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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

De freela a empresário: meu passo a passo para a liberdade

Depois que lancei o curso Transforme seu Talento em Negócio comecei a receber diversas perguntas a respeito da minha trajetória como empreendedor e meus planos para o futuro da minha carreira. Apesar de ter ficado lisonjeado com esta procura, não creio que o nobre leitor irá querer percorrer os mesmos erros que cometi e por esse motivo, ao invés de falar da minha carreira como empreendedor, vou apenas expor algumas dicas que eu daria para mim mesmo se pudesse me encontrar com o Marcos de 14 anos de idade nos dias de hoje. Esta, enfim, seria a receita que eu daria para um filho meu, logo, guarde-a com carinho, imprima-a e compartilhe nos comentários o que você faria diferente ou melhor para somar experiências para todos que chegam até aqui.

Vá pra rua, ganhe seu dinheiro e tome cuidado ao gastá-lo

Enquanto você é jovem e não tem grandes compromissos financeiros, teste as suas habilidades o máximo que puder e evite se distrair investindo tempo ou dinheiro em atividades ou objetos que não são realmente necessários para a sua vida. Preocupe-se em encontrar aquilo que você faz bem procurando atuar em vários campos. Conforme ganhar algum dinheiro, guarde 80% dele, isto mesmo, guarde 80% do dinheiro que receber e viva com o restante. Quando se começa a empreender cedo, com 14 ou 16 anos anos, ainda vivemos com os nossos pais, somos sustentados por eles e nossa obrigação se resume a tirar boas notas na escola. Logo, se conseguimos fazer algum dinheiro através do nosso trabalho, o ideal é que invistamos a maior parte dele em uma reserva financeira para nos arriscarmos com mais conforto mais à frente na nossa carreira. Evite assim, comprar roupas de marca ou frequentar lugares fora do seu poder aquisitivo por mais que a sua família tenha um poder aquisitivo alto. Se seus pais ou parentes próximos forem lhe dar um presente que você não precisa, peça dinheiro para eles.

A estabilidade está na prateleira

Não construa uma empresa dos sonhos na sua cabeça que preste serviços. Serviço implantado de uma maneira errada, acaba virando emprego com muitos chefes e isto nenhum empreendedor quer. Quando começar a trabalhar procure colocar “produtos” na sua prateleira. Você pode criar pequenas soluções no bom estilo “faça você mesmo” que possa vender para os seus clientes que não queiram investir muito na contratação de um serviço seu. Também preste serviço de forma “produtizada” organizando os limites da sua prestação de serviço em pacotes. No entanto sempre procure a sua estabilidade nos produtos. São eles que gerarão renda passiva para você (atenção tripla nisso). Eu aprendi essa lição bem tarde. Hoje percebo que você não pode receber não do seu cliente. Se um cliente chega até você com algum problema você precisa dar uma solução para ele de alguma forma, nem que seja algo como um software ou um pequeno manual que ele possa utilizar e aplicar sozinho para as suas necessidades. Deixar de ganhar dinheiro porque não enxergou os clientes que estão deixando o seu funil de vendas porque você não tem um serviço ou produto compatível com eles é um erro que faz muitos empresários perderem muito dinheiro. Basta ver que qualquer “vendinha”, rede de fast-food, etc. tem coisas de R$ 1,00 até o preço máximo que você possa pagar. Por quê então não fazer isso com o seu negócio?

Validar ideias é pegar dinheiro das pessoas por elas

Validar uma ideia não é perguntar para o seu pai ou para a sua mãe o que eles acham a respeito daquele negócio que você pretende criar, é pedir dinheiro a pessoas desconhecidas em troca da sua ideia. Quando comecei a empreender sempre validei as minhas ideias da maneira errada, fazendo apenas perguntas as pessoas sobre o que achavam sobre o meu negócio para logo depois partir para a implementação. Geralmente eu fazia tudo aquilo que um empreendedor fadado ao fracasso faz: escolhia um nome, desenhava uma logomarca, criava um website, investia alguns meses para organização do negócio e aí ia para rua vender. Hoje faço justamente o oposto. Depois de ter a ideia, faço uma pesquisa sobre o que acham, ofereço a ideia para algumas pessoas e somente depois de ter pego algum dinheiro do mercado é que crio um nome, uma logomarca e um website. Todos os negócios que montei de seis anos para cá, foram criados dessa mesma forma que hoje ensino no módulo quatro do curso Transforme o seu Talento em Negócio. Se alguém te dá dinheiro por alguma ideia que você tem, é sinal que essa pessoa realmente tem interesse no que você está propondo. Ficar em casa fazendo aquelas tradicionais observações “Se 1% das pessoas que entram no meu site comprarem o meu produto, isso já dá uma boa grana!” é a mesma coisa que abrir uma planilha Excel e fazer uma projeção de vendas baseada apenas em números e não em receitas já geradas.

Escolha muito bem as pessoas com quem vai trabalhar

Entreviste uma, duas, três, mil pessoas até ter certeza de que gostou de alguém. Não contrate (como já fiz) alguém somente porque você precisa de uma pessoa urgente para a sua empresa. Se você não tem um banco de talentos, providencie-o antes que a sua empresa comece a crescer. Entreviste gente, muita gente, fazendo disso um hábito. Estreite os laços com essa pessoa e quando fizer a sua oferta, faça-a da maneira mais clara e ética possível para evitar futuros atritos com ela. Mesmo assim, após tantas e tantas entrevistas, você ainda corre o risco de ter escolhido a pessoa errada, logo, não dê mole e não saia de cima da sua equipe até ela conseguir andar com as próprias pernas. Não pense de forma alguma que só porque delegou uma tarefa para alguém que esta tarefa será bem executada. Volte sempre para dar uma olhada no que está sendo produzido e mantenha-se sempre desconfiado até a pessoa conseguir ganhar a sua confiança.
De modo resumido (bem resumido) eu coloquei aqui um breve passo-a-passo não só para o leitor tomar nota, mas também para eu ter como plano de ação para a minha carreira daqui para frente. Certamente, este post virará um módulo a parte no curso porque olhando para o que escrevi, percebo muitas coisas que precisam ser melhor detalhadas.
Se você tem algo a acrescentar ou uma dica para a nossa comunidade, compartilhe os seus segredos abaixo. Afinal, cada um vê a vida de um jeito e o seu jeito de empreender é tão único que eu e outras pessoas, também queremos conhecer.

Fonte: Insistimento

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