A relatora na comissão, deputada Luciana Santos, do PC do B de Pernambuco, destacou que o artesanato já representa 2,7% do PIB brasileiro. Para ela, a regulamentação - além de aumentar o volume de negócios no setor - ainda vai fortalecer a cultura brasileira. "E a regulamentação do artesão vai garantir políticas públicas mais arrojadas. Para garantir matéria-prima mais barata, para que a intermediação diminua e o artesão possa ter uma qualidade de vida bem melhor e, como consequência, a gente ter o artesanato como símbolo da identidade cultural brasileira garantido", diz.
Esmeralda Reis, que trabalha como artesã há 50 anos, conta que começou a fazer crochê aos 10 anos, contrariando tias e avós que bordavam e costuravam. Ela é favorável à proposta porque vai valorizar o trabalho que hoje em dia é admirado, mas não é bem remunerado. "Um reconhecimento de documento de saber que na minha carteira tem escrito ‘profissão artesã’, para mim é tudo! É o reconhecimento da profissão", completa.
A proposta que regulamenta a profissão de artesão ainda vai ser analisada pelas comissões de Trabalho e de Constituição e Justiça.
Agência Câmara de Notícias
Fonte: Pense Empregos
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