Domingo assisti a palestra Why you will fail to have a great career (Por quê você irá falhar em conseguir uma grande carreira) que um amigo compartilhou no Facebook. Uma palestra que resume bem o sentimento de desculpa e pena que a maioria de nós, sobreviventes dessa sociedade, temos em favor de nós mesmos. Nunca estando no presente, criamos expectativas em relação ao futuro e sentimentos de culpa em relação ao passado, criando um ciclo interminável de pena das nossas vidas. Por quê isso acontece conosco? Como sair desta roda louca? É o que vamos falar a seguir a respeito de três decisões que você pode ter para parar de sentir pena de si próprio.
COMPREENDA QUE O FUTURO NÃO EXISTE E QUE O PASSADO NÃO PODE SER ALTERADO
Se o futuro não existe, porque pensamos tanto nele? Tudo o que pensamos a respeito do futuro é um belo chute, pois não sabemos o que a vida nos prepara para o próximo mês ou para o próximo ano. Perdemos muita energia planejando o futuro sem observar o presente, ao mesmo tempo em que projetamos neste futuro nossos desejos de consertar nosso passado, que também não existe. O passado já passou. Ter qualquer sentimento ou pensamento por qualquer um desses tempos verbais é loucura, é êxtase de drogados viciados em dor, uma vez que temos o presente, que não cala e não passa, e a todo momento nos dá dicas mostrando a maneira correta de agirmos de acordo com a nossa própria natureza.
COMPREENDA QUE O FUTURO NÃO EXISTE E QUE O PASSADO NÃO PODE SER ALTERADO
Se o futuro não existe, porque pensamos tanto nele? Tudo o que pensamos a respeito do futuro é um belo chute, pois não sabemos o que a vida nos prepara para o próximo mês ou para o próximo ano. Perdemos muita energia planejando o futuro sem observar o presente, ao mesmo tempo em que projetamos neste futuro nossos desejos de consertar nosso passado, que também não existe. O passado já passou. Ter qualquer sentimento ou pensamento por qualquer um desses tempos verbais é loucura, é êxtase de drogados viciados em dor, uma vez que temos o presente, que não cala e não passa, e a todo momento nos dá dicas mostrando a maneira correta de agirmos de acordo com a nossa própria natureza.
Como planejo o futuro? Perguntará o leitor atento. De forma bastante simples. Enxergo o que me alegraria fazer no presente e faço. Tendo prazer e realização, é isto que farei no próximo dia, e nos próximos, e nos próximos. Aumento o poder de alavancagem da minha ação no presente e espero, sem criar nenhuma expectativa, que se for de minha oportunidade, poder atuar da maneira como imagino daqui a uns anos mais à frente.
Como enxergo meus erros do passado? Simplesmente não os vejo e não penso sobre eles. Apenas aceito ter feito isto ou aquilo por ingenuidade e ignorância no passado e pronto. O que puder reparar, pedir desculpas, voltar atrás para conversar, converso. O resto, me perdôo, pois não tem jeito. Isto que vivemos é somente uma experiência sem chances de sucesso ou fracasso.
COMPREENDA QUE SOMOS INSIGNIFICANTES PARA O MUNDO
Somos um entre sete bilhões de seres humanos. Pensar que tenho algum significado para o mundo, é ignorância, é soberba. Não escrevo aqui para impactar a vida de ninguém, assim como imagino que Gandhi, Einstein, Thomas Edison, entre outros, também fizeram. Compreenda que eles apenas se exercitavam na atuação de seus próprios papéis. Assim como para mim é dada a oportunidade de ter mãos e escrever, para eles era dada a oportunidade de praticarem outras ações por causa de seus méritos e deméritos. Não somos grandes, nem somos pequenos. Somos mais velhos e mais novos. O que me separa de Gandhi é um pouco mais de vivência e de experiência, da mesma forma que um estagiário está separado do engenheiro.
Somos um entre sete bilhões de seres humanos. Pensar que tenho algum significado para o mundo, é ignorância, é soberba. Não escrevo aqui para impactar a vida de ninguém, assim como imagino que Gandhi, Einstein, Thomas Edison, entre outros, também fizeram. Compreenda que eles apenas se exercitavam na atuação de seus próprios papéis. Assim como para mim é dada a oportunidade de ter mãos e escrever, para eles era dada a oportunidade de praticarem outras ações por causa de seus méritos e deméritos. Não somos grandes, nem somos pequenos. Somos mais velhos e mais novos. O que me separa de Gandhi é um pouco mais de vivência e de experiência, da mesma forma que um estagiário está separado do engenheiro.
Como atuar então em um mundo onde somos insignificantes? Fazendo as tarefas que nos foram entregues pela vida. Se temos a vontade de escrever e temos mãos e cérebro, nada nos impede de escrever para exercitar estes três músculos. Se temos filhos e capacidade para trabalhar, nada nos impede de trabalharmos para sustentá-los e provê-los de conforto enquanto no nosso ninho estiverem. Somos insignificantes para o mundo, mas temos muito significado para nós mesmos. Apenas uma coisa nos impede de executarmos nossas tarefas: nós mesmos. Por vezes penso que a real razão da vida é retirar a preguiça dos ombros do ser humano. Ela é que acaba com a nossa capacidade de agir. Precisamos agir, mas entendendo que a única transformação que faremos no mundo, é aquela que faremos dentro de nós mesmos.
COMPREENDA QUE SÓ DAMOS AQUILO QUE TEMOS
Só damos aquilo que temos. Não podemos dar amor, se estamos carentes precisando de amor. Não podemos dar dinheiro, se estamos contando o troco para pagar a conta da luz. Não podemos dar trabalho, se não damos conta daquele que temos. Só damos aquilo que temos. Ser egoísta não é pensar em si, é pensar nos outros o tempo todo querendo algo para si. Já percebi que a maioria das vezes em que pensei nos outros, estava fazendo uma balança comercial de favores na minha mente. Pensava que ia dar algo para receber algo. Fosse afeto, fosse carinho, fosse amor. Fazia isto por não ter essas três coisas.
Só damos aquilo que temos. Não podemos dar amor, se estamos carentes precisando de amor. Não podemos dar dinheiro, se estamos contando o troco para pagar a conta da luz. Não podemos dar trabalho, se não damos conta daquele que temos. Só damos aquilo que temos. Ser egoísta não é pensar em si, é pensar nos outros o tempo todo querendo algo para si. Já percebi que a maioria das vezes em que pensei nos outros, estava fazendo uma balança comercial de favores na minha mente. Pensava que ia dar algo para receber algo. Fosse afeto, fosse carinho, fosse amor. Fazia isto por não ter essas três coisas.
Altruísmo é pensar em si para dar aos outros. É fechar seus ouvidos e olhos para o mundo e se voltar para dentro, compreendendo passo ante passo, as lamúrias e dores humanas para compreender o mundo que nos envolve. Concentrando-me em mim, pude perceber minhas falhas e pude enxergar meus cavalos tomando o destino dos meus desejos ao invés de obedecerem ao meu ser. Só percebendo isso, pude enxergar que o mesmo acontece com aqueles outros seres humanos que me cercam e que estão tão apavorados como eu em relação às suas vidas. Só concentrando-me em mim, em fazer as coisas por mim, hoje faço algo pelos outros sem esperar algo em troca. Faço porque é meu prazer fazer e porque tenho que servi-los. Sem mérito algum, o grande privilegiado por atuar, somos nós mesmos.
Pense em você, perceba que és insignificante e atue no presente para enfim libertar-se!
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando…Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira…Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo…Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse…Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena…Fernando Pessoa em Poemas Completos de Alberto Caeiro
Fonte: Insistimento
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