Com a liderança não é diferente. Aqui estão 7 mentiras da liderança que, simplesmente não são verdadeiras.

Mito #1: todos os gestores são líderes

Verdade: alguns gestores podem liderar enquanto outros não podem. A gestão é um subconjunto da liderança, não o mesmo que a liderança

Gerentes são bons em criação, monitoramento e manutenção de sistemas e processos. Eles contratam pessoas.
Mas se eles não podem tirar um desempenho melhor das pessoas e levar a organização para frente, então eles não são líderes.
A liderança sempre envolve mudança, melhoria e crescimento.

Mito #2: algumas pessoas são líderes-natos

Verdade: mesmo alguém com uma predisposição para liderar deve aprender as habilidades de liderança

Um rapaz grandão pode ter a predisposição para jogar basquete, mas ele ainda precisa aprender as habilidades antes que possam desempenhar a função com sucesso.
Liderança pode ser mais latente em algumas pessoas do que em outras, e você pode sempre dizer para as pessoas se concentrarem nos comportamentos que querem desenvolver e, não na sua base biológica.
Não basta querer liderar, é preciso ter vontade.
Não basta querer liderar, é preciso ter vontade.

Mito #3: os líderes sempre têm as respostas certas

Verdade: líderes fazem perguntas certas e sabem onde encontrar as melhores respostas

Se o seu povo sempre chega até a você por contas das respostas, você está diminuindo sua capacidade de pensar. E se todos na sua empresa têm as mesmas perguntas, certamente você não é tão inovador.
Sem questionamento e curiosidade, os líderes simplesmente gerenciam usando respostas familiares muito tempo depois que o mercado começou a fazer perguntas diferentes.
Não se trata de saber as respostas, mas sim de saber para quem perguntar e onde procurar por respostas.

Mito #4: você precisa de um título para liderar

Verdade: para liderar, você apenas precisa saber o que fazer e como fazer

Quando nos hospedamos em um hotel, a maioria das pessoas que encontramos, desde a recepção, passando pelo serviço de quarto, não têm poder formal sobre as pessoas, mas são responsáveis por criar nossa experiência no hotel.
Pessoas dispostas a assumirem a liderança são tão importantes do que os líderes oficiais no topo.
Liderança é sobre como fazer as coisas melhor, e as melhores organizações ensinam a todos a assumir a responsabilidade de liderar.

Mito #5: os líderes são focados

Verdade: líderes criam foco compartilhado

Se o seu time não está focado, não importa como você está focado em fazer o que importa.
O gerente geralmente está focado, mas um líder cria foco compartilhado e não desperdiça os recursos, permitindo que os membros da equipe façam o trabalho que importa.
Ser focado é sobre auto responsabilidade e disciplina. Criar foco compartilhado é sobre interagir com as pessoas de maneira que elas se tornem focadas em seus empregos.
A liderança se resume na capacidade de compartilhar o foco em torno das atividades.
A liderança se resume na capacidade de compartilhar o foco em torno das atividades.

Mito #6: liderança é sobre ambição

Verdade: a liderança é sobre o bem maior

Não há nada de errado com a ambição, mas ela serve apenas ao ambicioso. Se o que você está fazendo serve apenas a você, você certamente não está liderando.
Quando os outros são lembrados pela sua atitude, os clientes, colegas, fornecedores e a sua comunidade, isso é um sinal da sua liderança.

Mito #7: qualquer um pode liderar

Verdade: Ninguém pode liderar, se não tiver vontade

Você não pode fazer as pessoas liderarem mais do que pode fazer um cavalo beber água. O desejo é a única condição para liderança eficaz.
E nenhum líder pode se tornar uma pessoa melhor sem esse desejo. Ninguém melhora acidentalmente.
A melhoria contínua é sobre ultrapassar o pensamento comum, as mentiras e equívocos que ficam na frente da nossa sabedoria.
Depois que você encontrou a verdade, ela pode libertá-lo e torná-lo um líder melhor.
___
Este artigo foi adaptado do original, “7 Leadership Lies You Need to Stop Believing”, da Entrepreneur.

Fonte: Jornal do Empreendedor

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

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Curso de Word 2012

O Word 2010 é atualmente a versão mais recente do editor de textos mais utilizado no mundo. Neste curso você aprenderá, passo a passo, por meio de vídeo-aulas narradas, como utilizar as diferentes funções e recursos disponíveis no Word 2010.
Conhecerá também quais são as novidades nesta versão, que possui interface amigável tanto para quem já utilizava a versão anterior, quanto para quem não teve ainda um contato maior com o Word.
Aprenda também:
  • Como criar e formatar diversos tipos de documentos;
  • Criar sumários e índices remissivos;
  • Utilizar recursos de correção gramatical e ortográfica;
  • Criar e configurar uma mala direta e outros recursos de correspondência;
  • Trabalhar com temas, tabulações, entre outros recursos diversos.
O Curso de Word 2010 é feito inteiramente online e conta com uma série de exemplos, além do acompanhamento de um tutor que ensina tudo por vídeo aulas interativas com narração. Ao final, você recebe o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

Matrículas:

Curso de Administração R$ 60,00

Nos últimos anos a competição entre empresas ficou mais acirrada, de forma que apenas as mais organizadas, eficientes e bem administradas conseguem sobreviver.
A boa Administração de Empresas gera uma série de benefícios, entre os quais:
  • Redução de Custos com Análise e Corte de Despesas e Gastos desnecessários.
  • Aumento da Lucratividade por meio de uma Administração Financeira mais eficiente.
  • Aumento da Satisfação dos Funcionários, que ficam mais motivados e notam a possibilidade de crescimento dentro da empresa.
O Administrador moderno precisa saber lidar com Conflitos, Controlar e Avaliar o desempenho, além de Liderar e Motivar seus colaboradores. É  preciso também conhecer as diferentes áreas de uma empresa para poder opinar e intervir sempre que for necessário. O Curso de Administração de Empresas oferece suporte e conhecimento aos profissionais que desejam seguir este caminho.
E mais:
  • Saiba quais são e como Administrar as diversas áreas de uma empresa, desde a Produção, passando pela Gestão de Finanças, Recursos Humanos e Marketing.
  • Aprenda as principais características das empresas e a função do administrador do século XXI.
  • Conheça os conceitos e as teorias de Administração de Empresas;
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, com um tutor virtual, exemplos e exercícios. Você também pode baixar as apostilas do curso para arquivar e/ou imprimir. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.

Matrículas:

Curso de Psicopedagogia R$ 60,00

A Psicopedagogia é o campo do saber formado pela psicologia e pela pedagogia, sendo influenciada também pela psicanálise, semiótica, neuropsicologia, medicina, entre outras áreas.
No Curso de Psicopedagogia, você conhecerá como funciona o processo de aprendizagem por meio da análise de comportamento, que é de grande importância no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que, ao identificar o ponto forte e fraco de cada aluno, é possível adaptar os conteúdos ensinados, tanto em sala de aula como em casa.
Indicado a Psicólogos, Pedagogos, Pais e Educadores em geral, o Curso de Psicopedagogia apresenta a profissão, mostra quais são os requisitos ao profissional da área, além de auxiliar a identificar e tratar uma série de distúrbios e transtornos que impedem o estudante de compreender o conteúdo ensinado na escola.
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas interativas, com tutores virtuais. Ao final, receba seu Certificado de Conclusão em Casa, sem custo adicional.

Matrículas:

Ouvir - Fator chave de sucesso!

Sem dúvida, grandes executivos confirmam que quem tem habilidade para ouvir leva vantagem diferencial!

Ouvir, ou escutar se quiserem, mas não interessa muito quem é quem. Vamos utilizar a palavra ouvir como o ato de apreender o sentido e o sentimento que se expressa. Mas ouvir é uma habilidade de importância fundamental em qualquer atividade humana, seja profissional ou pessoal. É um dos elementos da Comunicação e um dos sentidos da percepção de maior importância no processo de aprendizagem. No entanto ouvimos muito mal. A exemplo da minha frase de que “no mínimo 100% das empresas tem problemas de comunicação”, reforçamos que o ato de ouvir é um dos responsáveis por esse alto índice.
Comunicamos mal por não percebermos a importância desse ato e por não darmos a devida atenção ao ouvinte. Parece que no ato da comunicação a importância está em quem emite a mensagem. Mas a realidade é inversa. A importância está em quem recebe a comunicação. É ele que deverá dar andamento ao que solicitamos. Precisamos adequar o vocabulário, dar o tempo necessário para que a captação seja completa. Checar se foi compreendido (feedback). Evidente que quando emitimos uma mensagem ela esta clara para nós. Mas estará para os outros? E temos que levar em consideração não apenas o conteúdo, mas, também, a ênfase que damos á mensagem. Como diz a minha amiga Pamela: “O tom de voz, as interpretações, os conteúdos subjetivos que estão em jogo em cada transação. Quanto temos que aprender em olhar o outro!!”
Costumo enfatizar que a “única” coisa que os líderes fazem é comunicar. Para orientar, indicar, cobrar, etc. Por e-mail, pessoalmente, telefone, etc. Enfim, comunicação adequada é resultado!
Mas, a exemplo da dificuldade em emitir a comunicação, receber também é um problema.
Começamos com o fato de que “falamos 125 palavras por minuto” (é uma média). No entanto, no mesmo minuto nosso cérebro consegue captar 500 palavras.
Perceberam que ficou sobrando 375 palavras nesse minuto? Então pergunto: “o que costumamos pensar enquanto os outros estão falando?”.
Bem a resposta é...tudo. Pensamos até na resposta á pergunta que ainda não foi feita. Em suma, pensamos tudo e não ouvimos nada!
Pois é! Dificuldades á vista. Uma das razões para isso chama-se ansiedade. É difícil ter paciência de esperar o outro falar tudo. JÁ ENTENDI!!!
E ai morre a informação adequada. Cortamos a comunicação e cortamos a boa informação que é a matéria prima da boa decisão.
Muito se perde e se desperdiça nesse desvio de comunicação. Perde quem recebe a informação incompleta e perde quem não consegue contribuir com todo o seu potencial. Isto é, jogamos dinheiro fora.
Nos meus cursos e palestras eu lanço um desafio que nunca perdi. O desafio é: PERCA TEMPO OUVINDO E VOCÊ VAI GANHAR TEMPO!
Experimente uma vez apenas. Controle a ansiedade e permita que o outro se estenda um pouco mais. Pergunte para complementar sua compreensão. Procure entender o que o outro está tentando dizer. Procure sentir! Veja a situações sobre vários ângulos e Você estará em vantagem, sempre.
Lembrem-se, comunicação é ferramenta essencial da liderança e vai fazê-lo alcançar os seus resultados com muito mais facilidade. Ou, vai fazê-lo alcançar seus resultados.
Pelo menos por isso cuide um pouco mais dessa atividade humana fundamental.
Perca tempo ouvindo e Você vai ganhar tempo!
Voltaremos a explorar esse tema com mais detalhes oportunamente.

Fonte: Administradores

4 negócios para você trabalhar em casa

Existem inúmeras ofertas da “oportunidade da sua vida” na internet, desde prêmios e empréstimos internacionais a venda porta a porta e marketing multinível, mas também existem algumas opções boas, certeiras e mais confiáveis e rentáveis que são a oportunidade de ouro da era digital que vivemos onde todo o planeta está conectado na mesma rede. Abaixo, apresento quatro que escolhi para servir de pontapé inicial para a suas ideias empreendedoras para trabalhar em casa.

1. TRADUÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE LIVROS

Eu já fui revisor técnico de livros e tirava uma boa grana trabalhando a partir de casa sendo pago para ler livros e corrigir seus erros. Diferente da revisão ortográfica ou gramatical, a revisão técnica é um trabalho onde o foco é revisar a obra do ponto de vista técnico, como livros de informática, direito, etc. Para entrar nesta área ou na área de tradução de livros, você precisa se apresentar para as editoras fazendo um trabalho freelance inicialmente e com um preço bacana para pegar o primeiro projeto. Depois do primeiro, é prospectar novas editoras e ser pago para literalmente estudar em casa.
O investimento inicial é pequeno, pois basicamente você precisa de um computador com acesso a internet e o faturamento médio mensal é de R$ 5.000 com uma média mensal de vendas de 90.000 palavras e preço médio de R$ 0,10 a palavra.

2. DESIGNER GRÁFICO OU WEBDESIGNER

Você deve conhecer alguém que trabalha a partir de casa criando design de produtos e sites para outras empresas não é mesmo? Essa é uma profissão em expansão atualmente porque as empresas que necessitam desses serviços vagam muito pelo mercado até encontrar a pessoa certa que normalmente não quer trabalhar dentro de um escritório e sim na própria casa. Quando essas empresas encontram essas pessoas e elas atuam de forma profissional, é demanda garantida para sempre.
O investimento inicial é um pouco maior que o negócio anterior porque você precisa de um computador um pouco melhor e cursos (que podem ser feitos online) de design gráfico e webdesign. O faturamento médio mensal é de R$ 4.000 com dois ou três trabalhos por mês.

3. PROGRAMADOR

Trabalhando prestando serviços de desenvolvimento de sistemas, você só precisa tomar cuidado com seus prazos para deixar seus clientes satisfeitos ou partir para o desenvolvimento de produtos virtuais onde você possa cobrar um aluguel pela utilização do sistema que produziu pelos seus clientes.
O investimento inicial é pequeno e o faturamento mensal para quem presta serviços é de R$ 4.000, enquanto quem vende produto, as possibilidades são infinitas já que pouco trabalho há depois de um sistema pronto e os ganhos vem todo da sua performance como vendedor.

4. FESTEIRO PROFISSIONAL

Levar um grupo para a balada de forma especial, montar festa de chá de bebê e até mesmo um casamento pode ser a sua praia se você for um festeiro profissional e for bem organizado. Para saber disso, você pode testar o modelo de negócios com os seus amigos sem cobrá-los nada por isso e fazendo festas atrás de festas e publicando em redes sociais como o Facebook. Isso lhe dará experiência e notoriedade.
O investimento inicial é próximo de zero, mas é bom investir na imagem e na marca do seu negócio para impactar os seus potenciais clientes na primeira vez que ouvirem você falar dele. O faturamento médio mensal é de R$ 6.000 com 2 festas por final de semana.
E você? Tem alguma sugestão de negócio para trabalhar em casa que não apareceu por aqui?

Fonte: Insistimento

O que é e como criar um negócio escalável para leigos

Falo sempre por aqui sobre escalabilidade de negócios, mas nunca me dediquei a explicar o que é exatamente isso, principalmente de forma bem básica, do jeito que gosto de explicar. Assim, no artigo de hoje trago para o empreendedor e insistidor de plantão de forma bem básica o que é, como criar e porque é importante pensar na escalabilidade do nosso negócio. Espero que goste.

Que diabos é a escalabilidade de negócios?

Extraindo da Wikipédia, a “mãe dos burros modernos”, escalabilidade é uma característica desejável em todo o sistema, em uma rede ou em um processo, que indica sua habilidade de manipular uma porção crescente de trabalho de forma uniforme, ou estar preparado para crescer.
Escalabilidade é portanto uma forma de modularizar o seu negócio de modo a remover os limites para o seu crescimento.

Exemplo 1:

Se Joãozinho presta serviços de manutenção de computador visitando pessoas e empresas nas suas casas, ele é proprietário de um negócio com capacidade restrita de crescimento. Joãozinho está limitado ao seu número de horas de trabalho, sua capacidade individual de atendimento a clientes e ao número de clientes pertencentes a região que consegue atender. Porém, se Joãozinho cria um curso de manutenção de computadores e ao invés de realizar visitas nos seus clientes ele passa a oferecer este curso não só na região onde já atuava, mas também em outras regiões, dando suporte aos clientes do seu próprio escritório, 24 horas por dia e 7 dias por semana através da internet, ele passa a ter um negócio escalável.

Exemplo 2:

Tomando um outro exemplo ainda mais prático… Se você possui uma pastelaria que atende ao seu bairro, qual a maneira mais eficiente de fazê-la crescer? Através de franquias ou filiais? Evidentemente de franquias, pois quando você formata uma franquia a partir do seu negócio, você vende para outros empreendedores a administração da sua empresa que funciona em outro bairro. Desta forma você não fica limitado a sua capacidade de administração de, por exemplo, vinte filiais. Se cada empreendedor consegue administrar cinco empresas, imagine quantas franquias você não terá da sua pastelaria se vender o seu modelo de negócio para vinte empreendedores?

Por quê é importante estabelecer estratégias para criar um negócio escalável desde o início?

Simples. Para que você não limite o seu crescimento. É muito comum que larguemos nossos empregos pela pura e simples razão de não queremos mais obedecer as ordens de um chefe. Daí, ao invés de criarmos uma empresa que possa crescer, conservamos a mentalidade de empregado como empreendedores e acabamos conquistando novos “chefes” ao invés de clientes. Ao fazer isso, começamos a prestar serviços a mais pessoas ao invés de somente a uma e limitamos o nosso crescimento a nossa capacidade individual de atendimento e gerenciamento de equipe. Enfrentamos problemas atrás de problemas e quase nunca ultrapassamos o nosso limite de faturamento porque não pensamos desde o início do nosso negócio sobre como torná-lo escalável.

Exemplo 3:

Pedrinho trabalha como empregado em uma empresa que vende portas e percebe que com a sua boa performance em vendas seja possível abrir a sua própria empresa de venda de portas uma vez que tem o contato dos marceneiros, pintores e instaladores de portas da empresa na qual trabalha. Assim, Pedrinho decide deixar o emprego e tornar-se dono do seu próprio negócio de venda de portas e começa a fazer a mesma coisa que o seu patrão anterior fazia: recebe encomenda de portas, passa as medidas para o marceneiro, depois leva a porta para o pintor realizar a pintura e entrega a porta para os instaladores fazerem a instalação na casa dos clientes. Sua empresa é valorizada pela sua capacidade de entregar essas portas dentro do prazo, pela qualidade dos materiais e pela instalação das mesmas com primor. Apesar de Pedrinho estar ganhando bem mais que na empresa anterior, ele fica limitado a capacidade de atendimento dos seus parceiros de negócio (marceneiro, pintor e instalador) e não consegue aumentar o seu faturamento por mais que as suas vendas aumentem. A solução para Pedrinho é escalar o seu negócio estabelecendo parcerias com novos marceneiros, pintores e instaladores formalizando o seu negócio como franquia para que outros empreendedores montem a mesma estrutura que ele em outras regiões para crescimento da empresa. Do contrário, ele ficará sempre trabalhando limitado a um determinado faturamento e sofrerá sempre a concorrência direta do seu antigo chefe. E vale lembrar que qualquer um dos dois que implante uma estratégia de franquia pode atropelar facilmente o outro.

Como criar um negócio escalável

Criar um negócio escalável é desenhar um sistema que possibilite a expansão dos seus negócios de forma uniforme. Assim, o empreendedor que quiser entrar nesta seara, precisa ter em mente o teto máximo de faturamento que ele consegue atender com uma determinada estrutura e estabelecer os passos necessários para aumentar o seu faturamento ao mesmo tempo que expande a sua estrutura.

Exemplo 4:

Tomemos o meu caso como exemplo. Já faz tempo que percebi que a prestação de serviço cara-a-cara deve ser exclusiva e ter valor maior que uma prestação de serviço impessoal ao mesmo tempo que percebi que temos que atender desde quem pode pagar pouco até quem tem capacidade de investir um pouco mais em um serviço personalizado. Trabalhando como orientador de carreira para empreendedores, tenho as limitações individuais de prestação de serviço, uma vez que sou eu, pessoalmente, que presto consultoria a quem me contrata. Se trabalhasse com isso full-time teria apenas 40 horas semanais de trabalho, mas como além disso tenho que administrar minhas empresas, reservo apenas 5 horas por semana para atender meus clientes, limitando consideravelmente o faturamento deste meu negócio. A saída, foi sistematizar grande parte do meu atendimento em um curso online onde eu sou acionado somente quando a pessoa precisa de suporte. Removi os limites do meu trabalho e criei a possibilidade de não só ampliar o meu faturamento como orientador de carreira para empreendedores como também estabeleci um meio de obter renda passiva.
Para criar um negócio escalável você precisa desenhar e antecipar o máximo de faturamento que consegue receber com o seu negócio e pensar em uma maneira de escalá-lo seja através da criação de um software, de um curso online ou de franquias. Limitar-se a um faturamento “confortável” é não aproveitar a oportunidade de ganhar dinheiro na fase que você já ganha dinheiro com o seu negócio, pois assim que outra pessoa perceber essa oportunidade passando pelas suas mãos e decidir fazer as coisas do jeito certo, você fatalmente será engolido pela concorrência de modo devastador sem poder reclamar.
Espero que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas a respeito da escalabilidade de um negócio, mas caso não as tenha esclarecido completamente, por favor colabore enviando sua sugestão de tópico nos comentários abaixo.

Fonte: Insistimento

Pensar mais, falar menos, fazer mais ainda

Todos nós temos poder. Todos. Convencer-se disso não é dar a mão ao lado otimista de se viver a vida, mas enxergar a realidade que é ser humano. Como humanos temos a capacidade de escolher. Subimos sobre nossos desejos mais grosseiros e pouco a pouco vamos sutilizando nossa própria natureza. Porém ainda não conseguimos “comandar” todo o nosso ferramental humano para modelar o mundo que desejamos à nossa volta. Acreditamos tanto nas “regras” do jogo que só enxergamos aquilo que estamos acostumados a enxergar com os olhos sujos de preconceitos, dor e culpa.

NÓS VERSUS NÓS MESMOS
O único grande obstáculo que temos que vencer na vida somos nós mesmos, pois somos nós que colocamos empecilhos e mais empecilhos na nossa frente. Baseando-nos na nossa cultura e nas nossas experiências acreditamos mais no medo pelo o que vai acontecer do que no prazer do que está acontecendo agora e aí deixamos a nossa vida escapar por entre os dedos.
Vencer nosso próprio ego é muito mais complicado que vencer uma outra pessoa em uma competição esportiva. Precisamos mergulhar muito fundo para vencer nossos próprios preconceitos e conquistar a liberdade sobre nós mesmos para atuar de forma livre no dia a dia das nossas vidas. E não há outro jeito para vencer nossa própria ignorância que investir em um autotreinamento eficaz que envolva: mente, corpo e coração.
COMO COLOCAR UMA IDÉIA EM PRÁTICA
Não sei se o mesmo acontece com você leitor, mas para mim é muito mais fácil imaginar cenas onde sinta algum tipo de dor (ansiedade, tristeza, medo, etc.) que imaginar por exemplo como seria o layout novo deste site. Foi incrível perceber como eu gostava de pensar em problemas cotidianos e visualizá-los na minha mente ao invés de conceber um plano real e perfeito daquilo que eu pretendia para diversos projetos grandes da minha vida. Concluí que estamos envolvidos tanto pela dor que gostamos de senti-la, provocando-a primeiro em nossas mentes para depois manifestá-la no mundo real.
Foi a partir desta conclusão que passei a exercitar a minha mente a visualizar o objetivo que queria alcançar, realçando cada detalhe daquele objetivo. Foi um treinamento grande e que está longe de ter acabado, mas me possibilitou avançar bastante na conclusão ou melhor, materialização de alguns dos meus objetivos. Assim, para vencer esse “gosto por dor” encontrei no treinamento mental uma forma de avançar percebendo que eu era que comandava o que desejava pensar e não o contrário.
NOSSO CÉREBRO É UMA MÁQUINA FEITA PELA NATUREZA
Tudo na natureza tem como propósito economizar energia e assim também o nosso cérebro. Se ele já está acostumado com um tipo de situação e se sente “vivo” naquele tipo de situação, será essa para a qual ele nos guiará automaticamente. Você já deve ter percebido como a maioria dos nossos pensamentos simplesmente “nascem” na nossa cabeça sem qualquer ordem nossa? Pois é, controlar esse “acontecimento” pode ser a grande chave para você começar a fazer coisas que não fazia antes, ou seja, se você não cumpria metas ou não crescia na empresa onde trabalha, comece a treinar a sua mente para pintar a sua meta já concluída ou sentado na mesa onde pretende trabalhar.
Quando concluímos finalmente que somos pensadores e que temos todo o nosso poder escondido debaixo dessa sujeira que acumulamos, o esforço irremediável de tomar e domar as rédeas da nossa mente torna-se essencial para atravessarmos uma das pontes mais perigosas e difíceis: a ponte que nos leva de quem somos e onde estamos para quem desejamos ser e onde desejamos chegar.
Soneto I
Dos raros, desejamos descendência,
Que assim não finde a rosa da beleza,
E morto o mais maduro, sua essência
Fique no herdeiro, por inteiro acesa.

Mas tu, que só ao teu olhar te alias,
Em flama própria ao fogo te consomes
Criando a fome onde fartura havia,
Rival perverso de teu próprio nome.
Tu que és do mundo o mais fino ornamento
E a primavera vens anunciar,
Enterras em botão teus suprimentos:
Doce avareza, estróina em se poupar.
Doa-te ao mundo ou come com fartura
O que lhe deves, tu e a sepultura.

Shakespeare, William (1564-1616). Sonnets.Português & inglês. 4. edição. Rio de Janeiro: Ediouro. 2008. 135 páginas.

Fonte: Insistimento

Como persuadir a si mesmo para conquistar suas metas

Nós somos meio burros, você não concorda? Não é que sejamos burros de todo, mas que somos tolos nós somos e ninguém pode duvidar. Enxergamos a vida através de um mecanismo só e cogitamos entender todas as coisas. Conhecemos uma pessoa aqui e ali e já atribuímos preconceitos sobre um grupo social. Assumindo que somos tolos ou burros, como preferir, resta descobrirmos como driblar essa nossa burrice, para conquistar as nossas metas criadas e que nunca cumprimos. Se bem que também teríamos que checar se as nossas metas são realmente metas verdadeiras, mas isso podemos deixar para outro artigo. Por enquanto vamos nos ater a nos persuadir para conquistarmos as nossas metas, sejam elas tolas ou reais.
O PODER DA ESCRITA
No livro O Poder da Persuasão, Robert Cialdini dá o exemplo, de que prisioneiros de guerra são obrigados a escrever mentiras sobre suas posições ou confissões, para deixarem de compreender suas realidades. Os prisioneiros são obrigados a escrever mentiras que, através do exercício contínuo de serem escritas, passam a fazer parte da sua realidade. Desta forma, os prisioneiros ficam sem saber o que era mentira ou verdade, ou melhor, ficam meio confusos com tudo o que está acontecendo.
Eu acredito muito nisso e já vi isto funcionando em minha vida. Quem não fica falando em pensamento para si: “Isto não vai dar certo. Isto não vai dar certo. Isto não vai dar certo.”? Até pouco tempo atrás, sempre que eu ia para uma entrevista de emprego ou prospectar um cliente que eu queria muito, ficava repetindo para mim mesmo, enquanto andava para o local de encontro: “Eu vou conseguir. Eu vou conseguir. Eu vou conseguir. Eu vou, eu vou, eu vou.” Pode parecer uma maluquice, mas para lidar com burro e tolo, só com um pouco de maluquice mesmo! Fazendo isso, o meu cérebro se acostumava totalmente com a ideia de que iria conseguir e meio que todos os meus pensamentos e atos, se uniam para proporcionar aquela conquista. Hoje, com mais experiência, digo para mim ao ir para um cliente novo: “Vou fazer o que sei fazer, deixá-lo falar e sair de lá com o contrato assinado.”
Se o poder de repetir em pensamento a sua meta, já dá resultado, quem dirá escrevê-las. Anualmente eu escrevo as minhas metas. Não em forma de lista, mas em forma de histórias. Conto para mim mesmo como seria a minha vida se já tivesse atingido aquela meta. Escrevo, com papel e caneta na mão, e vou imaginando cada cena, quase que sentindo o ambiente no qual estou. Faço este exercício não só todo ano, como o refaço pelo menos duas vezes por mês sem nenhum compromisso certo. Apenas sento pra relaxar, pego o meu caderninho e escrevo.
NOSSO CÉREBRO É TOLO
Ok, vamos mudar um pouco a conversa e falar que nós somos “inteligentes” e o nosso cérebro é quem é o tolo da história. É verdade, ele é. Quanto mais sujo e mais cheio de informação fica o nosso cérebro, mais difícil fica para o seu “inteligente” brotar das profundezas e fazer tudo aquilo que sabe. Porém, como somos “inteligentes”, temos que compreender que o nosso cérebro, foi mesmo criado para automatizar as informações que chegam do mundo até nós e não para nos fazer empreender, como disse em um artigo popular sobre neurociência publicado anteriormente.
Às vezes percebo que as pessoas tendem a separar o cérebro do corpo, admitindo que o cérebro são elas, mas que elas não são o corpo. Daí elas educam o corpo com exercícios físicos e boa alimentação e se esquecem de fazer o mesmo pelo cérebro. Mantém-se estressadas, lidando com muita informação e ainda não fazem bom uso do seu tempo. Sei lá o que nós somos, mas o cérebro é parte do corpo e deve ser tratado como tal. Ele deve ser educado, deve ser disciplinado, deve enxergar que nós estamos no controle.
Para que você compreenda melhor o que estou dizendo, vou citar novamente o livro “Your Brain at Work” que diz que o que pensamos ser o cérebro, é na realidade a nossa consciência, que corresponde somente à parte frontal da nossa cabeça, bem acima dos nossos olhos. Só esta parte pequena do cérebro (cerca de 5% da massa total dele) é o que normalmente usamos conscientemente. Algumas pessoas, deixam esta parte vazia e só a usa quando realmente se faz necessário tomar alguma decisão. Além disso, quem estuda programação neurolinguística, sabe que às vezes é necessário introduzir uma informação de fora para dentro na nossa mente. Ao invés de sermos saudáveis, fazemos pequenas coisas, que as pessoas saudáveis fazem, e logo ficamos saudáveis.
UNINDO TUDO
Agora que já vimos que a escrita, o pensamento, a imaginação e a fala têm um poder muito grande sobre o nosso cérebro tolo, vamos juntar tudo e praticar um exercício:
  • Escreva em forma de redação como é a sua vida com cada uma das suas metas concluídas. Junte todas as metas na mesma redação para ficar mais fácil.
  • Vá até lugares onde você possa sentir como concretizadas as suas metas, se possível. Se você quer comprar aquele apartamento, vá até o estande de vendas e fique imaginando a sua vida lá. Frequente o bairro onde deseja morar, etc. Muita gente quer uma coisa e fica remoendo dor quando visita os lugares onde quer morar. Fica pensando que não tem aquilo ao invés de imaginar que já o tem.
  • Leia para si mesmo a sua própria redação em voz alta e em frente ao espelho. Você vai sentir um tom de incerteza quando começar a falar isto para você, mas com a prática, você estará tão certo de viver aquela vida que planejou, que duvidará de algum dia ter desconfiado de não conseguir.
Admitamos que somos tolos e, sendo assim, temos que dar um jeito de driblar essas deficiências para fazer algo de produtivo para a nossa vida. Esta forma acima, é uma das maneiras que utilizei e utilizo para mudar a minha realidade.

Fonte: Insistimenti

Seja maluco e não confie naquilo que você pensa

Desde o nascimento procuramos entender o mundo que nos cerca de alguma forma e conforme crescemos admitimos como certos, determinadas maneiras de viver. Falamos uma determinada língua, nos comportamos de determinada forma em determinas situações e escolhemos determinadas necessidades para satisfazer. Se programamos da maneira correta o nosso cérebro, é certo que não teremos problemas em viver e conviver com as outras pessoas e tampouco em criar e administrar negócios. No entanto, nós já sabemos que não é bem isso que acontece. De alguma forma gravamos “modos de vida” no nosso cérebro que são difíceis de aniquilar e sofremos enquanto vivemos tentando satisfazer esses pensamentos padronizados. Como se livrar disso? Basta não confiar mais no que se pensa, mas isto não é tão simples assim… Então, vamos raciocinar.

Seu modo de “pensar” sobre si mesmo

Tudo na natureza existe porque um dia se transformou para economizar energia. Uma planta cresce da forma que cresce para aproveitar melhor a sua energia e a energia que absorve do sol. O planeta se modificou para a forma que conhecemos hoje para aproveitar melhor a sua energia. E nós somos do jeito que somos hoje para economizar energia. Por isso mesmo, o nosso cérebro constrói desde o momento em que nascemos “sinapses” (ligação de ideias) que configuram um padrão de pensamento. Se para respirar eu preciso fazer este e aquele movimento e isso dá certo, então, vou armazenar essa informação aqui para nunca mais precisar pensar sobre isso. Se para andar eu tenho que mover as minhas pernas e tronco desta e daquela forma, também vou armazenar isto no cérebro para nunca mais ter que gastar energia pensando nisso. Mas e agora que eu estou querendo empreender e não sei por onde começar? O que fazer? “Nada” – diz o cérebro. “É melhor ficar vivendo da forma como estamos vivendo hoje do que tentar algo que pode bagunçar totalmente a programação que construímos ao longo de todos esses anos.” Humm… interessante.
“Uma vez nós tivemos uma experiência não muito boa com pessoas que vestiam azul e falavam da maneira que esta pessoa está falando. É melhor não termos contato com ela porque provavelmente teremos o mesmo problema.”

Seu modo de “pensar” sobre os outros

Assim como o cérebro guarda informações sobre nós, nosso comportamento e hábitos, ele também armazena informações sobre o mundo. Todo esse conhecimento armazenado funciona em conjunto para diminuir o nosso gasto de energia e nos fazer viver melhor. Entretanto, alguns “inputs” dados pelo mundo causam traumas na gente. São coisas que aconteceram no passado e que não queremos que se repita novamente. E para quem empreende e precisa de novas experiências, nosso cérebro é um terrível inimigo das novas oportunidades. São mãos que não queremos apertar, pessoas que não queremos falar e ideias de negócios que não queremos tirar da papel. É preciso ter cuidado e repensar tudo aquilo que pensamos se quisermos pensar como empreendedores.
“Esses caras são um loucos!”
“Veja só o que esse cara fez.”
“Curso de tipografia em vez de ir pra faculdade!”
“Os computadores nunca serão um objeto de consumo pessoal”
“O software livre está fadado ao fracasso. Não tem como isso funcionar.”

Empreendedores… uns malucos

Quando pedi demissão do meu último emprego, há seis anos atrás, para começar a empreender sem um só cliente para prospectar, confesso que eu também me achei um cara maluco, mas se tem uma coisa que aprendi durante o tempo que pratico o empreendedorismo é que se você quer uma coisa, você é capaz de conseguir. Se você sai de casa todo dia de madrugada para entrar em um transporte coletivo lotado e passar o dia no escritório trabalhando em algo que você não gosta para voltar para casa tarde da noite, é isso que você vai conseguir. Você vai conseguir passar tantos anos quanto a sua saúde te permitir fazendo aquilo que você não gosta para ganhar um dinheiro que não paga as suas despesas. Ao mesmo tempo, se você trabalha todos os dias, incluindo sábado e domingo, para conquistar a sua liberdade como empreendedor é isto exatamente que você irá conseguir.
Desconfie de tudo aquilo que você pensa sempre. Isso é sério. Se você está pensando agora que isso é mentira, desconfie disso. Faço essa sugestão porque é a desconfiança sobre aquilo que você sabe sobre você e sobre o mundo que te impulsionará para a ação. Se você não desconfiar e passar a admitir, você vai continuar sempre no mesmo lugar. Quando eu penso “será que dá” eu vou lá e testo, sempre. Só depois do teste é que eu posso dizer que isso ou aquilo não funciona. Se você não desconfiar de você, você não vai se relacionar com determinadas pessoas por puro preconceito, assim como também não irá executar determinados negócios porque acha que eles podem não dar certo. Enquanto muitas pessoas ficam pensando na próxima desculpa que vão dar, alguns empreendedores estão pensando em uma estratégia para concretizar os seus sonhos. Pense nisso.
Para finalizar, recomendo para você o vídeo abaixo do maluco Flávio Augusto, que nasceu em uma família de classe média baixa no subúrbio do Rio de Janeiro, foi educado na rede pública de ensino, tentou três vezes o concurso para estudar no Colégio Naval, passou, mas depois de formado abandonou tudo para vender cursinho de inglês ganhando somente comissão. Fique com a “aula” e torne-se maluco você também. É só isso que posso falar.

Fonte: Insistimento

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ARTIGO: ESSA VAGA SERÁ MINHA

Você busca aprovação em algum exame? Está realmente dando o melhor de sí nos estudos para merecê-la? Espera conquistá-la no menor tempo possível? Se esta é a sua situação, quero lhe dar boas notícias. A primeira é que você já identificou o que quer. A segunda é ter estabelecido a sua meta. E a terceita e última é dedicar-se ao máximo para obter êxito.

A conquista é fruto da determinação e da disciplina. Muita gente busca uma oportunidade no serviço público ou nos centros de excelência de ensino do país. Porém, quantas delas estão realmente se dedicando para merecer a vaga? Quantas estão estudando corretamente? Tem muita gente achando que basta matricular-se em curso de elite que o sucesso estará assegurado. Ledo engano, a entidade de ensino e a sua dedicação aos estudos são importantes, mas não garantem sucesso. Aprender a aprender será preponderante para obter êxito, ou seja, não basta apenas estudar muito é necessário estudar corretamente.

Mesmo os que tomam todos esses cuidados, devem saber que, para garantir a tão sonhada vaga, terão de domar um dos maiores inimigos dos momentos cruciais da vida: o emocional. Ele reprova mais do que a caneta. Mas se é assim, como evitar essa arapuca? Relaxe, ouça mensagens motivacionais, músicas, filmes ou qualquer coisa que alivie a sua tensão. Pense que você sabe muito mais do que imagina saber, que ninguém sabe tudo e que você não esta competindo com o universo de pretendentes e sim, com o número de vagas disponíveis.

A segunda armadilha a ser evitada é a preocupação diária com pequenos eventos, com potencial de afastá-lo da tão necessária disciplina. A preocupação é como se fosse "juros pagos antecipadamente sobre eventos que ainda não ocorreram". Ela permite que a tristeza apunhale a nossa esperança. É a grande inimiga do desempenho otimizado. Eu não conheço ninguém que tenha morrido por excesso de dedicação, mas conheço muita gente que perdeu a vida por excesso de preocupação.

Está tenso com o elevado número de competidores? Não se preocupe tanto, pois boa parte dos que frequentam cursos, o fazem para dar satisfação aos pais, familiares, amigos, sociedade ou mesmo enganando-se, como se tempo em sala fosse suficiente para aprovação. Está apreensivo porque não é capaz de aprender tão rápido quanto alguns colegas? Relaxe, pois poderá vencê-los dedicando-se um pouco mais. A história revela que o mais determinado e disciplinado é capaz de superar o mais inteligente, habilidoso e até o talentoso.

Pesquisas revelam que a preocupação exagerada não faz sentido, pois cerca de 40% delas jamais ocorrerão e 30% já aconteceram. Além disso, 12% das nossas preocupações são infundadas e outros 10% envolvem ocorrências diárias pouco importantes. Em resumo, 92% ocorrem com fatos que pouco podem mudar o nosso destino. Portanto, a melhor forma de evitá-la é fazer algo que possibilite manter a mente concentrada e trabalhando para o alcance da meta e não nos problemas que sempre surgem. A regra é: não se preocupe, se ocupe.

Aquele que conhece as suas limitações e age com perseverança, disciplina e coerência, terá muito mais possibilidades de êxito do que o inteligente, que se achando “o rei da cocada preta”, não dá a sua cota de sacrifício. A frase é antiga, mas verdadeira: “somente no dicionário sucesso, vem antes do trabalho”. No entanto, se você é do tipo que não deseja dar a sua cota de sacrifício para vencer, saiba que nem tudo está perdido, procure ao menos sentar-se a primeira fila e bem próximo a um típico nerd, pois as chances de, no futuro, você vir a trabalhar para um deles são enormes.

Agora, se você está mesmo fazendo por merecer a vaga, sugiro que comece a ver-se no dia em que será homenagiado pela conquista. Que roupa estará trajando? Quem estará lá aplaudindo você? O que você gostaria de dizer se for entrevistado? Estará sorrindo ou acha que poderá emocionar-se? Aliás, porque será que os vencedores normalmente choram no podium? Seria pura emoção pelo reconhecimento ou mistura de nervosismo e felicidade?

Pode ser por muitos motivos, mas na maioria das ocasiões é pelo filme, que em fração de segundos passam em suas mentes, revelando quanto sacrificio, privações, situação iníqua tiveram de suportar, como: dificuldades financeiras, desconfiança de parentes e amigos, frustações por terem ficado no quase em outras ocasiões etc. Mas, você algum dia ouviu algum vencedor dizer que não valeu a pena tanto sacrifício? Duvido, todos se sentem orgulhosos por suas conquistas.

Evaldo Costa

Escritor, consultor, conferencista e professor.
Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

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"RECONHECER OPORTUNIDADE É UM BOM NEGÓCIO", AFIRMA JULIAN LANGE, PROFESSOR DO BABSON COLLEGE

Reconhecer Oportunidades é a Base de um Bom Negócio

Na opinião de Julian Lange, professor do Babson College, de Boston, paixão por um projeto é fator primordial.

O professor Julian Lange é um empreendedor por definição. No fim dos anos 70, sua empresa, a Software Arts, criou a primeira planilha eletrônica do mercado, o VisiCalc, antecessor de programas mais famosos como o Lotus, por exemplo. Hoje, ele faz da iniciativa empresarial uma disciplina acadêmica no Babson College, de Boston (EUA), um dos principais centros de ensino de empreendedorismo no mundo. Na semana passada, Lange esteve em São Paulo para uma palestra e concedeu entrevista ao Valor.

Em uma pesquisa do Babson em parceria com a London Business School, o Brasil foi classificado como o sexto país mais empreendedor do mundo em 2003. Estima-se que existam, no país, 14 milhões de empreendedores. No início de agosto, o Babson realiza no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, um curso para empreendedores que terá seqüência no fim de novembro na faculdade em Boston. Leia trechos da entrevista concedida por Lange.

Valor: Quais as características que os executivos devem reforçar ou minimizar para se tornar um bom empreendedor?

Julian Lange: Claro que não há uma receita pronta. Mas um elemento essencial é a capacidade de reconhecer uma oportunidade. Uma boa chance não cai no colo, é preciso correr atrás dela e saber formatá-la. Um bom empreendedor também nunca deve ter vergonha de defender seu produto, mesmo que seja uma novidade da qual o mercado ainda nem sente necessidade. Outra vantagem é a habilidade de tolerar o risco e a volatilidade nos negócios. Um aspecto importante que abordo em meu curso é o tratamento dispensado pelas grandes companhias aos seus executivos mais empreendedores. É absolutamente normal que um funcionário com essa característica cometa um determinado número de erros e fracassos ao longo da carreira. É preciso encorajá-lo da maneira certa e tirar dos erros o máximo de informações úteis para a empresa.

Valor: É possível educar um executivo para torná-lo empreendedor ou é preciso haver uma certa aptidão de base?

Lange: A paixão pelo projeto é o tal fator de base que não pode ser ensinado. Mas a partir daí, podemos sempre analisar as experiências de empreendimentos anteriores, ver o que deu ou não certo e ensinar técnicas que aumentem suas chances de sucesso. Alguns executivos descobrem sua visão empreendedora ao longo do curso, a partir do exemplo de antigos empresários. O oposto também acontece. Executivos que chegam ao fim do curso tendo descoberto que não tem a mínima visão empreendedora.

Valor: E o que acontece nesses casos? Como os executivos reagem?

Lange: Isso se torna informação valiosa para um redirecionamento de carreira. Não há nada de errado nisso. Precisamos de executivos de todos os tipos no mercado, não apenas de empreendedores. E há ainda um terceiro caso, o dos alunos que se dizem pessoas sem nenhuma visão. Alguns anos depois de terem terminado o curso, abro minha caixa postal e encontro um e-mail com convite para visitar o site de uma nova empresa de um aluno que achava não ter visão de negócio. Isso mostra que ele aprendeu a reconhecer uma boa oportunidade.

Valor: Podemos comparar o empreendedor brasileiro com profissionais de outros países?

Lange: Fizemos um levantamento com a ajuda de alunos brasileiros para avaliar como os CEOs de companhias locais se relacionam com os investidores. Eles estavam satisfeitos com a atuação deles e equiparavam com a dos investidores europeus. Os investidores brasileiros também se revelaram mais preocupados em ajudar empresas com poucos anos de vida. Fiquei com uma boa impressão dos executivos brasileiros que conheci nas reuniões do MIF (Multilateral Investment Funds). Eles pareciam ter estratégias e senso de oportunidade muito parecidos com o dos empreendedores americanos, que sempre buscam novos parceiros para investimentos, dividem informações, reúnem-se em qualquer lugar do mundo para se atualizar.

Valor: O senhor presta consultoria para o governo de New Hampshire, próximo a Boston. Qual a avaliação desta experiência?

Lange: O que fizemos foi desenvolver uma série de workshops para cerca de 1.200 empreendedores da região. Em uma segunda etapa, promovemos um concurso em que os projetos de negócios eram avaliados por especialistas e distribuímos US$ 250 mil em prêmios para começar a tocar o negócio. Tivemos cerca de 200 planos inscritos. Outra grande ação foi aumentar o comprometimento do governador nessa estratégia. Era importante que os empreendedores envolvidos o vissem como o CEO do governo, alguém que administra o poder público como se fosse sua própria empresa.

Valor: Quais os empreendedores que o senhor mais admira?

Lange: Não posso deixar de citar Bill Gates, que tomou grandes iniciativas, especialmente nos primeiros anos da Microsoft. É um executivo com capacidade de trabalhar de acordo com o ambiente à sua volta ao mesmo tempo em que ajuda a mudá-lo. Também admiro Jeff Bezos, criador da Amazon. Pouca gente sabe, mas ele trabalhava como administrador de um fundo de investimentos em Nova York antes de criar a maior livraria virtual do mundo. Seu grande mérito foi ter sido o primeiro a fazer a seguinte a pergunta: "O que a internet pode me ajudar a fazer melhor e mais rápido do que eu já faço hoje na vida real?"
Fonte: VALOR ECONÔMICO
Autor(a): Thiago Stivaletti

ENTREVISTA: EX PROFESSOR DA HARVARD FALA SOBRE PERFIL DO BOM LÍDER E DÁ DICAS IMPORTANTES

Os ensinamentos de Ram Charan, o "guru" dos mais poderosos

Ex-professor de Harvard e conselheiro de Jack Welch fala sobre o futuro da economia e da liderança
Com a voz pausada e a calma característica de um sábio guru indiano, o consultor Ram Charan já deu seus conselhos para boa parte dos homens mais poderosos do mundo corporativo. O atual CEO da General Electric, Jeffrey R. Immelt, foi um deles. Ao suceder Jack Welch, ele recorreu aos seus ensinamentos para iniciar sua jornada no comando da companhia.
O próprio Welch em sua biografia cita Charan como uma pessoa que o influenciou e ajudou a definir conceitos. A trajetória do consultor nos bastidores das grandes corporações começou há 35 anos. Passaram por sua tutela os presidentes da EDS, da Ford, da Duke Energy, entre outras.
Aos 65 anos de idade, ele coleciona sucessos tanto no currículo empresarial como acadêmico. Charan fez doutorado em Harvard e foi o primeiro professor indiano a dar aulas na prestigiosa universidade. Também lecionou em Kellogg, outra renomada escola na área de negócios.
Seus diversos livros, invariavelmente, tornam-se best-sellers. "Execução- A Disciplina para Atingir Resultados" (editora Campus) escrito a quatro mãos com Larry Bossidy, esteve por 50 semanas na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. Tanta popularidade é fruto de pensamentos e receitas simples, fáceis de entender. Charan acredita que os dilemas enfrentados na mercearia do pai, onde trabalhou quando adolescente, não são muito diferentes dos vividos nas grande corporações.
Nos próximos dias 8 e 9 deste mês, ele estará no Brasil para participar da série de palestras Special Management Programs "Execution", promovida pela HSM. Antes de chegar ao país, semana passada, ele concedeu por telefone uma entrevista exclusiva ao Valor onde falou sobre as mudanças estruturais que ele vê para os próximos dez anos na economia, no monopólio dos recursos naturais, na distribuição demográfica, no crescimento dos países desenvolvidos e o que deve acontecer dentro das empresas. A seguir os principais trechos dela:
Valor: Quais serão as grandes mudanças que o sr. vê acontecendo no mundo nos próximos dez anos?
Ram Charan: Existirá um número maior de mudanças estruturais importantes. A primeira será uma grande mudança na governança corporativa com o conselho usando sua responsabilidade cada vez mais seriamente. O poder será dividido. Ele se tornará mais equilibrado entre o CEO e o conselho. A segunda é que no mundo desenvolvido como o Japão, Europa e Estados Unidos, a taxa de crescimento será mais lenta. Enquanto em países como a China, India, Brasil e Europa Oriental ela deverá continuar a crescer. Outro aspecto que eu vejo é que se os países desenvolvidos continuarem a usar a energia, os metais e minerais de forma desproporcional isso provocará distorções. O desequilíbrio dos déficits nos acordos de comércio continuarão por muito tempo. Isso irá afetar o sistema financeiro e o efeito colateral disso é que os preços da energia continuarão altos e o fluxo de dinheiro irá aumentar para os donos dessas fontes. Isso afetará o destino desses dólares. Eles poderão estimular novas pesquisas, tecnologias e também dar mais força política para alguns países. A América deverá investir em energia nuclear. Outra grande mudança que eu consigo ver é demográfica. A população na China e na Índia estará mais jovem, enquanto as populações do Japão e de Nova York (EUA) estarão mais maduras, com idades avançadas. E toda essa mudança demográfica terá um impacto na qualidade e na oferta de talentos disponíveis. Existe uma grande mudança vindo por aí.
Valor: Qual o perfil ideal do líder empresarial nesse cenário futuro?
Charan: Esta era requer novas habilidades para os líderes. Eles terão que saber se voltar para o exterior. Terão que olhar para as companhias de fora para dentro. Ter um bom raciocínio lógico. Ser bons em conectar os pontos. Terão que ter coragem emocional para enxergar a diversidade. Imaginação para ver parte da foto e conseguir completa-la. Isso irá requerer uma habilidade especial de liderança. O CEO da General Electric, Jeffrey R. Immelt, na minha concepção, já é o modelo do líder do século 21.
Valor: O sr. acredita que um bom líder pode transformar assuntos complexos em procedimentos simples?
Charan: Claro, esta é uma qualidade que eu ía dizer. Ele deve saber encontrar pistas na nebulosa bagunça da complexidade. Ele consegue encontrar o caminho para a simplicidade sem ser superficial. O líder tem que ser prático.
Valor: O sr. acredita que a simples presença de um líder eficaz ajuda a organização a se sentir mais forte? Uma pessoa tem esse poder?
Charan: O bom líder sabe que não pode fazer tudo sozinho. Ele também sabe que as organizações mudaram algumas peças de lugar que precisam funcionar juntas, sincronizadas. Seu trabalho não é fazer isso, mas ter certeza que isso será feito. Isso requer o fortalecimento da organização, mais delegação e um novo desenho do sistema social.
Valor: Porque dois em cada cinco CEOs , na sua opinião, falham depois de 18 meses no cargo?
Charan: A razão mais crítica é a falta de adequação às habilidades requeridas pelo emprego. Por exemplo, muitas das pessoas que sabem fazer grandes "turnarounds", não são líderes que promovem o crescimento. Existem outros que fazem crescer mas não sabem provocar um "turnaround". A razão principal é a seleção errada. A segunda é que quando eles entram na organização eles parecem sentir que podem fazer tudo e não prezam muito os relacionamentos fora e dentro da companhia. Outro motivo é que eles não são capazes de mudar o curso quando não tem sucesso e não enxergam que é preciso construir uma energia humana positiva que vem de dentro.
Valor: Se é tão importante para o futuro da companhia acertar nessa escolha do CEO, porque as companhias e os conselhos não prestam mais atenção aos planos de sucessão?
Charan: É muito boa essa questão. A atenção do "board" na seleção dos CEOs começou a ganhar mais foco nos últimos dois anos. Eles estão mais dedicados a isso. Em quatro ou cinco anos você verá alguma melhora nisso ou o fracasso.
Valor: Quando os conselhos falham no planejamento da sucessão do CEO, os headhunters precisam entrar em ação e agir rápido. Na sua opinião, qual o risco deste procedimento?
Charan: Não existe nada errado no procedimento, mas o conselho deve fazer as coisas no tempo certo. Ele tem que dar para os headhunters as especificações da pessoa e do trabalho que consideram compatíveis com o cargo.
Valor: Quando eles não fazem isso quais o que pode acontecer?
Charan: Quando eles não fazem isso você corre um alto risco de fracassar. Se você fracassar, o furo irá prejudicar a organização. Os headhunters fazem o trabalho essencial, nada errado com eles. Mas eles não conhecem a companhia, os conselhos têm que atuar. Eles podem ajudar, mas os conselhos é que têm que fazer. O trabalho é deles.
Valor: Falando sobre governança corporativa o sr. pode apontar alguns mecanismos novos ou já existentes que o sr. considera cruciais para uma boa governança?
Charan: A boa governança significa uma agenda preenchida. Os conselhos têm seções com os executivos, fazem uma auto-avaliação, dão um feedback útil para o CEO, mostram que existe um fio condutor de liderança. Estes são os requisitos mínimos.
Valor: Qual a dificuldade então para que eles funcionem desta forma?
Charan: Isto já está acontecendo. O conselho da General Electric é muito progressista e aplica isso tudo.
Valor: Como fazer um bom uso do julgamento e do poder coletivo dos conselhos nas empresas?
Charan: O melhor uso do julgamento dos conselhos é ter certeza que eles entendem a estratégia da companhia. Eles são muito prestativos para avaliar isso, eles devem ajudar você a ver o ambiente externo para não perder acordos importantes. Eles ajudam nesta avaliação de alocação de recursos. Ajudam você a exercer a liderança pelo cliente.
Valor: É assim que o sr. acredita que a governança corporativa pode ser usada de forma competitiva?
Charan: Fazendo isso, as empresas tirarão proveito da vantagem que criaram. O segredo da boa governança é conectar o conselho e os administradores. Eles devem estar na mesma página.
Valor: Eles deverão planejar a estratégia juntos?
Charan: Não. Os conselhos ajudam, avaliam, os administradores propõe a estratégia.
Valor: São papéis diferentes.
Charan: Conselhos planejam, questionam, ajudam com idéias.
Valor: Quem executa?
Charan: Os gerentes.
Valor: No seu livro "Execução" (Execution: The Discipline of Getting Things Done) o sr. diz que a execução não deve ser delegada. Quem fica com a responsabilidade?
Charan: Se você é o líder sempre será encarregado da execução, poderá delegar apenas uma porção disso. O líder deve desenvolver sua própria disciplina para a execução.
Valor: Esta é uma receita só para o líder ou serve para todo mundo?
Charan: É a disciplina do hábito e serve para cada líder e para todo o sistema social que trabalha de forma rotineira.
Valor: Em seus livros o sr. fala muito sobre o cuidado necessário na hora de promover o crescimento do negócio. Como é possível perceber que a companhia está crescendo do jeito errado?
Charan: O bom crescimento é o que é lucrativo, que usa o capital de forma prudente e como uma vantagem competitiva. É o que sustenta uma situação de crescimento para o futuro.
Valor: Como sustentar o crescimento no futuro?
Charan: Com inovação, com o aprimoramento contínuo da produtividade e o alinhamento com os consumidores que você tem ou ainda não tem.
Valor: Qual seria o seu principal conselho para um líder hoje?
Charan: Olhe para o contexto externo e encontre oportunidades. Escolha as pessoas certas e entregue resultados.


Fonte: VALOR ECONÔMICO
Autor: Stela Campos