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domingo, 14 de julho de 2013

16 lições de empresários e CEOs de sucesso

Peixe Urbano: leve a sério
Julio Vasconcelos, fundador do Peixe Urbano, conta que começou a startup sem capital. O principal investimento era a dedicação de tempo ao site. Hoje, ele acredita que existem muitos empreendedores que dividem sua atenção entre um emprego fixo e o negócio. “Tem muita gente brincando e não levando a sério”, opina.
Escolha bem seu sócio
Junto com dois sócios, Emerson Andrade e Alex Tabor, Júlio Vasconcellos anunciou a primeira oferta do Peixe Urbano em março de 2010. Em dois anos, a empresa deslanchou, vendeu milhões de cupons e faturou mais de 100 milhões de reais. Hoje, o Peixe Urbano está entre os maiores do mercado e já recebeu investimentos de empresas de capital de risco, como a General Atlantic (GA), a Tiger Global Management, a Monashees Capital e a Benchmark Capital. “A minha dica para quem estiver pensando em começar seu próprio negócio é saber identificar seus próprios pontos fortes e pontos fracos e se juntar a pessoas que te complementam”, diz.

Gol: não existe fórmula de sucesso
Presidente da Gol Linhas Áreas desde julho deste ano, Paulo Kakinoff assumiu o cargo de CEO que até então era ocupado por Constantino de Oliveira Junior. Kakinoff era presidente da Audi Brasil e atuava na indústria automobilística há 19 anos. Ele afirma que o sucesso vem depois de muito estudo e esforço e que não há uma fórmula pronta. Quanto a investir em um negócio próprio, Kakinoff diz que acha admirável quem empreende. “É como se fosse o ‘all in’ do poker, você aposta todas as fichas lá. Muitas vezes você aposta todo o seu patrimônio, energia e competência em um empreendimento”, afirma.


Minha Vida: capacite-se
Daniel Wjuniski, fundador da startup Minha Vida, acredita que o retorno financeiro não deve ser o principal motivador de quem quer abrir um negócio. “Empreendedor tem que querer mudar o mundo”, afirma. Para ele, a capacitação é essencial para se destacar nos negócios e é determinante para quem quer ter sucesso.


Via Varejo: seja ágil
A Via Varejo, que opera as marcas Ponto Frio e Casas Bahia, tem Raphael Klein no comando. Aos empreendedores brasileiros, Klein afirma que o sucesso é fruto do que se planta. “O Brasil não é o país que o grande engole o pequeno e sim que o rápido que engole o lento”, diz. A mensagem para quem deseja mergulhar no empreendedorismo é focar no que realmente gosta de fazer: “seja o motorista da sua vida e faça o que você realmente acredita”.


GE Brasil: mude a forma de liderar

Um dos principais desafios para a mulher empreendedora é conciliar o tempo dedicado ao trabalho e à família. Para Adriana Machado, presidente da GE Brasil, as mulheres tendem a ser mais emotivas no comando de negócios, seja em pequenas ou grandes empresas. Para ter sucesso, ela aposta em uma nova ideia de ser chefe. “Comando e controle já era. Você tem que aprender a trabalhar passando por várias barreiras de comando. Você tem que saber influenciar de outra maneira”, diz.

JAC Motors Brasil: não tenha medo de errar

O presidente da JAC Motors Brasil, Sergio Habib, afirma que hoje o maior desafio para empresários da área de vendas é conquistar o cliente. E, para uma marca nova, a indicação é muito mais do que focar na fidelidade. O seu conselho para empreendedores é não ter medo de errar. “Tome cuidado no ramo que você está, pois persistir é diferente de insistir em um negócio que não dá certo”, explica.


LocaWeb: escolha bem os sócios

Claudio Gora, sócio-fundador da LocaWeb, acredita que empreendedores de internet no Brasil têm um futuro promissor e podem, em breve, encarar a bolsa. Para ele, no entanto, a escolha dos sócios e da equipe precisa ser bem pensada. Ele conta que vê muitos empreendedores de tecnologia se juntando a outros com formação parecida. “Tem que se juntar a um cara de marketing e de outras áreas. Não adianta entrar em um mundo dele e achar que dá para seguir em frente”, afirma.

CVC: fale a mesma língua do cliente

Guilherme Paulus, fundador da CVC, é um dos pioneiros no ramo de negócios com turismo no Brasil. Para ele, o mais importante para empreendedores, especialmente para aqueles que atuam na área de prestação de serviços, é o contato com o cliente. “O cliente é sedento por informações. Ele quer saber e você precisa dar atenção”, explica. Para ele, esse contato cara a cara com o consumidor sempre existirá, mesmo com a internet.
Aprenda com seus erros
Em 40 anos, Guilherme Paulus levou sua agência de viagens CVC de um negócio desconhecido na região metropolitana de São Paulo a maior operadora de turismo da América Latina. Para ele, os empreendedores precisam aprender com seus erros e não ter medo de criar nem de se arriscar.



Rubaiyat: não se iluda com o glamour

Belarmino Fernandez Iglesias Filho ainda não tinha nascido quando seu pai, Belarmino Fernandez Iglesias, começou a empreender no Brasil. Imigrante espanhol, Belarmino pai, como é chamado, foi garçom antes de entrar na sociedade do Rubaiyat, uma churrascaria que virou referência de carnes nobres no país. Hoje, a rede conta com restaurantes em São Paulo, Madri e Buenos Aires. Neste ano, vendeu 70% da empresa para o fundo de investimentos Mercapital. “Não se iluda com a poética do negócio. Ele é charmoso e glamuroso, mas exige muito esforço”, afirma Belarmino Fernandez Iglesias Filho.

Buscapé: seja teimoso

O Buscapé é referência internacional de empreendedorismo digital brasileiro, sobreviveu á bolha das empresas pontocom e foi comprado pelo grupo de mídia sul-africano Naspers por 342 milhões de dólares, em 2009. Para chegar a este patamar, Romero Rodrigues, presidente do grupo e co-fundador, diz que a empresa passou por muitos tropeços. “Seja teimoso. É bom se acostumar porque você vai receber não como resposta o tempo todo. O Buscapé morreu umas cinco vezes e a gente foi teimoso para não acreditar que ele estava morto”, conta.

Jin Jin: vá com calma

A história de empreendedorismo de Jae Ho Lee começa em 1992. Formado em administração de empresas, Lee funda a rede Jin Jin e inaugura a primeira loja em um shopping de São Paulo. O seu principal objetivo era virar uma rede de franquias. Hoje, o grupo Ornatus controla ainda as marcas Balonê, Morana, Jin Jin Sushi e MySandwich. Para Lee, empreendedor tem que ter calma. “Não tenha pressa ou vai acabar tomando decisões pela emoção e fazendo poucas contas”, ensina. Segundo ele, quase todo negócio tem grandes barreiras de entrada e bons concorrentes. “Tem gente sempre vendendo o seu produto”, diz.

Habib’s: tenha um diferencial

Com uma história de superação, Alberto Saraiva, dono do Habib’s, aprendeu com a morte do pai como era importante se dedicar a fazer um negócio dar certo. Hoje, comanda ainda as redes Ragazzo e Box 30 e acredita que os novos empreendedores não podem descansar até encontrar um diferencial para o seu negócio.
 
 
Mercado Livre: pense no longo prazo
Treze países, 62 milhões de usuários, 1,5 mil funcionários e mais de 55 milhões de dólares de lucro líquido. Estes números pertencem ao MercadoLivre, plataforma de compra e venda online e um  dos sites mais acessados na América Latina. O empreendedor por trás deste negócio é Marcos Galperin. O argentino fazia MBA em Stanford quando pensou em criar o site. Segundo ele, os empreendedores precisam enxergar longe. “Muitos empreendedores pensam em curto prazo e isso faz com que se frustrem ou fiquem muito contentes com alguma coisa. É muito importante ter uma visão de longo prazo para realmente construir uma empresa que seja permanente com o tempo e não uma moda que desaparece porque não era sustentável”, sugere.
 
 
 
Spoleto: cuide das finanças
Colocar o cliente como chef para preparar um prato conforme sua vontade e ser servido em poucos minutos. Essa era a ideia dos empreendedores Eduardo Ourivio e Mario Chadyquando criaram, em 1999, o Spoleto. Hoje, os empresários comandam o grupo Trigo, que tem mais duas marcas e fatura 490 milhões de reais. Chady considera o cuidado com as contas da empresa um dos pontos primordiais para o sucesso do negócio. “Nós éramos jovens empreendedores com pouco planejamento e tivemos dificuldades financeiras inclusive. Isso deixou uma marca”, conta.
Fonte: Olhar Empreendedor
 
 
 
 

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