A aferição de perfis em redes sociais já virou hábito de setor de Recursos Humanos em grandes empresas. E há até casos de companhias que pedem para que os candidatos enviem os links de seus perfis nas redes sociais junto com o tradicional currículo. “Não se trata de invasão de privacidade, uma vez que qualquer um terá acesso somente ao que o próprio usuário torna público. É aí que está a importância de pensar antes de incluir algum comentário no Linkedin, Facebook, Twitter, Orkut ou até mesmo fotos no Instagram. As empresas avaliam a postura, gostos e comportamento geral dos candidatos. Isto pode, sim, influenciar tanto positiva quanto negativamente um processo de recrutamento”, avalia o especialista.
Mas as redes não podem ser encaradas como fonte de pontos negativos. Podem, sim, ser usadas para construir networking e demonstrar o domínio sobre determinados temas. “Há perfis que valorizam alguma característica do candidato, como a predileção por esportes ou atividades beneficentes. E isso conta na escolha do profissional pela empresa”, diz Rossi. “Mas casos, por exemplo, de falar mal dos antigos colegas de trabalho, do ex-chefe ou da empresa na web demonstram falta de ética, de respeito e de profissionalismo, mesmo que a pessoa tenha razão em sua reclamação. É importante lembrar que grande parte do que se faz na internet fica registrado tanto nas timelines quanto em sites de buscas. São os ‘rastros digitais’. Isto, com certeza, depõe contra ou a favor do candidato”, finaliza Rossi.
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