"Manitou, não me deixes julgar um homem, sem que eu tenha andando durante duas luas com suas sandálias”. (Prece de um índio Navajo)
O pré-julgamento é uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar-se a um fato fazendo um pré-julgamento pode ser danoso, e muita das vezes traz conseqüências e “seqüelas” irreversíveis.
Neste mesmo sentido, pré-julgar muitas vezes pode ser fatal, pois ao tomar conhecimento desse fato, o envolvido poderá romper definitivamente os laços de afeto, tanto no que tange à sua vida pessoal quanto profissional, acarretando danos muitas vezes irreparáveis.
O tema, entretanto, traz à tona a importância de se lembrar que todo e qualquer pré-julgamento, como o próprio nome diz, é prévio, ou seja, realizado anterior à constatação da apuração da verdade dos fatos. Desta forma, trata-se de pura especulação, não passando de meras deduções apressadas, o que poderá conter inúmeras falhas, devido ao não conhecimento real do fato vivenciado, distanciando bastante da verdade.
Vale a pena ressaltar que em muitas vezes os obstáculos, bem como todas as confusões existenciais quanto ao pré-julgamento, existem somente na cabeça do pré-julgador, não passando de “tempestades em copos de água”, o que permite ao pré-julgador somente sofrer de forma antecipada e tomar decisões “erradas”.
Desta feita, é incontestável que a pessoa que está sendo pré-julgada, quando ciente do pré-julgamento, deve ter sabedoria e muito equilíbrio emocional para fazer uma reflexão sobre o acontecimento e pessoas envolvidas. Deve verificar com calma tal fato, tendo controle emocional sobre o que pensa e o que verbaliza, evitando assim de fazer novos pré-julgamentos. Igualmente, deve pontuar qual o valor que o pré-julgador tem para você, assim como para a sua empresa, tendo a sabedoria e a grandeza de relevar tal fato, tendo em vista os benefícios advindos deste colaborador em determinado tempo anterior a tal fato.
Enfim, a melhor forma de não fazer o pré-julgamento é manter sempre um comportamento transparente, que somados com a humildade, empatia, respeito pelo próximo, ter sempre com as demais pessoas ao seu redor um diálogo aberto e franco; desta maneira, todos os fatos se esclarecem, tudo se resolve, pois se reconhecem os possíveis erros e acertos, retornando então a um clima harmonioso, o que evita futuros desgastes, contribuindo tais atitudes para a melhora da produtividade.
É crucial perceber que apontar o dedo ao próximo é fácil demais; difícil é se colocar no lugar do outro, tentando saber as razões e motivos que o levaram a exercer tais ações. Assim, antes de fazer um pré-julgamento e /ou condenar alguém, é preciso pensar e repensar muito, além de manter um diálogo transparente com o envolvido.
É fato inquestionável que o pré-julgamento, além de não beneficiar nenhuma das partes envolvidas – acusado e acusador – é sempre danoso, e na maioria das vezes injusto, devido ao fato de ainda não se ter o conhecimento à luz da verdade dos fatos e baseando somente em deduções e julgamentos prévios.
Impressiona-me, todavia, o fato das pessoas ignorarem o fato de que quem está com os pés sobre a terra a tudo sujeito está. Todo profissional deve enxergar que, se hoje você pré-julga alguém na empresa, amanhã esta pessoa poderá ser seu superior em outra empresa e vice-versa; assim, a vida muitas voltas dá. Desta forma, toda cautela é pouca. Desta forma procedendo, devemos monitorar nossos comportamentos, atitudes e principalmente nossa fala, para evitar futuros transtornos em nossa vida pessoal e profissional.
É um erro crasso pensar que estaremos no “pódio” para sempre. Pior ainda é ter a ilusão de imaginar que, só por estar no “pódio”, temos o direito de pré-julgar alguém. Ledo engano.
Diante do que foi apresentado, é de fundamental importância conscientizar-se e pensar sempre que o mercado necessita e valoriza as pessoas com características genuínas, como transparência, ética, sinceridade. São igualmente bem-vindas as pessoas que saibam colaborar, compartilhar, trabalhar e se relacionar em equipe, pessoas que se doem de verdade, que trabalhem em prol da empresa de fato, não perdendo tempo com atos mesquinhos. Uma demissão impensada baseada apenas em julgamentos prévios, é ato tão danoso quanto o próprio pré-julgamento. Tais atitudes servem para denegrir a imagem da empresa, o que a comprometerá perante o mercado; assim, quem almeja solidez no mercado deve ficar atento às suas atitudes e comportamentos, pois, são estes dois pilares que o sustentarão e/ou o demitirão e até mesmo o excluirão do mercado.
Somados a isso, é pertinente salientar que emitir pré-julgamentos é fácil demais, difícil é nos posicionarmos no lugar do is. outro. Assim sendo, temos que conscientizar-nos de que não podemos fazer pré-julgamentos sem antes apurar a veracidade dos fatos, caso contrário, poderemos cometer o risco de sermos bastante injustos e fatalmente os responsáveis por conseqüências irreversíveis.
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
O pré-julgamento é uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar-se a um fato fazendo um pré-julgamento pode ser danoso, e muita das vezes traz conseqüências e “seqüelas” irreversíveis.
Neste mesmo sentido, pré-julgar muitas vezes pode ser fatal, pois ao tomar conhecimento desse fato, o envolvido poderá romper definitivamente os laços de afeto, tanto no que tange à sua vida pessoal quanto profissional, acarretando danos muitas vezes irreparáveis.
O tema, entretanto, traz à tona a importância de se lembrar que todo e qualquer pré-julgamento, como o próprio nome diz, é prévio, ou seja, realizado anterior à constatação da apuração da verdade dos fatos. Desta forma, trata-se de pura especulação, não passando de meras deduções apressadas, o que poderá conter inúmeras falhas, devido ao não conhecimento real do fato vivenciado, distanciando bastante da verdade.
Vale a pena ressaltar que em muitas vezes os obstáculos, bem como todas as confusões existenciais quanto ao pré-julgamento, existem somente na cabeça do pré-julgador, não passando de “tempestades em copos de água”, o que permite ao pré-julgador somente sofrer de forma antecipada e tomar decisões “erradas”.
Desta feita, é incontestável que a pessoa que está sendo pré-julgada, quando ciente do pré-julgamento, deve ter sabedoria e muito equilíbrio emocional para fazer uma reflexão sobre o acontecimento e pessoas envolvidas. Deve verificar com calma tal fato, tendo controle emocional sobre o que pensa e o que verbaliza, evitando assim de fazer novos pré-julgamentos. Igualmente, deve pontuar qual o valor que o pré-julgador tem para você, assim como para a sua empresa, tendo a sabedoria e a grandeza de relevar tal fato, tendo em vista os benefícios advindos deste colaborador em determinado tempo anterior a tal fato.
Enfim, a melhor forma de não fazer o pré-julgamento é manter sempre um comportamento transparente, que somados com a humildade, empatia, respeito pelo próximo, ter sempre com as demais pessoas ao seu redor um diálogo aberto e franco; desta maneira, todos os fatos se esclarecem, tudo se resolve, pois se reconhecem os possíveis erros e acertos, retornando então a um clima harmonioso, o que evita futuros desgastes, contribuindo tais atitudes para a melhora da produtividade.
É crucial perceber que apontar o dedo ao próximo é fácil demais; difícil é se colocar no lugar do outro, tentando saber as razões e motivos que o levaram a exercer tais ações. Assim, antes de fazer um pré-julgamento e /ou condenar alguém, é preciso pensar e repensar muito, além de manter um diálogo transparente com o envolvido.
É fato inquestionável que o pré-julgamento, além de não beneficiar nenhuma das partes envolvidas – acusado e acusador – é sempre danoso, e na maioria das vezes injusto, devido ao fato de ainda não se ter o conhecimento à luz da verdade dos fatos e baseando somente em deduções e julgamentos prévios.
Impressiona-me, todavia, o fato das pessoas ignorarem o fato de que quem está com os pés sobre a terra a tudo sujeito está. Todo profissional deve enxergar que, se hoje você pré-julga alguém na empresa, amanhã esta pessoa poderá ser seu superior em outra empresa e vice-versa; assim, a vida muitas voltas dá. Desta forma, toda cautela é pouca. Desta forma procedendo, devemos monitorar nossos comportamentos, atitudes e principalmente nossa fala, para evitar futuros transtornos em nossa vida pessoal e profissional.
É um erro crasso pensar que estaremos no “pódio” para sempre. Pior ainda é ter a ilusão de imaginar que, só por estar no “pódio”, temos o direito de pré-julgar alguém. Ledo engano.
Diante do que foi apresentado, é de fundamental importância conscientizar-se e pensar sempre que o mercado necessita e valoriza as pessoas com características genuínas, como transparência, ética, sinceridade. São igualmente bem-vindas as pessoas que saibam colaborar, compartilhar, trabalhar e se relacionar em equipe, pessoas que se doem de verdade, que trabalhem em prol da empresa de fato, não perdendo tempo com atos mesquinhos. Uma demissão impensada baseada apenas em julgamentos prévios, é ato tão danoso quanto o próprio pré-julgamento. Tais atitudes servem para denegrir a imagem da empresa, o que a comprometerá perante o mercado; assim, quem almeja solidez no mercado deve ficar atento às suas atitudes e comportamentos, pois, são estes dois pilares que o sustentarão e/ou o demitirão e até mesmo o excluirão do mercado.
Somados a isso, é pertinente salientar que emitir pré-julgamentos é fácil demais, difícil é nos posicionarmos no lugar do is. outro. Assim sendo, temos que conscientizar-nos de que não podemos fazer pré-julgamentos sem antes apurar a veracidade dos fatos, caso contrário, poderemos cometer o risco de sermos bastante injustos e fatalmente os responsáveis por conseqüências irreversíveis.
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
Fonte: Site do Empreendedor
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