Koni se tornou a maior cadeia de temakis no Brasil.
De onde surgiu a ideia de criar o Koni Store e a percepção deste nicho no mercado?
A ideia inicial seria montar um restaurante, mas na época não tinha o capital inicial, que era de R$ 1.200.000,00 e precisava montar algum negócio que demandasse um valor menor de investimento e que fosse replicável. A escolha por comida japonesa foi porque sou viciado. O nicho: já existe comida rápida americana, italiana (Spoleto) e árabe, faltava a japonesa.
Por que o Baixo Leblon foi escolhido para a primeira loja?
Porque é um bairro formador de opinião e concentra o meu público alvo em diversos momentos de consumo.
Vocês trabalhavam em que área antes de abrir o Koni?
Eu trabalhava com automóveis e o Flavio era executivo em uma multinacional.
E por que decidiram abrir um negócio com a culinária japonesa? De onde veio essa expertise?
Tínhamos zero de expertise por isso buscamos o Nao Hara, que é um chef de culinária japonesa super conceituado. O escolhemos pela maneira dele de lidar com alimentação, ele além de craque é apaixonado pelo que faz, como nós!
Um mês do lançamento da primeira loja vocês tiveram um faturamento três vezes maior do que o esperado. A quê você atribuiria esse sucesso?
Atribuo a uma demanda reprimida, além do cuidado que tivemos com a marca e seu posicionamento: escolha de ponto, produto, programação visual.
Qual o perfil do público que consome Koni?
65% feminino Classe A e B.
Há uma preocupação em se desenvolver novos pratos? Existe uma pesquisa com os consumidores?
Sim. Nós fazemos sempre nas lojas pesquisa de satisfação e pela web também. Respeitamos o ciclo de vida do produto e é sempre necessário trazer novidades ao nosso público. Isso é da marca Koni, inovação.
Vocês já fizeram alguma mudança em função de resultado de pesquisa?
Sim. Quando fomos incluir pratos quentes colocamos salmão com teriaky, frango com gengibre, e não rolou. Com o feedback emplacamos o Yakisoba!
Comprovada a aceitação do público vocês utilizaram alguma estratégia para a marca não ser “copiada”? Qual?
A grande estratégia pode parecer simples, mas é a consistência no ponto de venda.
A que você atribui o sucesso do Koni enquanto outras marcas tentaram abrir lojas com o mesmo conceito e não tiveram o mesmo sucesso?
O cuidado que temos, o respeito pelo nosso cliente, a inovação, a busca pela melhora constante.
Em 2008 vocês se juntaram a holding Úmbria. Por quê? Você poderia fazer um comparativo do antes e depois desta união?
Nos juntamos pois enxergamos na Úmbria um case na gestão de food service, a forma como as demais marcas também são geridas é muito especial, muito focada. A busca por excelência é incessante. Depois da união ganhamos muito em gestão de rede, escala nas compras e estrutura corporativa. Além disso, nosso crescimento foi bem alavancado pela capacidade de investimento.
A Koni Store já está presente em quatro estados brasileiros: SP, Rio, MG e DF. Quais são os planos de expansão?
Nosso foco será Nordeste sempre com um olho em SP também. A expansão no Nordeste deve atingir três estados. Vamos abrir no final de julho a primeira unidade internacional, em Lisboa, Portugal.
Fonte: www.globalmbabrazil.com.br
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